Por 386 votos contra 10, a Câmara Federal aprovou ontem à noite (11) a mudança da data da posse do presidente da República, que a Constituição fixou em 1º de janeiro do ano subsequente ao da eleição.
A nova data passa a ser 5 de janeiro para facilitar a presença em nosso país de chefes de estado estrangeiros.
Essa mudança foi defendida durante muitos anos pelo então senador Marco Maciel (DEM-PE) sob o argumento de que muitos chefes de estado não vinham à posse dos presidentes no Brasil devido ao incômodo da data: véspera do “réveillon”.
Já a posse dos governadores passou de 1º para 4 de janeiro a fim de que possam comparecer, se tiverem interesse, à posse do presidente da República.
Hoje, como a posse de todos é em 1º de janeiro, muitos governadores não comparecem à posse do presidente por causa do choque de agenda.
Foi o caso do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, por exemplo. Ele foi à diplomação da presidente Dilma Rousseff porque não poderia ir à solenidade de posse.
Motivo: a posse dele, na Assembleia Legislativa, foi exatamente na mesma hora da posse de Dilma no Congresso nacional.
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