Juiz que mandou prender ex-ministro alerta que Justiça não pode ser seletiva 'apenas contra os mais pobres'
O Estado de S.Paulo - Fausto Macedo, Julia Affonso, Mateus Coutinho e Ricardo Brandt
O juiz federal Paulo Bueno de Azevedo usou como fundamento ‘o risco à ordem pública e à aplicação da lei penal’ para mandar prender o ex-ministro do Planejamento e Comunicações Paulo Bernardo (Governos Lula e Dilma) e o grupo ligado a ele – a ordem de prisão se estendeu a outros dez investigados na Operação Custo Brasil.
O juiz destacou ‘a imensa quantia, a principio, desviada dos cofres públicos, eis que tais valores não foram recuperados e podem, ainda, ser objeto de tentativas de ocultação e dissimulação’.
Paulo Bernardo foi preso nesta quinta-feira, 23, por suspeita de recebimento de pelo menos R$ 7,1 milhões em propinas de um esquema que atingiu os empréstimos consignados a milhões de servidores públicos.
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