segunda-feira, 7 de julho de 2014

Eduardo Campos: o dilema da largada

 Correio Braziliense
  Entre os três candidatos que mais pontuam nas pesquisas para presidente da República, quem vive o maior dilema é o do PSB, Eduardo Campos. Empenhado em sair do escanteio em que foi colocado diante da polarização que começa a surgir entre PT e PSDB na sucessão presidencial, seus estrategistas se dividem entre apostar num programa de governo capaz de conquistar setores do eleitorado, algo que todos os candidatos farão com poucas variações, ou partir direto para aquilo que integrantes de seu partido apontam como a porta mais segura: espalhar aos quatro cantos que é o único capaz de derrotar a presidente Dilma Rousseff num segundo turno, algo que Eduardo ouviu inclusive de um dos maiores empresários do país, Rubens Ometto, da Cosan, numa reunião em São Paulo.
Os próprios socialistas consideram que seus votos num segundo turno não seguirão em bloco para o tucano Aécio Neves. Do outro lado dessa moeda, como Aécio encarna hoje a maior mudança em relação ao atual governo, a aposta é a de que os eleitores que escolherem o PSDB num primeiro turno apoiariam Eduardo, porque não desejam a reeleição de Dilma em hipótese alguma. Até o momento, Eduardo não usou esse discurso. Há quem diga que a hora de adotar esse plano é mais adiante.

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