Tendo à frente o prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT), lideranças políticas ligadas à vereadora do Recife Marília Arraes (PT) declararam apoio à candidatura do senador Armando Monteiro (PTB) ao governo do Estado pela coligação Pernambuco Vai Mudar.
O auditório de um hotel na Zona Sul do Recife ficou lotado de prefeitos, vereadores, ex-prefeitos, ex-vereadores e simpatizantes do grupo de Duque, todos com o propósito de apoiar a candidatura de Armando. “Primeiramente, fora Paulo. Votamos em Armando em 2014 e repetiremos o voto em 2018. Aprendi a boa política, acima dos acordos feitos pelas cúpulas partidárias. Armando desceu a rampa do Palácio do Planalto com a presidente Dilma. Os mesmos que chamaram o nosso presidente Lula de chefe de quadrilha e que clamaram pela sua prisão agora gritam ‘Lula livre’”, destacou Duque.
“Votamos em quem esteve sempre ao lado de Lula e Dilma e foi contrário ao impeachment. Não estou mudando a história. O PSB é que quer essa cortina de fumaça para fugir das discussões sobre os problemas de Pernambuco”, enfatizou o prefeito.
Armando agradeceu ao gesto de Duque e das lideranças e se comprometeu a não decepcionar os pernambucanos caso seja eleito. “Se eu já confiava muito na nossa vitória, hoje eu tenho certeza de que Pernambuco vai mudar. As eleições não podem ser um concurso de espertezas, que sejam definidas por um jogo rasteiro e oportunista. O Pernambuco que se inspira em movimentos libertários e redentores vai estar sintonizado com este palanque, por uma causa: para dizer que Pernambuco não tem dono”, disse Armando. “Luciano esteve ao lado de Marília quando ela era apenas uma promessa. Isso demonstra que a política não pode ser um jogo sujo, dos cínicos e dos oportunistas”, acrescentou.
“Pernambuco sempre foi capaz de construir novos caminhos. Pernambuco não aceita a incompetência e um sentido oportunista de gente que quer ganhar alijando adversários”, afirmou Armando, anunciando uma “homenagem a uma mulher guerreira”: a vereadora Marília Arraes, que teve sua pré-candidatura ao governo do Estado rifada pelo PSB. “Marília cumpriu um papel extraordinário e a quem eu devo, desde 2014, a honra de ter recebido o apoio. Se hoje ela não pode estar aqui, se foi violentamente excluída da disputa, ela disse algo que nós devemos ouvir: ‘Só tenho uma certeza, eu só não voto em Paulo’”.
Por Magno Martins
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