quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Para Ciro, Cunha é "o maior vagabundo de todos"


Ciro Gomes é oficialmente do PDT. O ex-governador do Ceará participou de ato de filiação na tarde desta quarta-feira (16), em Brasília, ao lado de lideranças do partido; do governador do Ceará, Camilo Santana (PT); e do prefeito de Fortaleza, Roberto Claudio (Pros). O discurso de Ciro caracterizou-se pela metralhadora giratória de sempre com ataques ao governo e ao presidente da Câmara Eduardo Cunha, para ele "o maior vagabundo de todos".
Ciro exaltou a trajetória de Leonel Brizola, lendário pedetista, e disse que estava em um processo de desintoxicação. “…Estava nesse processo depois de 36 anos de vida pública (…) Estou me sentindo nos últimos dias com a excitação juvenil de quem começa tudo de novo”, disse, agradecendo ao presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Ciro Gomes também fez críticas ao governo e citou dificuldades para empreender no País com cobranças de taxas e juros que considera "abusivos".
Em sua primeira entrevista após a filiação, Ciro comentou a polêmica envolvendo Cunha e Cid Gomes, que chamou o parlamentar de achacador em sessão na Câmara dos Deputados. "Cid Gomes era ministro [da Educação] e denunciou que havia um processo de apodrecimento das relações do governo federal com o Congresso Nacional, e que essa deterioração se assentava no achaque, na chantagem. Dito isso, foi lá, meteu o dedo na cara desse maior vagabundo de todos, que é o presidente da Câmara – digo pessoalmente, não como PDT –, pegou o paletó e foi para casa", declarou. 
 O PDT é o sétimo partido de Ciro, que já passou pelo PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB e Pros. Pelo PDT, é nome forte para disputar a Presidência da República em 2018. Para o dia 28 de setembro é esperada filiação dos demais membros do grupo do Pros, incluindo o prefeito Roberto Cláudio, pré-candidato à reeleição.
Já quase unanimidade no partido como provável candidato a presidente em 2018, Ciro nega o anúncio com três anos de antecedência de que pode ser candidato e diz que chega ao partido para preparar o caminho da militância. "Não entro no PDT para ser candidato a rigorosamente nada", afirmou, ponderando que pode estar habilitado a ocupar o posto. "Eu não posso ficar mentindo e dizer que não quero ser candidato, porque já fui duas vezes, mas não chego no PDT como candidato".
Sobre o atual governo, Ciro disse que Dilma padece de dois problemas: a falta absoluta de projeto e uma equipe muito ruim, a qual apelidou de "organizações Tabajara".  (Com informações do jornal O Povo e portal Ceará 247)

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