O ex-senador e ex-ministro Armando Monteiro Neto (PTB) fez, acertadamente, um mergulho providencial e necessário depois que perdeu, pela segunda vez, a eleição para governador. Com história no campo da esquerda, aliado de Lula em eleições marcantes, foi aconselhado, ao longo da campanha, a se aliar a Bolsonaro para tirar proveito do voo de brigadeiro do então candidato favorito e com isso por abaixo a hegemonia do PSB.
Corriam pesquisas que se ele se identificasse com Bolsonaro comeria o cartão de Paulo Câmara. Resistiu, no entanto, a todo tipo de pressão, porque não tem viés oportunista nem ia trair à memória do pai, o ex-ministro Armando Filho. Passado a quarentena, Armando volta ao batente.
E ontem, ao romper o silêncio no Frente a Frente, sinalizou que fará uma oposição aguerrida e responsável ao governador, a quem carimbou de populista e demagógico por abrir uma frente contra a reforma da Previdência. Já era tempo da oposição ter uma voz. Magno Martins
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