O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nunca engoliu Bolsonaro. A briga é antiga, vem desde o tempo em que disputavam eleições proporcionais no Rio de Janeiro, onde ambos têm domicílio eleitoral. Enquanto Bolsonaro tinha votações cada vez maiores, Maia crescia feito rabo de cavalo, para baixo.
Maia nunca engoliu a chegada de Bolsonaro ao poder. Isso ficou mais que evidente nos arranca-rabos entre eles durante a tramitação da reforma da Previdência. Prestes ao texto ser votado no plenário da Casa, Maia disse, ontem, que o mérito era do parlamento e não do executivo uma eventual aprovação em primeiro turno do texto básico da reforma previdenciária.
Para o presidente da Câmara, o Governo atrapalhou mais do que ajudou. “O resultado desta semana será o resultado do esforço, do trabalho e dedicação de cada deputado”, destacou. Traduzindo: se a Câmara fosse depender do Governo não tinha reforma.
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