Em parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral Rodrigo Janot defendeu que Danielle Cunha, filha do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seja investigada por movimentações financeiras no exterior.
A manifestação foi uma resposta a um recurso apresentado pela defesa de Danielle, que alega que ela é mera beneficiária do pai.
Cunha, a mulher e a filha são investigados por corrupção e lavagem de dinheiro. Eles negam que as contas receberam dinheiro desviado da Petrobras.
Em outro inquérito, o presidente da Câmara foi denunciado pela Procuradoria sob suspeita de ter recebido US$ 5 milhões em propina de contratos de navios-sonda da estatal.
O deputado também nega as acusações e sustenta que é perseguido por Janot.
Uma das contas usadas por Cunha foi também utilizada para o pagamento de um curso de MBA que Danielle fez na Espanha, com transferências de US$ 119,7 mil.
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