Pressionado a assumir o comando do PT para evitar uma diáspora de insatisfeitos rumo a outros redutos de esquerda, o ex-presidente Lula já esboça um plano de reestruturação da sigla. Nos bastidores, fala em criar cinco vice-presidências regionais para ajudá-lo na inglória tarefa de resgatar o petismo das cinzas. Lula pretende tocar a máquina partidária de forma colegiada, com vices fortes a seu lado. Entre os cotados, Lindbergh Farias (RJ), Jaques Wagner (BA) e Luiz Marinho (SP).
Embora a bandeira das eleições diretas esteja consolidada no PT, o partido ainda tenta atrair os movimentos de esquerda. Parte dos líderes da Frente Brasil Popular acredita que protestos agora devem ser só contra as reformas de Temer.
Já os grupos que atuaram ativamente pelo impeachment de Dilma Rousseff estão céticos quanto à capacidade de sobrevivência do peemedebista. Preveem estrago grande da Lava Jato quando o Judiciário voltar à ativa em fevereiro.
Organizações como o MBL (Movimento Brasil Livre) devem engrossar os protestos de rua caso as acusações firam ainda mais a cúpula do Palácio do Planalto. (Painel - Folha de S.Paulo)
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