Campanha eleitoral está sendo utilizada por alguns candidatos para desinformar a população
A disputa eleitoral pelo Governo de Pernambuco e as duas vagas no Senado começa a descambar para a demagogia e a desinformação. Campanha é algo saudável nas democracias porque dão oportunidade aos eleitores de escolher livremente os seus governantes e os seus representantes no parlamento. Essa conquista custou muito caro aos brasileiros, que após o golpe militar de 64 só puderam eleger os seus governadores em 1982, os prefeitos de capitais em 1985 e o presidente da República em 1989. Então, por que não zelar por essas conquistas, utilizando a disputa democrática para dizer a verdade à população? A campanha de Paulo Câmara, por exemplo, acusa o candidato Armando Monteiro de ser favorável ao “trabalho escravo” por ele ter votado a favor da reforma trabalhista, algo reivindicado há muitos anos pelos empresários progressistas para atualizar a CLT que uma lei da década de 30. Evidente que é uma acusação mentirosa, sendo que os marqueteiros que puseram isto no ar esquecem que o deputado Jarbas Vasconcelos, candidato a senador na chapa de Câmara, votou do mesmíssimo jeito. Por outro lado, temos o senador Humberto Costa desinformando a população sobre a reforma previdenciária dizendo que ela porá fim às aposentadorias e pensões. Além de mentirosa a informação, é também impatriótica porque todos os candidatos a presidente sabem, inclusive Fernando Haddad, do mesmo partido de Humberto, que essa reforma tem que ser feita sob pena de o Brasil quebrar como ocorreu com Minas, Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. Por último, temos o candidato a senador Bruno Araújo dizendo na televisão que se for eleito vai retirar os impostos que incidem sobre os medicamentos. É querer fazer o eleitor de idiota, a menos que estivesse disputando a Presidência da República.
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