sábado, 30 de abril de 2016

Temer já admite dificuldade de reduzir ministérios


Num encontro com deputados aliados na última quarta-feira no gabinete, o vice-presidente Michel Temer, prestes a assumir o Governo, revelou que seu projeto é eliminar “12 ministérios'' na Esplanada, mas confidenciou que “será muito difícil'' chegar a esse número.
Temer ouviu de um parlamentar que o primeiro passo é tirar dos ministérios todos os petistas. O vice riu, e concordou.
Hoje, o Governo Dilma Rousseff conta com 31 ministérios, após a presidente excluir oito na minirreforma do início de 2016. O plano inicial de Temer era reduzir para 19, mas ele já admite que pode ficar com até 25 pastas.
A mudança de estratégia de Temer é óbvia – o assédio partidário. Com exceção do PCdoB e PDT, todos os partidos que estavam com Dilma já fecharam com Temer para seu eventual, mas iminente, Governo. E querem cargos.  (Leandro Mazzini - Coluna Esplanada)

Lava Jato: tropa de Eduardo Cunha é investigada










Um grupo de nove deputados e ex-deputados aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), tornou-se formalmente investigado na “lava jato” sob suspeita de atuar em conjunto para achacar o grupo Schahin.
Eles foram incluídos como investigados no último inquérito aberto pelo STF contra Cunha, na semana passada, que é sigiloso. As acusações são de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. Dentre eles está André Moura (PSC-SE), um dos principais aliados do presidente da Câmara. (Da Folha de S. Paulo)

Pelo JN, só Jungmann no Ministério


 
Dos cinco pernambucanos cotados para o Ministério de Temer, apenas Raul Jungmann, indicado pelo PPS, estaria certo para a pasta de Defesa. O resto, mera especulação. No DEM, Mendonça Filho, segundo o JN, fica de fora. O nome que o partido bancou foi o de José Carlos Aleluia, da Bahia, para Minas e Energia. Neste caso, prevaleceu a força baiana, que tem maior número de deputados na bancada do DEM, e, o mais importante, a liderança de ACM Neto.

Delatores firmam primeiros acordos nos EUA










Da Veja - Radar On-line - Vera Magalhães
Delator pioneiro na Lava-Jato, Augusto Mendonça, da Setal, foi o primeiro a fechar acordo de colaboração também com a Justiça dos Estados Unidos. Júlio Camargo, ex-representante da Toyo, é outro que está em tratativas avançadas.
Ambos se reuniram, nos EUA, com promotores e agentes do FBI. Camargo precisou de autorização para a viagem, em março: apesar de seu passaporte não ter sido confiscado pela Polícia Federal, o visto foi cassado pelo consulado americano no início do ano.
Delator pioneiro na Lava-Jato, Augusto Mendonça, da Setal, foi o primeiro a fechar acordo de colaboração também com a Justiça dos Estados Unidos. Júlio Camargo, ex-representante da Toyo, é outro que está em tratativas avançadas.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Mendonça em boa cotação

O DEM, um dos primeiros partidos de oposição a engrossar o coro pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, deverá ser aquinhoado com um ministério em um eventual governo do vice Michel Temer (PMDB). Na composição ministerial que está sendo desenhada por Temer, os democratas ficariam com o Ministério das Comunicações e o nome do deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE) está cotado para assumir a pasta. Outros nomes avaliados, porém, são o do senador Ronaldo caiado (DEM-GO) e do deputado José Carlos Aleluia (BA).

LULA QUER PUNIR PROCURADOR QUE TEM A OUSADIA DE INVESTIGÁ-LO

Diário do Poder
Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolaram, nesta quarta-feira, 27, no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), um pedido para que um dos principais integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, seja afastado das investigações que envolvem o petista. É que, segundo o procurador, uma linha de investigação aponta Lula como o chefe da quadrilha que roubou a Petrobras.

A defesa alega que o procurador tem dado "declarações de pré-julgamento" e expressando "juízos de valor" sobre Lula na imprensa sem "nenhum fato concreto, julgamento justo ou mesmo apuração concluída". Os advogados também acusam Carlos Fernando de "ter afrontando o princípio da presunção da inocência e sigilo de Justiça, e por ter revelado um anseio pessoal em envolver indevidamente o ex-presidente na Lava Jato".

