G1 Rio de Janeiro
O Palácio da Cultura Gustavo Capanema, no Centro do Rio, foi ocupado nesta segunda-feira (16) por diversos coletivos culturais. A iniciativa foi motivada pela extinção do Ministério da Cultura (MinC) anunciada pelo presidente em exercício, Michel Temer. Diversas frentes prestaram apoio ao movimento, que também promoveu um "abraço ao prédio".
Maia Lemos, funcionária há 10 anos da Fundação Nacional das Artes (Funarte) – órgão público federal de fomento à cultura que funciona do Palácio Capanema, que já foi sede do MinC –, participou da ocupação e contou ao G1 que considera a extinção do MinC um retrocesso de 30 anos:
"Estamos todos no mesmo lado. Essa supressão do ministério é uma arbitrariedade, é uma atitude retrógrada. Todas as pessoas da cultura estão do mesmo lado, a favor de uma revisão desta medida. A criação de uma secretaria da cultura [substituindo o Ministério da Cultura] é uma desvalorização. O MinC foi criado há 30 anos, então temos um retrocesso de 30 anos nas políticas públicas da cultura".
A ocupação recebeu apoio de movimentos estudantis, coletivos sociais, apoio parlamentar, jurídico entre outros. O movimento também se mostrou contra o governo do presidente em exercício, Michel Temer, e ao impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff.
O deputado estadual Marcelo Freixo (Psol) estava presente durante o ato é apoiou a iniciativa. "É legítimo que esse movimento ocupe e exija um Ministério da Cultura para que a gente possa ter mais expressão cultural", disse o deputado.
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