Se não tiver mudado de opinião, o procurador geral da República, Rodrigo Janot, ficou de apresentar denúncia ao STF nesta quinta-feira (20) contra o presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o senador Fernando Collor (PTB-AL).
Ambos são acusados de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. Se a denúncia for aceita pelo ministro Teori Zavascki, ambos serão considerados “réus”.
O deputado e o senador são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro. Cunha foi citado pelo lobista Júlio Camargo, em delação premiada, como beneficiário de uma propina no valor de US$ 5 milhões referente a um contrato com a Petrobras para o aluguel de sondas.
Mesmo assim, disse que não pretende se afastar do cargo e que está “absolutamente tranquilo” sobre essas acusações.
Quanto a Collor, é suspeito de ter recebido cerca de R$ 26 milhões em propinas, entre 2010 e 2014, da BR- Distribuidora (subsidiária da estatal).
Às turras com Rodrigo Janot, o alagoano apresentou nesta quarta-feira (19) um voto em separado, na Comissão de Constituição e Justiça, contra a recondução dele ao cargo.
Foi um contraponto ao parecer do relator, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), para quem o procurador-geral cumpre todos os requisitos para ser reconduzido ao cargo.
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