Os advogados pedem também que o Conselho atue para que o procurador não dê mais declarações sobre as investigações que envolvem o ex-presidente e seus familiares. A petição lembrou que o próprio procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em mensagem enviada no mês passado aos membros do Ministério Público, pediu para que os procuradores evitassem radicalização e partidarização de investigações criminais.

No fim de semana, em entrevista à revista Época, Carlos Fernando afirmou que há uma linha de investigação que aponta Lula como o chefe do esquema de desvios da Petrobras. Nesta quarta, ele deu declarações semelhantes à Rádio Jovem Pan.

Atualmente, as investigações sobre o ex-presidente estão sob os cuidados do Supremo Tribunal Federal e não da força-tarefa responsável pela Lava Jato.

O relator do caso no CNMP, responsável por tratar de questões administrativas relacionadas a procuradores do Ministério Público, será o conselheiro Leonardo Henrique de Cavalcante Carvalho.

OPOSIÇÃO AFIRMA QUE IMPEACHMENT É O "REMÉDIO CONSTITUCIONAL"

Diário do Poder
A ideia de encaminhar ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para realização de novas eleições presidenciais em outubro foi rechaçada nesta quarta-feira, 27, pela oposição, que não vê chances da PEC prosperar. O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), disse que novo pleito só seria possível se a chapa da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer, fosse cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso contrário, traria mais tensão ao ambiente político e econômico.
"A Constituição não prevê qualquer possibilidade de antecipação das eleições que não seja pela renúncia de presidente e vice ou a cassação da chapa eleita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O remédio constitucional para a crise é o impeachment da presidente Dilma", disse, por meio de nota. "Saídas fora desse caminho, como a tentativa de se mudar a Constituição com o jogo em andamento, podem agravar ainda mais a situação política e econômica e retardar a implantação de mudanças urgentes que o Brasil precisa", emendou.
A proposta de nova eleição vem sendo arquitetada pelo Palácio do Planalto, que estuda a possibilidade de encaminhar a PEC antes da primeira votação do impeachment de Dilma no plenário do Senado, previsto para acontecer no dia 11 de maio. Já há uma PEC sobre esse tema no Senado, mas auxiliares de Dilma avaliam que o gesto de propor o encurtamento do mandato deve ser feito por ela como sinal de pacificação.
Bueno considera que a proposta gestada pelo governo e pelo PT se deve ao fato do discurso de "golpe" não ter sido acolhido pela sociedade. "É o desespero de um governo que acabou com a economia do País e busca uma saída honrosa para não ser despejado do Palácio do Planalto pela porta dos fundos", comentou.
Petistas na Câmara ouvidos pela reportagem desconversam quando questionados sobre o assunto e dizem que o tema não está sendo tratado pelos deputados. O vice-líder do governo na Casa, Paulo Teixeira (PT-SP), disse desconhecer qualquer conversa definitiva sobre a PEC, mas admitiu o início de discussão sobre o assunto. Segundo Teixeira, o direcionamento partidário é "lutar pelo mandato da presidente".

Um quarto do Senado é ligado à corrupção, diz Delcídio


Em declaração, senador Delcídio do Amaral acusou colegas de participação em falcatruas na Petrobras e outras estatais
A lista de políticos acusados de corrupção está prestes a crescer. A afirmação é do senador Delcídio do Amaral (ex-PT/MS), que disse que ainda faltam ser divulgados diversos nomes ligados a casos de corrupção no Senado Federal. A declaração foi dada ao programa "Conexão Repórter", do SBT, no último dia 18.
"Não apareceram ainda, mas surgirão nas próximas semanas, meses, não tenho dúvida nenhuma. Ainda tenho [muitas informações que não foram divulgadas]", prometeu. Entre os nomes, Delcídio afirmou que estão diversos colegas no Senado Federal.
"Hoje, existem entre 15 e 20 senadores [ligados a casos de corrupção], envolvidos na Petrobras e em outras estatais", denunciou. O número equivale a cerca de um quarto dos 81 senadores. Ele não quis citar nomes.
Na entrevista, Delcídio ainda falou sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Nas suas contas, a oposição já tem garantidos mais do que os 41 votos necessários para aprovar a abertura do processo também no Senado. Com isso, Dilma seria afastada temporariamente por 180 dias. "E sendo afastada, não volta mais", cravou

