Maiores taxas foram registradas na Bahia (17,3%), Amapá (16,9%) e Pernambuco (16,0%). Taxa média de desemprego no país no 2 trimestre ficou em 12%
Por Darlan Alvarenga e Daniel Silveira, G1
O desemprego caiu em 10 das 27 unidades da federação no 2º trimestre, na comparação com o trimestre anterior, permanecendo estável nas demais, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desemprego média no país recuou para 12% no 2º trimestre, ante 12,7% no 1º trimestre, conforme já divulgado anteriormente pelo órgão, mas ainda atinge 12,8 milhões de brasileiros.
Segundo o IBGE, as maiores taxas de desemprego foram observadas na Bahia (17,3%), Amapá (16,9%) e Pernambuco (16,0%) e a menores, em Santa Catarina (6,0%), Rondônia (6,7%) e Rio Grande do Sul (8,2%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as taxas ficaram em 12,8% e 15,1%, respectivamente.
Evolução da taxa de desemprego
Índice no trimestre móvel, em %
mai-jun-jul/18
12,3
12,3
Fonte: IBGE
"As maiores variações foram no Acre (-4,4 p.p.), Amapá (-3,3 p.p) e Rondônia (-2,2 p.p). Já em relação ao mesmo trimestre de 2018, a taxa subiu em duas UFs: Roraima (3,7 p.p) e Distrito Federal (1,5 p.p.). Houve quedas em três UFs: Amapá (-4,4 p.p.) Alagoas (-2,7 p.p.) e Minas Gerais (-1,2 p.p.), com estabilidade nas demais", informou o IBGE.
Veja a taxa de desemprego por unidade da federação:
- Santa Catarina: 6%
- Rondônia: 6,7%
- Rio Grande do Sul:8,2%
- Mato Grosso do Sul: 8,3%
- Mato Grosso: 8,3%
- Paraná: 9,0%
- Minas Gerais: 9,6%
- Goiás: 10,5%
- Ceará: 10,9%
- Espírito Santo: 10,9%
- Pará: 11,2%
- Tocantins: 11,4%
- Paraíba: 11,9%
- Brasil: 12%
- Rio Grande do Norte: 12,5%
- Piauí: 12,8%
- São Paulo: 12,8%
- Acre: 13,6%
- Distrito Federal: 13,7%
- Amazonas: 13,9%
- Maranhão: 14,6%
- Alagoas: 14,6%
- Roraima: 14,9%
- Rio de Janeiro: 15,1%
- Sergipe: 15,3%
- Pernambuco: 16%
- Amapá: 16,9%
- Bahia: 17,3%
Subutilização em alta
O Brasil encerrou o semestre com uma taxa de subutilização da força de trabalho em 24,8%. Isso significa que falta trabalho para 28,4 milhões de brasileiros – um leve recuo frente à taxa de 25% registrada no trimestre encerrado em maio.Segundo o IBGE, Piauí (43,3%), Maranhão (41,0%) e Bahia (40,1%) apresentam as maiores taxas de subutilização. Já as menores taxas ocorreram em Santa Catarina (10,7%), Rondônia (15,7%) e Mato Grosso (15,8%).Já os maiores contingentes de desalentados (que desistiram de procurar trabalho) estão na Bahia (766 mil pessoas) e no Maranhão (588 mil) e os menores no Amapá (13 mil) e em Rondônia (15 mil). O número de desalentados no 2º trimestre no país atingiu 4,9 milhões de pessoas, o que corresponde a 4,4% da força de trabalho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário