Coluna Fogo Cruzado – 4 de agosto
A votação pela Câmara Federal do parecer da CCJ em favor do arquivamento da denúncia contra o presidente Temer, por crime de corrupção passiva, expôs ao país a extrema fragilidade do nosso quadro partidário. Citando apenas o caso de Pernambuco, os deputados Jarbas Vasconcelos (PMDB) e André de Paula (PSD) desobedeceram à orientação dos seus partidos e votaram pela procedência da denúncia. Já o PSB votou dividido, com três deputados a favor (Tadeu Alencar, Danilo Cabral e Gonzaga Patriota) e dois contra (Marinaldo Rosendo e Fernando Filho), postura que também foi adotada pelo PSDB: dois votos contra (Daniel Coelho e Betinho Gomes) e um a favor (Bruno Araújo). A bancada do senador Armando Monteiro também se dividiu, pois foram quatro votos a favor do presidente (Jorge Côrte Real, Adalberto Cavalcanti, Zeca Cavalcanti e Ricardo Teobaldo) e um contra (Sílvio Costa). Essa salada que confunde a cabeça do eleitor é o que está forçando os partidos políticos a se apresentarem em 2018 com novas caras: o PTN será “Podemos”, o PSL será “Livres”, o PTdoB será “Avante” e o DEM será “Centro Democrático”.
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