Ministra e aliado batem de frente por Dilma


Ex-comandante da Confederação Nacional da Agricultura, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, bate de frente com o presidente João Martins, seu aliado que a sucedeu.
Enquanto Kátia defende a manutenção da amiga Dilma Rousseff na presidência da República, a CNA sob a caneta de Martins reverbera oficialmente a tese do afastamento imediato da petista.
Enquanto isso, o empreiteiro Marcelo Odebrecht – preso há dez meses em Curitiba, na Operação Lava Jato – teve duas derrotas ontem.
O STF negou habeas corpus para sua libertação e pedido de prisão domiciliar. Horas antes, o STJ negou recurso da empreiteira para barrar envio de documentos da Suíça para a Lava Jato. (Leandro Mazzini)

Ministro emprega tia da mulher; salário R$ 19,4 mil


Alessandro Teixeira ficou famoso após mulher publicar fotos do casal no gabinete do ministério
O Globo - Vinicius Sassine
O atual ministro do Turismo, Alessandro Teixeira, empregou uma tia da mulher, a ex-miss bumbum Milena Santos, como secretária na Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O órgão está vinculado ao governo federal e foi presidido por Teixeira até o fim da semana passada, quando foi empossado ministro pela presidente Dilma Rousseff. Após ser questionada pelo GLOBO, a ABDI informou que demitiu hoje a servidora.
A tia de Milena é Delfina Alzira da Silva Gutierrez, que ocupou uma função de confiança na ABDI com um salário de R$ 19.488,60. Trata-se de um cargo de assessoramento especial da diretoria de nível 3 (CAE-3). A ABDI é uma caixa-preta no governo e esconde contratações; cargos e funções desempenhadas; salários e diárias pagas a funcionários e diretores.
Teixeira é um nome de confiança de Dilma e coordenou o programa de governo da petista na campanha à reeleição.

Temer: 1º escalão de gente da confiança de Lula e FHC


Dos 21 cotados para ministérios, 15 ocuparam cargos, inclusive na gestão Dilma
El País - Afonso Benites
O primeiro escalão de um cada vez mais provável Governo Michel Temer (PMDB) tem tudo para se tornar uma mistura de nomes que foram homens de confiança de duas gestões presidenciais, a de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Dos 21 ministeriáveis que foram colocados na mesa até agora, dez já estiveram em uma das duas gestões. Há outros cinco que ocuparam cargos no Governo Rousseff, mas não por exatamente próximos a ela, mas por acordos políticos com o próprio PMDB ou com o PSD. “Se ocorrer, o governo Michel será uma espécie de Frankenstein de Lula com o FHC. Isso sem excluir o núcleo duro peemedebista”, disse um auxiliar do PMDB que acompanha as negociações.
Além disso, Temer deverá fazer um corte no número de ministérios. A expectativa é que entre sete e dez sejam cortados. Hoje, são 32 pastas. Essa redução, no entanto, não deve interferir na participação de alguns dos partidos do “centrão” do Congresso Nacional, como o PSD e o PP, que somam 83 das 513 cadeiras na Câmara e 10 das 81 vagas do Senado. Ambos deverão manter parte dos cargos que já ocupavam na gestão Dilma Rousseff. As legendas nanicas que deram apoio ao impeachment ficariam com cargos de menor expressão, como presidências de autarquias e superintendências.
 “Não há ninguém convidado para ser ministro. O que estão ocorrendo são conversas para avaliações particulares dele [Temer]. Tem alguns nomes que são mais desejos dos próprios citados que qualquer outra coisa”, disse o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Ministro da Saúde entregará carta de demissão hoje


