a) Fim da reeleição: b) redução do número de senadores e deputados. Servir no Congresso é uma honra, não uma carreira.
Por Carlos Brickmann
Tudo parado - A reforma da Previdência parou até que termine a intervenção militar no Rio; e não é a única. Outras 536 propostas de emenda constitucional estão paralisadas (na verdade, muitas já estavam, mas apenas porque não era de interesse votá-las).
Duas, interessantíssimas: a) fim da reeleição: b) redução do número de senadores e deputados, esta apresentada pelo deputado Clodovil.
É difícil votar contra a redução do número de parlamentares, eliminando enormes despesas, mas quem quer dispor de menos vagas?
Outro projeto de emenda à Constituição é de iniciativa popular, com 2,5 milhões de assinaturas (mais que o da Ficha Limpa). Chegou em cima da intervenção e sua tramitação nem começou.
Traz muitas inovações – umas inviáveis, outras interessantes, mas todas tendentes a agradar o eleitor.
Proíbe sessões secretas, veda vantagens especiais (como seguro-saúde ilimitado), obriga os congressistas a contribuir para o INSS, que tratará a aposentadoria como a de qualquer pessoa, veta mais de uma reeleição, “porque servir no Congresso é uma honra, não uma carreira”. Vale estudar.
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