A exoneração de Carolina de Oliveira Pereira Pimentel do cargo de secretária de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social foi publicada no Diário Oficial de Minas Gerais desta terça-feira (17). A secretária-adjunta, Rosilene Cristina Rocha, foi designada para responder pelo expediente da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social.
Nesta segunda-feira (16), a Justiça manteve a suspenção da nomeação da primeira-dama de Minas Gerais, Carolinaa Pimentel, para o cargo de secretária de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social. A nova decisão, tomada após a Advocacia-Geral do Estado (AGE) apresentar recurso, é da desembargadora Hilda Teixeira da Costa, da 2ª Câmara Civel.
Em nota, o Executivo estadual disse que, apesar de caber recurso da decisão, a primeira-dama optou por retomar sua dedicação exclusiva ao Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas). "A decisão foi tomada para impedir que falsas polêmicas geradas pela oposição interfiram na continuidade e no avanço dos importantes projetos já em curso na Secretariade de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese)".
A primeira-dama e o marido, o governador Fernando Pimentel (PT), são alvos da Operação Acrônimo, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro e irregularidades em campanhas eleitorais. A Polícia Federal (PF) investiga se a jornalista manteve uma empresa de fachada no Distrito Federal, usada pela organização do empresário Benedito de Oliveira.
Carolina foi nomeada secretária no dia 28 de abril pelo marido e substituiu André Quintão (PT). No dia, o governo divulgou nota dizendo que Carolina iria permanecer na presidência do Servas e não seria remunerada pela nova função. Ainda segundo o governo, a mudança na secretaria já estava planejada e ocorreu como parte da segunda fase de reorganização administrativa do estado.
Em primeira instância, o suspensão da nomeação da primeira-dama foi decida pelo juiz Michel Curi e Silva, da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, em uma ação protocolada pelos deputados Felipe Attiê (PTB), Bonifácio Mourão (PSDB), Luiz Humberto Carneiro (PSDB) e Tito Torres (PSDB). Os parlamentares fazem oposição a Pimentel e alegam que governador nomeou a mulher para protegê-la nas investigações da Operação Acrônimo.
O juiz disse que sua decisão foi baseada no "fato de tratar-se da mais próxima e íntima parente do Senhor Governador (sua esposa), somado aos fatos de que ela se encontra na situação de “alvo” em conhecida investigação da Polícia Federal e de que as diversas ações populares asseveraram que o intuito da nomeação foi o de tentar beneficiar a própria esposa, valendo-se de um mandato popular".
Operação Acrônimo
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) quebrou o sigilo do processo da Operação Acrônimo que envolve o governador de Minas Gerais. Ele foi denunciado no dia 6 de maio pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em razão de fatos apurados na Acrônimo.
A operação teve início em outubro de 2014, quando a corporação apreendeu R$ 116 mil com três pessoas em uma aeronave particular no aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. Na ocasião, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar suposta lavagem de dinheiro.
Em primeira instância, o suspensão da nomeação da primeira-dama foi decida pelo juiz Michel Curi e Silva, da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, em uma ação protocolada pelos deputados Felipe Attiê (PTB), Bonifácio Mourão (PSDB), Luiz Humberto Carneiro (PSDB) e Tito Torres (PSDB). Os parlamentares fazem oposição a Pimentel e alegam que governador nomeou a mulher para protegê-la nas investigações da Operação Acrônimo.
O juiz disse que sua decisão foi baseada no "fato de tratar-se da mais próxima e íntima parente do Senhor Governador (sua esposa), somado aos fatos de que ela se encontra na situação de “alvo” em conhecida investigação da Polícia Federal e de que as diversas ações populares asseveraram que o intuito da nomeação foi o de tentar beneficiar a própria esposa, valendo-se de um mandato popular".
Operação Acrônimo
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) quebrou o sigilo do processo da Operação Acrônimo que envolve o governador de Minas Gerais. Ele foi denunciado no dia 6 de maio pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em razão de fatos apurados na Acrônimo.
A operação teve início em outubro de 2014, quando a corporação apreendeu R$ 116 mil com três pessoas em uma aeronave particular no aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. Na ocasião, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar suposta lavagem de dinheiro.
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