De Marisa Gibson, na sua coluna desta terça-feira no DIARIO:
“A aliança com o PMDB é fundamental para o PSB. Ninguém dentro do partido discorda. Prova disso é que, além da vice-governadoria, exercida por Raul Henry, o PMDB ocupa secretarias não só no estado como na Prefeitura do Recife. E o relacionamento com os peemedebistas é muito bom, não havendo portanto motivos para estremecimentos sobre 2016”. Essa é a visão do PSB em relação a movimentos feitos pelo deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) que, aqui e ali, deixa transparecer uma insatisfação em relação à Prefeitura do Recife.
Resumindo, o PSB não quer criar polêmica nem com Jarbas nem com ninguém e fará o possível para chegar à campanha eleitoral sem transtornos com integrantes da Frente Popular. Porém, ao listar o espaço que o PMDB tem nos dois governos socialistas, o recado já foi dado. O PSB não vai esticar a corda, mas também não fará concessões além disso.
Agora, queira ou não, se começa a criar um clima de tensão, com projeções que chegam até 2018. É que, para chegar à sucessão estadual fortalecido, qualquer partido tem que abrir bem seus espaços em 2016. Por enquanto, o prefeito Geraldo Julio (PSB) ainda está sozinho no páreo para a eleição no Recife. No entanto, diante da possiblidade do PSDB, PTB, Psol e PDT lançarem candidatos próprios, o pisca-pisca de alerta já foi ligado. Com muitas candidaturas, a disputa pode ir para o segundo turno. Essa é uma das questões.
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