quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Desemprego cai em 10 das 27 unidades da federação no 2º trimestre, diz IBGE

Maiores taxas foram registradas na Bahia (17,3%), Amapá (16,9%) e Pernambuco (16,0%). Taxa média de desemprego no país no 2 trimestre ficou em 12%

Por Darlan Alvarenga e Daniel Silveira, G1


O desemprego caiu em 10 das 27 unidades da federação no 2º trimestre, na comparação com o trimestre anterior, permanecendo estável nas demais, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
taxa de desemprego média no país recuou para 12% no 2º trimestre, ante 12,7% no 1º trimestre, conforme já divulgado anteriormente pelo órgão, mas ainda atinge 12,8 milhões de brasileiros.
Segundo o IBGE, as maiores taxas de desemprego foram observadas na Bahia (17,3%), Amapá (16,9%) e Pernambuco (16,0%) e a menores, em Santa Catarina (6,0%), Rondônia (6,7%) e Rio Grande do Sul (8,2%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as taxas ficaram em 12,8% e 15,1%, respectivamente.
Evolução da taxa de desemprego
Índice no trimestre móvel, em %
12,712,712,412,412,312,312,112,111,911,911,711,711,611,611,611,6121212,412,412,712,712,512,512,312,31212mar-abr-mai/18abr-mai-jun/18mai-jun-jul/18jun-jul-ago/18jul-ago-set/18ago-set-out/18set-out-nov/18out-nov-dez/18nov-dez-jan/19dez-jan-fev/19jan-fev-mar/19fev-mar-abr/19mar-abr-mai/19abr-mai-jun/1902,557,51012,515
mai-jun-jul/18
12,3
Fonte: IBGE
"As maiores variações foram no Acre (-4,4 p.p.), Amapá (-3,3 p.p) e Rondônia (-2,2 p.p). Já em relação ao mesmo trimestre de 2018, a taxa subiu em duas UFs: Roraima (3,7 p.p) e Distrito Federal (1,5 p.p.). Houve quedas em três UFs: Amapá (-4,4 p.p.) Alagoas (-2,7 p.p.) e Minas Gerais (-1,2 p.p.), com estabilidade nas demais", informou o IBGE.
Veja a taxa de desemprego por unidade da federação:
  • Santa Catarina: 6%
  • Rondônia: 6,7%
  • Rio Grande do Sul:8,2%
  • Mato Grosso do Sul: 8,3%
  • Mato Grosso: 8,3%
  • Paraná: 9,0%
  • Minas Gerais: 9,6%
  • Goiás: 10,5%
  • Ceará: 10,9%
  • Espírito Santo: 10,9%
  • Pará: 11,2%
  • Tocantins: 11,4%
  • Paraíba: 11,9%
  • Brasil: 12%
  • Rio Grande do Norte: 12,5%
  • Piauí: 12,8%
  • São Paulo: 12,8%
  • Acre: 13,6%
  • Distrito Federal: 13,7%
  • Amazonas: 13,9%
  • Maranhão: 14,6%
  • Alagoas: 14,6%
  • Roraima: 14,9%
  • Rio de Janeiro: 15,1%
  • Sergipe: 15,3%
  • Pernambuco: 16%
  • Amapá: 16,9%
  • Bahia: 17,3%

    Subutilização em alta

    O Brasil encerrou o semestre com uma taxa de subutilização da força de trabalho em 24,8%. Isso significa que falta trabalho para 28,4 milhões de brasileiros – um leve recuo frente à taxa de 25% registrada no trimestre encerrado em maio.
    Segundo o IBGE, Piauí (43,3%), Maranhão (41,0%) e Bahia (40,1%) apresentam as maiores taxas de subutilização. Já as menores taxas ocorreram em Santa Catarina (10,7%), Rondônia (15,7%) e Mato Grosso (15,8%).
    Já os maiores contingentes de desalentados (que desistiram de procurar trabalho) estão na Bahia (766 mil pessoas) e no Maranhão (588 mil) e os menores no Amapá (13 mil) e em Rondônia (15 mil). O número de desalentados no 2º trimestre no país atingiu 4,9 milhões de pessoas, o que corresponde a 4,4% da força de trabalho.

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