Blog da Folha
A vereadora do Recife, Marília Arraes (PT), está mais confiante do que nunca na sua candidatura ao Governo do Estado, neste ano. Em entrevista à Rádio Folha 96,7 FM, hoje, afirmou que sua postulação tem mostrado viabilidade e não faz sentido “voltar atrás”. Além disso, colocou que acha difícil uma aliança entre PT e PSB, baseada na “troca de favores e cargos”. “Quem vai para o segundo turno somos nós do PT e vamos ganhar a eleição”, cravou.
Ao falar sobre a especulação em torno da aproximação entre o PSB e o PT, Marília destacou que “nenhuma liderança nunca assumiu essa posição de aliança com o PSB”. "Até porque o povo não aceita mais esse tipo de aliança. De opositores que se combatem todos os dias e de repente fazem uma conta de que é melhor para eleger A, B ou C, ou fazer uma composição em troca de favores e de cargos, e de repente saírem de mãos dadas se apoiando, arrumando justificativas políticas para se apoiar. Isso não funciona mais. Eu aposto que a gente precisa fazer política diferente. Por isso que entrei no PT e aceitei essa missão de ser candidata”, pontuou.
Questionada sobre as recentes manifestações de membros da oposição, que observam sua candidatura como a oportunidade para provocar o segundo turno, a petista se mostrou confiante de que irá vencer o pleito. “Se eles gostam ou não da nossa candidatura não faz diferença para a gente. Agora se estão achando que a nossa candidatura vai ajudar um deles a ir para o segundo turno estão muito enganados. Quem vai para o segundo turno somos nós do PT e vamos ganhar a eleição. É para isto que a candidatura está posta. Não é para provocar segundo turno. Não é para marcar posição”, garantiu.
Na sua visão, a retirada de sua postulação “seria uma agressão à militância e todos que estão acreditando no projeto”. “Acredito que hoje com a situação política que o País vive e com essa tentativa de criminalização do PT, seria muito complicado retirar uma candidatura como a nossa, que tem ganhado força. E as pessoas estão acreditando. Só tem a crescer. Não teria sentido retirar uma candidatura com viabilidade como a nossa, por qualquer outro motivo que não seja ideológico e sim pragmático”, opinou a petista, que já começou a colher as assinaturas para registrar a sua pré-candidatura.
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