Pagamentos seriam referente às obras do Maracanã, Comperj, Arco Metropolitano e em Manguinhos
O Globo
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) foi acusado por dois ex-executivos da construtora Andrade Gutierrez, em depoimentos de delação premiada a procuradores da Lava-Jato, de ter cobrado propina nas obras do Maracanã, do Comperj, do Arco Metropolitano, do Conjunto de Favelas de Manguinhos e até de contratos nos quais não havia dinheiro do estado.
Em seus depoimentos, divulgados pelo “Jornal Nacional", nesta sexta-feira, Rogério Nora de Sá e Clóvis Peixoto Primo disseram que Cabral teria recebido R$ 300 mil mensais, entre 2010 e 2011, referentes a 5% do contrato da reforma do Maracanã para a Copa do Mundo.
Os delatores afirmaram ainda que a Andrade pagou outros R$ 350 mil por mês, sem informar a duração do pagamento, após pedido do ex-governador, em 2011, como um adiantamento. Na ocasião, Cabral teria cobrado da empresa o pagamento referente a contratos futuros, justificando que não tinha obras nem projetos porque estava no início do segundo mandato.
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