Ricardo Boechat - ISTOÉ
A equipe de Michel Temer admite que não está sendo fácil identificar e acelerar a saída de cargos estratégicos os servidores ligados ao PT. Dia desses, o ministro Eliseu Padilha chamou ao seu gabinete na Casa Civil um funcionário de alta patente.
Era depois do almoço. Com delicadeza tentou sensibilizar o interlocutor a pedir demissão. Ouviu como resposta que ele não pediria exoneração. Ao sair ficou um forte cheiro de álcool no ambiente.
Fora do pacote de reajustes salariais aprovado pela Câmara dos Deputados, 46 procuradores federais da 1ª Região decidiram contra-atacar. Não participarão de mutirões conciliatórios nem integrarão equipes especiais. Protestar é válido, mas por não ter decidido isso em assembléia pode o grupo acabar respondendo a processo disciplinar na AGU.
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