Ilimar Franco - O Globo
A esquerda petista abandonou as conversas para a criação de uma nova sigla. A contestação contra a ala majoritária também está sendo amenizada. Um de seus integrantes afirma que forçar esse debate nas atuais circunstâncias enfraquece ainda mais o PT e a esquerda. Os petistas decidiram que o importante é unir forças para travar o debate golpe x impeachment.
Um partido contra Dilma
A base aliada não estava só, os petistas também se dividiriam com a continuidade do governo Dilma. As negociações para a criação de uma nova sigla, à esquerda do PT, foi interrompida pela luta política travada no impeachment. Petistas que participavam desse movimento contam que a iniciativa era uma resposta à agenda que a presidente afastada, Dilma Rousseff, pretendia colocar na pauta. Referem-se à defesa de um ajuste fiscal, de uma reforma da Previdência, da redução dos gastos com os programas sociais; e à manutenção, por Nelson Barbosa, do programa liberal de Joaquim Levy. Agora, eles apostam sua sobrevivência num descalabro do governo Temer.
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