Empresários afirmam ter pago US$ 3,9 milhões ao presidente da Câmara
O Globo
O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é acusado de receber propina em cinco contas no exterior que, até o momento, eram desconhecidas. A informação foi publicada pela "Folha de S. Paulo" neste domingo baseada em depoimentos do empresários Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, após acordos de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Caso confirmadas, as cinco contas se somariam às outras quatro que já haviam sido reveladas. Cunha nega a existência das contas.
De acordo com os empresários, foram repassados US$ 3,9 milhões a cinco contas: Korngut Baruch, no Israel Discount Bank (Israel); Esteban García, no Merril Lynch Bank (EUA); Penbur Holdings, no BSI (Suíça); Lastal Group, no Julius Bär (Suíça); e Lastal Group, no Bank Heritage (Suíça). Os repasses foram realizado entre 10 de agosto de 2011 e 19 de setembro de 2014.
Procurado, Cunha afirmou que "não existe qualquer fato novo na matéria que imponha nova manifestação".
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