Da Folha de São Paulo
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, deve entregar à presidente Dilma Rousseff sua carta de demissão até o início da noite de hoje. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde. O ex-ministro e secretário-executivo da pasta, Agenor Álvares, assumirá o cargo interinamente.
Nos bastidores, a avaliação é que Castro estava se sentindo desconfortável no cargo após a saída de outros ministros do PMDB do governo em meio à crise política. Castro também sofria pressões da direção do partido.
O ministro chegou a voltar ao cargo de deputado federal para votar na Câmara dos Deputados contra o impeachment de Dilma Rousseff, mas voltou a assumir o ministério em seguida, a pedido. Outros ministros do PMDB, como Celso Pansera, da Ciência e Tecnologia, entregaram o cargo.
A interlocutores, Castro dizia que queria terminar alguns compromissos na Saúde, que vive aumento de casos de zika, dengue e chikungunya. A saída foi comunicada ao Palácio do Planalto na noite desta terça-feira, em reunião sobre mudanças no programa Mais Médicos.
Antes de deixar o cargo, Castro participa do lançamento nesta quarta da campanha de vacinação contra a gripe, que se inicia em todo o país neste sábado (30).
No início do evento, o ministro evitou comentar a saída do cargo, mas brincou com a situação ao cumprimentar a atriz Arlete Salles, que estampa a campanha. "Se eu fosse continuar, te contrataria todos os anos", afirmou.

Mendonça Filho é cotado para ser ministro das Comunicações de Michel Temer

POR  EM NOTÍCIAS
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Além do PSDB, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) decidiu incluir o DEM na sua equipe ministerial, segundo o Blog do Josias, do portal Uol. Substituto constitucional da presidente Dilma Rousseff, o peemedebista recebeu na noite dessa terça-feira (26) a visita do prefeito de Salvador, ACM Neto.
Segundo o blog, eles conversaram sobre o retorno da legenda à Esplanada. E acertaram que a definição da negociação será feito em reunião com a participação do senador Agripino Maia (RN), presidente do DEM nacional.
Para o DEM, deve ser destinado um ministério, provavelmente o das Comunicações. Por ora, os nomes mais cotados são os deputados de José Carlos Aleluia (BA) e Mendonça Filho (PE). Temer cogita também indicar Rodrigo Maia (RJ) para a função de líder do governo na Câmara. Já de acordo com o blog do Noblat, do jornal O Globo, o Ministério de Minas e Energia vai ser destinado ao democrata baiano.
Temer se reuniu também nesta noite com os líderes do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), e no Senado, Cássio Cunha Lima (PE). Disse que chamará na semana que vem o presidente da legenda, Aécio Neves.

JUIZ SÉRGIO MORO É HOMENAGEADO PELA REVISTA TIME, NOS EUA

O juiz federal Sérgio Moro recebeu na noite desta terça-feira (26) homenagem da ‘Time’, prestigiada revista norte-americana, que o elegeu entre as cem personalidades ‘mais influentes do mundo", em evento realizado em Nova York.
Ao chegar à cerimônia de homenagem, o juiz da Lava Jato declarou ao Jornal Nacional, da Rede Globo, que ter seu nome na seleção "honra muito a instituição, o trabalho institucional". Ele afirmou que ‘é reconhecimento também que o Brasil toma passos importantes na prevenção e no combate à corrupção. Nessa perspectiva acho muito positivo’. Moro é o único brasileiro citado na relação deste ano, divulgada na quinta-feira (21).
Ele está na categoria "Líderes", ao lado de nomes como Barack Obama, François Hollande, Angela Merkel, Vladimir Putin e Kim Jong Un. Segundo o texto que descreve o juiz paranaense, no Brasil ele é chamado de "SuperMoro" e tem o nome cantado nas ruas "como se fosse uma estrela de futebol". "Mas Sérgio Moro é apenas um juiz, embora um que trabalhe num escândalo de corrupção tão grande que poderia derrubar uma presidente - e talvez mudar uma cultura de corrupção que há muito tem prejudicado o progresso de seu país", diz a "Time".
"Moro tem sido acusado de ignorar o devido processo legal, e ele tem estado mais do que disposto a avaliar seus casos no tribunal da opinião pública. Mas a maioria dos brasileiros sente que suas táticas de ‘cotovelos afiados’ valem a pena por um país mais limpo", prossegue a descrição da revista. Recentemente, a revista "Fortune", também dos EUA, apontou Moro como o "13º líder mais influente para transformar o mundo". 
A lista da "Time" não tem ordem definida. Além de Moro e dos líderes citados anteriormente, ela inclui figuras internacionais de peso, como Mark Zuckerberg, Usain Bolt, Leonardo DiCaprio e Papa Francisco. (AE)

