O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o presidente em exercício Michel Temer convidará "formalmente" nesta quinta-feira (19) o ex-ministro Pedro Parente para a presidência da Petrobras.
Parente chefiou a Casa Civil no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e, segundo Padilha, estava nos Estados Unidos e se reunirá nesta tarde com Temer.
Segundo o colunista do G1 e da GloboNews, Gerson Camarotti, a expectativa é que haja definição sobre o anúncio de Parente na estatal ainda nesta quinta.
Atualmente, a Petrobras é presidida por Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil, que assumiu o cargo no ano passado, no lugar de Maria das Graças Foster, que deixou o cargo em meio ao escândalo de corrupção investigada pela operação Lava Jato. O caso vem desgastando a imagem da estatal desde desde 2014.
STF
Em março deste ano, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal aceitou recurso da Procuradoria-Geral da República e autorizou a retomada de duas ações de reparação de danos por improbidade administrativa contra ex-ministros de Fernando Henrique Cardoso, entre eles Pedro Parente e o atual ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB).
Nomeações no governo
Desde o fim da semana passada, após Temer assumir como presidente em exercício e nomear seus ministros, o Executivo passou a buscar nomes para integrar o chamado "segundo escalão" do governo.
Nomeações no governo
Desde o fim da semana passada, após Temer assumir como presidente em exercício e nomear seus ministros, o Executivo passou a buscar nomes para integrar o chamado "segundo escalão" do governo.
Nos últimos dias, por exemplo, o Planalto anunciou a economista Maria Silvia Bastoscomo nova presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), subordinado ao Ministério do Planejamento, e a professora Flavia Piovesanna Secretaria de Direitos Humanos, vinculada ao Ministério da Justiça e Cidadania.
Além delas, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, indicou o economista-chefe do banco Itaú,Ilan Golfajn, para a presidência do Banco Central, e o ministro da Educação, Mendonça Filho, nomeou como secretário de Cultura da pasta o ex-secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro Marcelo Calero.
Em meio a essas nomeações, o ex-assessor especial do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Carlos Henrique Sobral assumiu a chefia de gabinete do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e o ex-advogado de Cunha Gustavo do Vale Rocha foi nomeado subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil.
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