Na sessão de domingo, o deputado federal Adalberto Cavalcanti (PTB) se notabilizou por ser o primeiro de Pernambuco a votar no impeachment.
Conhecido por ter sido o deputado federal que mais trocou de partido na última janela partidária, votou contra o processo de impeachment, afirmando que não tinha como ser ingrato com Lula e Dilma.
Adalberto, contudo, está sendo investigado pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, por suposto desvio de verba parlamentar.
No ofício 510/2016/PR-PTA/JZO/1º OTCC, de 31 de março de 2016, a procuradora Mara Elisa de Oliveira encaminhou documentos a Janot, pedindo a investigação.
Segundo o ofício, se trata de uma “representação sigilosa”.
Janot deve oficiar ao presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), pedindo cópia dos comprovantes de gastos de Adalberto com sua verba parlamentar.
Segundo o MPF, há “possível desvio de finalidade no uso da verba de representação parlamentar por parte do deputado federal Adalberto Cavalcanti”.
Adalberto é pré-candidato a prefeito de Petrolina.
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