PSDB inicia discussão sobre participação no Governo Temer


PSDB inicia discussão sobre participação no Governo Temer
PB Agora
Tucano e peemedebistas juntos. Líder do PSDB no Senado, e um dos defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o senador paraibano Cássio Cunha Lima se reuniu ontem à noite com o vice presidente da república Michel Temer (PMDB). Segundo publicou a Folha de São Paulo, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) concordou ontem a noite (26) discutir a partir de agora de maneira institucional, com o comando nacional tucano, a participação do PSDB em um eventual governo peemedebista.

A resposta foi dada em encontro com os líderes do PSDB no Senado Federal, Cassio Cunha Lima (PB), e na Câmara dos Deputados, Antônio Imbassahy (BA), no gabinete da Vice-Presidência da República.

A reunião teve como objetivo iniciar uma relação institucional com o vice-presidente, evitando negociações paralelas. As conversas entre o peemedebista e o senador José Serra (PSDB-SP), cotado para assumir o Ministério da Educação, incomodaram a cúpula nacional tucana.

"O que o PSDB não quer é que o PMDB faça conosco o que o PT tentou fazer com o próprio PMDB", disse Lima. "O PSDB deseja uma relação institucional, que é o melhor caminho", acrescentou.


Na conversa, os líderes tucanos também apresentaram de maneira resumida ao vice-presidente algumas condicionantes que o partido entregará em documento na semana que vem para que o PSDB integre a gestão do PMDB. Eles citaram a Temer, por exemplo, o compromisso de manter e não interferir na Operação Lava Jato, a promessa de adotar medidas para recuperar a credibilidade do país e retomar o nível de investimento e a realização de na reforma política.


O partido estuda, por exemplo, a adoção de uma cláusula de barreira partidária e o voto distrital misto, bandeiras históricas do partido. Ele defende ainda a redução da máquina pública e o reequilíbrio das contas públicas.

"O PSDB vai ajudar o país a sair da crise", disse Lima. "Nós oferecemos uma contribuição efetiva para virar a página e apontar uma saída para o país", acrescentou. Além dos líderes partidários, Temer deve se reunir nos próximos dias com o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves.

Fernando diz que houve crime de responsabilidade

Falando em nome do PSB, o senador Fernando Bezerra Coelho afirmou que houve, sim, crime de responsabilidade por parte da presidente com as chamadas pedaladas fiscais. "Ocorreram manobras fiscais, o impeachment tem base legal e deve ser aprovado", disse. Fernando, em discurso lido, sustentou a tese do impeachment em cima do que ocorreu nos Estados Unidos, mas foi contestado por senadores de oposição de que havia cometido um erro cultural em sua fala, porque nunca ocorreu impeachment nos Estados Unidos.

