Prefeito em exercício Luciano Siqueira participou do ato cívico na Praça das Cinco Pontas, local do arcabuzamento do líder revolucionário. A programação das homenagens segue no Museu da Cidade do Recife com a exposição de peças históricas restauradas pelo IAHGP até o dia 6 de março.
Um dia para reverenciar o espírito revolucionário pernambucano e a luta por uma sociedade mais justa e livre, o 13 de janeiro marca a execução de Joaquim do Amor Divino Rabelo, o Frei Caneca, religioso e líder revolucionário pernambucano. O prefeito em exercício do Recife, Luciano Siqueira, participou, na manhã deste sábado (13), das homenagens pela passagem dos 193 anos do fato histórico, na Praça das Cinco Pontas, local da arcabuzamento - execução por arma de fogo – de Frei Caneca.
“Frei Caneca é uma figura de destaque na formação da nacionalidade brasileira. Na Confederação do Equador, o projeto de Constituição, que é de autoria dele, é uma peça avançadíssima até nos dias de hoje e mostra o caráter precursor de Frei Caneca numa visão de nação que nós ainda tentamos construir. E a Prefeitura do Recife anualmente presta essa homenagem, com a intenção de assinalar esse exemplo de herói do povo brasileiro, para que possamos inspirar os atuais lutadores do povo no ideal de um Brasil socialmente justo, democrático e verdadeiramente soberano”, afirmou Luciano Siqueira.
O ato cívico aconteceu na Praça das Cinco Pontas, em frente ao Forte das Cinco Pontas, local da execução de Frei Caneca, em 1825, e incluiu hasteamento de bandeiras, leitura do pregão e da sentença proferida na época, a condução de uma coroa de flores até o busto do mártir instalado no local e o toque dos sinos da Matriz de São José. Participaram, além do prefeito em exercício, a diretora do Museu da Cidade do Recife, Maria de Betânia Corrêa, a Grande Loja Maçônica de Pernambuco, o Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano e duas descendentes de Frei Caneca: Marlene Caneca Sobreira e Lúcia Caneca Sobreira.
Frei Caneca esteve envolvido na Revolução Pernambucana de 1817 e na Confederação do Equador, em 1824, quando foi preso e condenado à morte pelo governo central. No momento de sua execução, que deveria ser por enforcamento, três carrascos se recusaram a cumprir a sentença e foi ordenada a execução a tiros. A programação das homenagens segue com a exposição de peças históricas restauradas pelo IAHGP e a palestra “Frei Caneca, Líder e Mártir da Confederação do Equador” realizada pelo historiador e presidente da entidade, George Cabral, no auditório do museu.
Os objetos restaurados, que estarão em exposição no museu até o dia 6 de março, são peças contemporâneas à Revolução Pernambucana de 1817 ou relacionadas ao movimento. A restauração, realizada com o apoio do Governo do Estado, fez parte das ações envolvendo o bicentenário do movimento, considerado o primeiro grande levante político do Brasil.
Os objetos restaurados, que estarão em exposição no museu até o dia 6 de março, são peças contemporâneas à Revolução Pernambucana de 1817 ou relacionadas ao movimento. A restauração, realizada com o apoio do Governo do Estado, fez parte das ações envolvendo o bicentenário do movimento, considerado o primeiro grande levante político do Brasil.
Entre as peças que fazem parte da exposição, estão o retrato de Frei Caneca, Domingos José Martins e José Luís de Mendonça. Os dois primeiros integraram o Governo Provisório da República de Pernambuco. Também foram restauradas duas raras gravuras em papel representando o casal D. Pedro I e D. Leopoldina, produzidas por ocasião do seu casamento (cujas festividades no Rio de Janeiro foram adiadas por conta da Revolução Pernambucana). Os dois se tornariam, em 1822, os primeiros monarcas do Império do Brasil.
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