O senador José Maranhão em entrevista ao jornalista Gutemberg Cardoso (Foto: Reprodução)
O senador José Maranhão (PMDB) está na Paraíba, pela primeira vez desde que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) chegou ao Senado, e falou com exclusividade ao Polêmica Paraíba. Além de política nacional, Maranhão falou sobre as eleições 2016.
Sobre a aproximação com o PSDB, ele disse que hoje existe uma convergência no plano federal e que existe uma proximidade entre os dois senadores do PMDB e Cássio Cunha Lima (PSDB) já que os três representam a Paraíba no cenário nacional. “Todos nós do PMDB e todos aqueles que querem contribuir com o crescimento e a recuperação nacional, nos leva a entender que o PSDB foi muito importante neste processo, o momento que o Brasil está vivendo necessita que coloquemos os interesses partidários abaixo dos interesses dos partidos”, explicou.
Sobre as eleições municipais e a possibilidade de união com os tucanos, ele disse que “na política e no amor, não raro acontece a união dos contrários, por conta de toda essa situação nacional, há hoje uma abertura nas relações do PMDB com o PSDB, mas se isso vai resultar em uma aliança, só o tempo vai dizer”.
Maranhão afirmou que a futura candidatura do deputado federal Manoel Júnior e não economizou elogios ao presidente municipal do PMDB, “ele é um parlamentar competente, bastante consciente, não somente nas informações que nos chegam todos os dias, mas também nas pesquisas, Manoel Júnior tem crescido, acredito que o nome dele é o que levará a disputa municipal ao segundo turno e ele tem esse papel democrático, mas pode ganhar as eleições no primeiro turno, sempre digo que João Pessoa é muito plural e tudo depende do andamento das coisas, é muito difícil para um prefeito eleito manter a hegemonia”
Acerca da aliança com o PSDB em João Pessoa, ele disse: “eu tenho conversado com o presidente do PSDB, tenho conversado bastante ultimamente Ruy Carneiro; com Cássio tenho tratado dos problemas nacionais, mas as minhas relações institucionais e pessoais com Cássio têm melhorado muito, evidente que os embates políticos que nos separaram deixaram um certo gelo e ele já foi quebrado”.
Sobre a gestão municipal, ele disse que “acho muito problemática a candidatura de Cartaxo, sobretudo pela inoperância de seu governo, o que nós temos é uma série de obras anunciadas e várias delas não será feitas e outras, dificilmente, serão concluídas antes da eleição”.
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