No Recife, manifestantes pedem “Bolsonaro presidente do Brasil”

POR CÁSSIO OLIVEIRA EM NOTÍCIAS

Foto: Tato Rocha / JC Imagem

Durante manifestação na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, organizada pelo movimento Direita Pernambuco, em homenagem ao deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), um grupo de manifestantes pede que o carioca seja o presidente do Brasil. “Um, dois, três, quatro, cinco, mil, eu quero Bolsonaro presidente do Brasil”, gritam os manifestantes.

Um dia antes do evento, intitulado “Manifesto em Apoio ao Capitão Bolsonaro” o próprio deputado divulgou vídeo agradecendo ao grupo pela homenagem. Em outras cidades do País a manifestação também foi realizada. No Rio de Janeiro, o encontro aconteceu na Av. Lúcio Costa, Barra da Tijuca.

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Foto: Tato Rocha / JC Imagem

Na descrição do ato, os organizadores chamaram o deputado de “nossa real representatividade na política atual”. Inicialmente marcado para sair do Praça do Derby, no centro do Recife, até o Segundo Jardim em Boa Viagem, o local de encontro foi alterado por conta do acampamento de movimentos populares pró-governo montado na mesma praça. A concentração aconteceu em frente à Padaria Boa Viagem.

POLÊMICA

O Conselho da OAB-PE aprovou, por unanimidade, moção de apoio ao pedido de cassação do mandato de Jair Bolsonaro em votação, na última segunda-feira (25), durante reunião do pleno da seccional. O pedido é da OAB/RJ, que denuncia o deputado por quebra de decoro parlamentar e apologia à tortura.

O requerimento da Ordem do Rio de Janeiro foi entregue à Câmara dos Deputados e  um ofício à Procuradoria-Geral da República pela “homenagem” ao coronel Brilhante Ustra, o primeiro militar reconhecido pela Justiça brasileira como torturador. Bolsonaro, durante o voto pelo impeachment da presidente, no dia 17, citou Brilhante Ustra como o “terror de Dilma Rousseff”.

Bolsonaro tornou-se conhecido nacionalmente por suas posições nacionalistas e conservadoras, por suas críticas ao comunismo e à esquerda e por declarações controversas. Também é conhecido por defender a ditadura militar no Brasil e por considerar a tortura uma prática legítima. Suas posições políticas geralmente são classificadas como alinhadas aos discursos da extrema-direita política.