Das duas, uma. Ou o deputado Hugo Motta(PMDB-PB), presidente da CPI da Petrobras, parou seu intenso trabalho parlamentar junto às bases em seu estado, a Paraíba, ou ele e seus assessores passaram a cumprir parte da suada missão a pé.
Até abril deste ano, Motta apresentava todo mês uma nota fiscal do Posto Carreteiro, em Patos, interior da Paraíba, com valor em torno de 4 000. Religiosamente, mês a mês.
A partir de maio, após ser cobrado (leia mais aqui), os valores despencaram e agora Motta só pede reembolso de cerca de 1 000 reais.
Enquanto isso, depois que foram descobertos registros eletrônicos da autoria de Eduardo Cunha em requerimentos apresentados por deputados aliados dele, tornou-se praxe na Câmara apagar o nome do autor dos arquivos.
Agora, os deputados deixam o campo de autoria em branco ou informam um breve “cd”, iniciais de Câmara dos Deputados.
Para conseguir fazer isso, dezenas de programas de computador que geram arquivos PDF tiveram que ser reinstalados.(Lauro Jardim - Veja)
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