Na reta final do processo de impeachment, dois lados se concentram em senadores que podem mudar voto
El País - Afonso Benites
Enquanto a Comissão do Impeachment do Senado encerra sua fase de instrução com a presidenta afastada Dilma Rousseff (PT) dizendo ser injustiçada, os aliados da petista e do presidente interino Michel Temer (PMDB) articulam nos bastidores pelos votos de 17 senadores que sinalizaram que poderiam mudar de lado no julgamento do impeachment. Rousseff mira especificamente em nove parlamentares, Temer, em quatro, e ambos disputam o voto de outros quatro.
Para se configurar o impeachment são necessários ao menos 54 votos dos 81 senadores. Quando o Senado admitiu a abertura do processo e Rousseff foi automaticamente afastada, 55 entenderam que ela deveria ser alvo de uma investigação jurídico-política e 22 foram contrários. Isso não significa, no entanto, que esses congressistas já admitiam de antemão que ela cometera os crimes de responsabilidade dos quais é acusada.
No próximo dia 2 de agosto, a Comissão votará o relatório do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), que será pelo impedimento da petista. A expectativa é que, na segunda quinzena de agosto, o plenário aprecie a questão em definitivo. Até lá, porém, muitas negociações deverão ser feitas. As diferenças, são o que cada um dos principais interessados tem a oferecer.
QUEM SÃO OS SENADORES POR QUEM DILMA E TEMER BRIGAM
Assediados por Dilma
Acir Gurgacz
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PDT
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RO
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Antônio Carlos Valadares
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PSB
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SE
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Dário Berger
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PMDB
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SC
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Ivo Cassol
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PP
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RO
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Omar Aziz
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PSD
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AM
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Raimundo Lira
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PMDB
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PB
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Reguffe
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S/partido
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DF
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Roberto Rocha
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PSB
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MA
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Sérgio Petecão
|
PSD
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AC
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Assediados por Temer
Armando Monteiro
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PTB
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PE
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João Alberto Souza
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PMDB
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MA
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Otto Alencar
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PSD
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BA
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Roberto Muniz
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PP
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BA
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Assediados por ambos
Eduardo Braga
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PMDB
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AM
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Jader Barbalho
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PMDB
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PA
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Cristovam Buarque
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PPS
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DF
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Wellington Fagundes
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PR
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MT
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