O advogado de Michel Temer, Antonio Claudio Mariz de Oliveira, entregará nesta terça-feira (8) ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, o pedido de suspeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A iniciativa estava em estudo, como antecipou a colunista Mônica Bergamo, mas a entrevista de Janot à Folha, nesta segunda (7) acirrou de vez os ânimos.
O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse a quem o visitou na prisão que acha mais provável fechar sua delação premiada depois que Rodrigo Janot deixar a chefia da PGR. Ele fica no cargo até 17 de setembro.
Integrantes da PGR dizem que há “fortes elementos” para sustentar a denúncia contra Temer por organização criminosa.
Os elogios de Michel Temer a João Doria e a ida do secretário de governo do Planalto, Antonio Imbassahy, à Bahia em homenagem ao prefeito foram sinais eloquentes de que o governo escolheu um lado do PSDB para apostar.
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