PSDB e DEM avaliam que, com Lula no páreo em 2018, haverá pressão para rompimento com Temer.
Folha de S. Paulo - Por Painel
Às voltas com projeções sobre 2018, dirigentes do PSDB e do DEM admitem que as decisões mais estratégicas de suas legendas estão atreladas a um fator externo: o ex-presidente Lula. Avaliam que, se a condenação do petista não for confirmada em segunda instância até maio, as chances de a Justiça barrar sua candidatura depois são mínimas. Com ele no páreo, haverá forte pressão pelo rompimento da aliança com Michel Temer, especialmente entre parlamentares do Nordeste.
Segundo o último Datafolha, na região, reduto eleitoral mais poderoso de Lula, a reprovação a Temer alcança 77%.
O futuro do ex-presidente também é alvo de debate no PT. A sigla avalia que, se disputar, o petista terá vaga garantida no segundo turno. Se for barrado, porém, precipitará um processo profundo de renovação na legenda.
Segundo o último Datafolha, na região, reduto eleitoral mais poderoso de Lula, a reprovação a Temer alcança 77%.
O futuro do ex-presidente também é alvo de debate no PT. A sigla avalia que, se disputar, o petista terá vaga garantida no segundo turno. Se for barrado, porém, precipitará um processo profundo de renovação na legenda.
Os petistas não acreditam que o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) consiga ultrapassar 15% dos votos. Sem citações na Lava Jato e com forte apelo conservador, João Doria (PSDB-SP) seria o rival mais perigoso.
Dirigentes do PT já programam uma segunda caravana para Lula. Após o giro pelo Nordeste, querem levá-lo ao Sul e a regiões metropolitanas do Sudeste.
Dirigentes do PT já programam uma segunda caravana para Lula. Após o giro pelo Nordeste, querem levá-lo ao Sul e a regiões metropolitanas do Sudeste.
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