PEC quer exigir que candidatos tenham ensino superior



POR  EM NOTÍCIAS

A proposta poderá acabar com as chances de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltar à Presidência da República em 2019. Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula
A proposta poderá acabar com as chances de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltar à Presidência da República em 2019. Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula
Cerca de 190 deputados, entre eles nove do PT, defendem uma proposta de emenda constitucional (PEC) que estabelece a obrigatoriedade de ter um diploma de ensino superior para se candidatar a qualquer cargo eletivo, de vereador a presidente. A proposta poderá acabar com as chances de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltar à Presidência da República em 2019.
De acordo com a reportagem do jornal O Globo, a PEC foi apresentada em março deste ano e tem como autor o deputado Irajá Abreu (PSD-TO), filho da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, uma das principais aliadas da presidente Dilma Rousseff dentro do PMDB. Irajá foi um dos poucos parlamentares do PSD a votar contra o impeachment na Câmara.
A PEC tem apenas uma exceção: quem já é senador, vereador ou deputado federal, estadual ou distrital e não possui ensino superior poderia se candidatar novamente ao mesmo cargo. Se a PEC for aprovada, impediria outras candidaturas, como a eventual tentativa de Lula, que não tem diploma universitário, de se tornar presidente novamente na eleição de 2018.
A publicação explica que, para tramitar na Câmara, a proposta precisa do apoio de pelo menos um terço dos deputados, ou seja, 171. Segundo o jornal, 190 deputados de 23 partidos já apoiaram a PEC. A maioria é do PMDB, com 37 assinaturas. Em seguida aparecem PSD e PP, com 19 cada. Depois vêm PR (16), PSDB (11), PDT (10), PRB (10) e PTB (10). O PT, partido de Lula e de Dilma, é o próximo, com oito apoios: Gabriel Guimarães (MG), Marco Maia (RS), Rubens Otoni (GO), Sibá Machado (AC), Valmir Assunção (BA), Valmir Prascidelli (SP), Vicente Cândito (SP) e Zé Geraldo (PA).
O texto de Irajá argumenta que procura a PEC “estabelecer um patamar superior para aqueles que tenham a intenção de concorrer a cargos eletivos, que devem ter, na busca de soluções dos problemas nacionais de forma duradoura, uma visão mais profunda da realidade brasileira, o que a disponibilidade de conhecimentos integrados por uma visão acadêmica pode propiciar com maior efetividade”.
 A publicação esclarece que para a PEC se tornar lei, ainda leva algum tempo. Após ser apresentada, ela precisa ser apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, em seguida, por uma comissão especial. Depois a proposta segue para o plenário da Câmara, onde precisa ser votada duas vezes, sempre tendo o apoio de pelo menos três quintos da casa, ou seja, 308 dos 513 deputados. Em seguida, vai para o Senado, onde passa por um processo parecido. Caso o Senado altere a PEC, ela volta para a Câmara, até que as duas casas finalmente concordem com o mesmo texto. Só depois disso ela pode ser promulgada pelo presidente do Senado e, enfim, virar lei.

Álvaro diz que Governo prevaricou

Em fala, há pouco, na comissão especial do impeachment no Senado, o líder do PV na Casa, Álvaro Dias (PR), afirmou que não é verdade que no Governo FHC foram praticadas as chamadas pedaladas fiscais. "Relatório do Tribunal de Contas da União não atesta isso", afirmou, adiantando que se as pedaladas tivessem ocorrido o Governo Dilma seria obrigado a denunciar. "Se não denunciou, prevaricou", assinalou. Para Dias, Dilma não denunciou porque não houve pedaladas.

Sport confirma Oswaldo de Oliveira para restante da temporada 2016

Por Recife
Oswaldo de Oliveira Flamengo (Foto: FLAVIO HOPP/BRAZIL PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)Oswaldo teve passagem por grandes clubes (Foto: FLAVIO HOPP / BRAZIL PHOTO PRESS / ESTADÃO CONTEÚDO)
Oswaldo de Oliveira é o novo técnico do Sport. Depois de demitir Paulo Roberto Falcão, na última semana, e lançar Thiago Gomes como interino, nas semifinais do Campeonato Pernambucano, a diretoria de futebol do Sport chegou a um acordo com o ex-treinador do Flamengo. Ele vai comandar o Leão na final do Estadual e na Série A do Campeonato Brasileiro. Oswaldo desembarca no Recife nesta quarta-feira e já deve começar a trabalhar com o grupo, na quinta.

A contratação de Oswaldo de Oliveira foi fechada depois de uma conversa do vice-presidente do clube, Arnaldo Barros, no Rio de Janeiro. Depois de analisar os perfis dos treinadores disponíveis no mercado, os rubro-negros acharam que Oswaldo se encaixava mais com a filosofia do clube.
Aos 65 anos, Oswaldo de Oliveira é da geração de treinadores veteranos do futebol brasileiro. Ele começou a carreira em 1999. Era auxiliar técnico de Wanderley Luxemburgo e assumiu o Corinthians na saída de Luxa. No Brasil, trabalhou em  clubes, como Flamengo, Vasco da Gama, Fluminense, Botafogo, São Paulo, Santos, Palmeiras e Vitória. No exterior, passou por Al Ahli e Kashima Antlers, do Japão, onde permaneceu por quatro temporadas.

