O PSDB, maior partido de oposição do país, deverá “abraçar” como posição oficial da legenda a tese da renúncia de Dilma Rousseff que foi defendida na última segunda-feira (17) pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o deputado federal Jarbas Vasconcelos(PMDB-PE)
Até o final da semana passada, o partido estava dividido em relação a esta matéria. Uns defendiam “novas eleições” (senador Cássio Cunha Lima), outros o “sangramento” de Dilma até 2018 (senador Aloysio Nunes), um terceiro grupo o “impeachment” e um quarto o processo por crime de responsabilidade, caso o TCU rejeite as contas dela do ano de 2014.
Em texto divulgado em seu facebook, FHC afirma que a renúncia seria um “gesto de grandeza” da presidente. Em seguida, ele se reuniu em São Paulo com o senador Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin para tentar unificar a linguagem de ambos em relação ao “pós Dilma”.
Há duas semanas, aliados de Aécio Neves defenderam a renúncia de Dilma e do vice-presidente Michel Temer e a realização de nova eleição, mas o governador Alckmin sinalizou que não defendia uma coisa nem outra.
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