Candidato
a governador por São Paulo, o ex-ministro Alexandre Padilha (PT), mais
uma invenção do ex-presidente Lula depois de criar o factoide Fernando
Haddad, o pior prefeito da capital paulista, patina nas pesquisas de
intenção de voto dentro da margem de erro, entre 3% a 5%.
MAGNO MARTINS
São
Paulo vai se configurando, mais uma vez, como provável cenário em que o
PT perderá a eleição para o PSDB. Pela pesquisa do Ibope de ontem, o
governador Geraldo Alckmin (PSDB) alcança 50% contra 11% de Paulo Skaf,
do PMDB, enquanto Padilha alcança apenas 5%.
Lula
já prestou um grande desserviço a São Paulo impondo goela abaixo, há
dois anos, Fernando Haddad para prefeito. Se desse certo, seria um dos
nomes que o ex-presidente projetaria para sucedê-lo no plano nacional.
Mas
como o rapaz é muito ruim de serviço, liderando, para baixo, o ranking
de avaliação dos prefeitos de capitais, não há mais salvação. Lula já
perdeu a esperança de uma possível recuperação da sua gestão assim como
as principais lideranças do PT.
Uma
prova de que inventar em política é uma jogada de alto risco. Alckmin,
apesar de todos os percalços, lidera para governador em cima do desastre
administrativo do PT na capital.
A
candidata natural do PT seria a ex-prefeita e hoje ministra Marta
Suplicy, mas Lula não gosta dela como também não tolera Mercadante, o
principal auxiliar de Dilma.
Prefere,
como todo coronel que se preza, tirar um nome do bolso do colete,
repetindo a trapalhada agora com Padilha, que pode até ser um bom nome,
mas o fator Haddad é uma péssima referência, que só puxa o PT para
baixo.
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