A
presidente Dilma Rousseff (PT) pretende evitar o confronto direto com
Marina Silva (PSB) nesta terça-feira (26), durante o primeiro debate dos
presidenciáveis na TV, promovido pela Rede Bandeirantes. O
comitê da campanha, deve adotar uma linha mais defensiva que ofensiva e
deixar que o tucano Aécio Neves polarize com a candidata do PSB.
Apesar
de internamente avaliarem que Marina já é a segunda colocada nas
pesquisas, petistas defendem que a candidata adie ao máximo o
enfrentamento com a ex-senadora.
"Será
inevitável, mas não será agora", diz um integrante do governo. Nesta
terça, está prevista a divulgação de uma nova pesquisa do Ibope.
A
ideia é que a petista se posicione como gestora, que tem a vantagem de
dominar os assuntos do governo. A única possibilidade de duelo, dizem
petistas, é se Marina tomar a iniciativa e for para o ataque contra
Dilma.
Mas
os próprios auxiliares da petista avaliam que a tática ofensiva não
combina com o perfil de Marina, por isso consideram remota a chance
disso ocorrer nesta terça.
Já
Aécio tentará pressionar as duas adversárias para não parecer "fora do
jogo" a 40 dias do primeiro turno e num momento em que o próprio partido
avalia que e ele aparecerá em terceiro lugar nas próximas pesquisas
eleitorais.
A
estratégia do mineiro é buscar enfatizar sua trajetória: se apresentar
ao eleitor –ele é o candidato mais desconhecido entre os três principais
postulantes –e, ao mesmo tempo, parecer mais preparado para o posto do
que a adversária do PSB.
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