terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Luiz Fux toma posse como presidente do TSE


O Globo
O ministro Luiz Fux tomou posse, hoje, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um discurso de combate à corrupção e de aplicação da Lei da Ficha Limpa nas campanhas deste ano. Apesar de não mencionar a intenção de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fux ressaltou que “eleições se vencem nas urnas, e não no tribunal”.
“Ficha suja está fora do jogo democrático”, afirmou.
Antes do discurso do ministro, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também defendeu a aplicação da Lei da Ficha Limpa e das regras eleitorais nas campanhas deste ano.
“Cabe ao TSE garantir o cumprimento das regras que garantem o equilíbrio entre concorrentes e assegurar a punição daqueles que desrespeitarem essas normas. Normas que em 2018 passam por um novo modelo de financiamento de campanha”, disse Dodge.
Fux também afirmou que não haverá tolerância em relação às fake news, as notícias falsas difundidas pela internet. Para o ministro, essa prática pode “derreter candidaturas legítimas”.
“A atuação proativa do TSE estará alicerçada em pilares fundamentais: aplicar sem hesitação a Lei da Ficha Limpa em 2018 e o combate às notícias falsas, as chamadas fake News”, anunciou o ministro.
Fux admitiu que existe uma crise no país, mas que ela pode ser superada nas urnas, com a escolha de novos governantes. Para ele, a eleição deste ano “se prenuncia como a mais espinhosa e a mais imprevisível desde 1989”.
“Não é incomum dizer que há uma crise no país. Há sim o descolamento entre a cidadania e a classe política. Isso é ruim para a democracia e ruim para o país. A crise por que passa a democracia brasileira é passível de ser superada pelo eleitor, por meio do voto. Uma autêntica democracia não pode prescindir de uma classe política proba”, declarou, completando: “Creio que essa crise seja efêmera”.
O ministro também afirmou que o TSE vai punir, neste ano, práticas de corrupção. Ele ressaltou, no entanto, que a corte não pretende “tolher a liberdade de expressão” durante as campanhas.
“Também a corrupção será punida, para que os atuais problemas do Brasil que desfilam em manchetes de jornais representem uma lembrança longínqua no retrovisor da história”, disse.

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