Profeta das montanhas da Jaqueira e da Freguesia dos Aflitos, o bicho-grilo Adalbertovsky confessa a respeito do Impichi da jararaca vermelha: “Meu coração de estudante está feliz. Nossa geração veio à luz sob o signo das utopias socialistas na década de 1960. Nossos corações amavam os Beatles, amavam um pouquinho os Rolling Stones, amavam e amam a democracia. Meus ídolos e minhas musas são cultivadas no santuário das minhas devoções, são criaturas abençoadas por Zeus e bonitas por natureza.
Em 1964, nossos corações juvenis ficaram amargurados quando o presidente Jango, os governadores Miguel Arraes e Leonel Brizola foram cassados e deportados pela força das armas. Tanques de guerra nas ruas, Congresso Nacional mutilado e amordaçado, prisões. Houve um golpe de Estado com ruptura da Constituição e atos institucionais. Mas, o mundo gira e a Lusitana roda, dizia o poeta.
“Há 13 anos e meio, o Brazil se deixou arrebatar por um demagogo despreparado e farsante. O governo não poderia continuar nas mãos dessa camarilha corrupta e incompetente. O presidente Michel Temer recebeu uma herança nefasta para administrar e equacionar”, afirma o profeta Adalbertovsky ao sintetizar os ritos democráticos desde a anistia em 1979, na crônica “Meu coração de estudante está feliz”, postada na sua integra no menu Opinião. Meta os peitos!
Por Magno Martins
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