O deputado federal e ex-ministro da Educação Mendonça Filho (DEM) enfatizou nesta segunda-feira (10), em sabatina no Resenha Política, o questionamento à aliança entre Jarbas Vasconcelos (MDB) e Humberto Costa (PT), seus aliados na disputa ao Senado. “Seria uma omissão da minha parte deixar de colocar esse debate, que está no seio da sociedade”, afirmou.
Vice-governador de Jarbas até 2006 que assumiu o governo quando o emedebista deixou o cargo para disputar o Senado, Mendonça Filho é aliado e amigo pessoal do também parlamentar, mas protagonizou com ele uma disputa no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). A Justiça Eleitoral foi acionada por Jarbas por causa de um vídeo em que é criticado por estar na mesma chapa que o petista.
“Não é uma manifestação de ordem pessoal, é de ordem política”, afirmou.
“É estranho ter um homem público que ao longo da vida criticou o PT, cobrou posicionamento do PT, foi a favor do impeachment da ex-presidente Dilma (Rousseff), disse que desejava prisão do ex-presidente Lula. E vira numa posição de 180 graus, numa posição diversa, oposta”, disse ainda Mendonça Filho no Resenha Política. “Tinha oposição radical e hoje estão no mesmo palanque, segurando a mesma bandeira, do PT”.
Para Mendonça Filho, Jarbas pode ter mudado de opinião, mas deveria se explicar.
Apoio de prefeitos do PT ao palanque de Mendonça
Questionado sobre o apoio dos prefeitos petistas Luciano Duque (Serra Talhada) e Sandra Magalhães (Calumbi), Mendonça Filho afirmou que o histórico de Armando Monteiro (PTB), candidato ao governo na sua chapa, justifica isso. “Armando foi foi candidato em 2014 com apoio do PT”, alegou. “Esses petistas se sentem excluídos do processo eleitoral. Ficaram entre escolher o governador Paulo Câmara, que ajudou a liquidar candidatura de Marília (Arraes), que expressava o sentimento dos petistas, e Armando, que esteve com o PT”.
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