Ex-auxiliar de Falcão e interino do Sport na última semana, Thiago Gomes deve permanecer no clube como assistente técnico da casa. Ele coloca o time em campo nesta quinta-feira, contra a Aparecidense, pela Copa do Brasil.

Temer manterá comandantes das Forças Armadas


Blog do Josias de Souza
Diante da perspectiva de assumir a Presidência da República, Michel Temer apressou-se em tranquilizar as Forças Armadas. Informou que não cogita promover mudanças na área militar. Assim, caso se confirme o afastamento de Dilma Rousseff, serão mantidos nos postos os comandantes do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas; da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira; e da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato.
O compromisso de Temer foi assumido numa conversa reservada com o general Villas Bôas, que representou os colegas. O encontro ocorreu há duas semanas. Além de garantir a permanência dos comandantes, Temer assegurou que não escolherá o próximo ministro da Defesa sem consultá-los previamente. Hoje, responde pela pasta Aldo Rebelo, do PCdoB.
A conversa de Temer com o comandante do Exército foi franca. A certa altura, trocaram ideias sobre as ameaças de conturbação social caso o impeachment seja aprovado. O general Villas Bôas disse que, mediante requisição do presidente da República, as Forças Armadas não hesitariam em realizar operações para manter a lei e a ordem, nos estritos limites da Constituição.

Temer terá DEM no governo: cotados Aleluia e Mendonça








Os nomes mais cotados do DEM são José Carlos Aleluia (BA) e Mendonça Filho (PE). 
Josias de Souza
A caminho de completar 14 anos na oposição, os dois principais adversários políticos do PT estão prestes a retornar ao primeiro escalão do governo federal. Além do PSDB, Michel Temer decidiu incluir o DEM na sua equipe ministerial.
Pelos planos de Temer, o PSDB comandará dois ministérios. Inicialmente, reservaram-se para os tucanos as pastas da Educação e das Cidades. O desejo de Temer é o de que o senador José Serra assuma a primeira.
Para o DEM, será destinado um ministério, provavelmente o das Comunicações. Por ora, os nomes mais cotados são os de José Carlos Aleluia (BA) e Mendonça Filho (PE). Temer cogita também indicar Rodrigo Maia (RJ) para a função de líder do governo na Câmara.
Na noite desta terça-feira (26), Temer reuniu-se com os líderes do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), e no Senado, Cássio Cunha Lima (PE). Disse que chamará na semana que vem o presidente da legenda, Aécio Neves.
Temer entendeu que, para ter os tucanos em sua equipe, precisará negociar com a legenda, sem cooptações individuais. De resto, terá de se comprometer com um conjunto de propostas e princípios que o PSDB deitará sobre o papel.
Substituto constitucional de Dilma, Temer recebeu também na noite passada a visita do prefeito de Salvador, ACM Neto, principal estrela do DEM fora do Congresso. Conversaram sobre o retorno da legenda à Esplanada. E acertaram que o arremate da negociação será feito em reunião com a participação do senador Agripino Maia (RN), presidente do DEM federal.

terça-feira, 26 de abril de 2016

ANASTASIA É ELEITO RELATOR DA COMISSÃO ESPECIAL DO IMPEACHMENT

Diário do Poder.
A comissão especial que discutirá o impeachment da presidente Dilma Rousseff, no Senado, elegeu nesta terça-feira (26), por 16 a 5, o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) relator do processo contra Dilma. 
Os petistas tentaram barrar a nomeação do tucano, ex-governador de Minas Gerais e vinculado ao presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG). 
Sem número suficiente na comissão, apenas cinco dos 21 integrantes são contra o impeachment, o governo já sofreu a primeira derrota no colegiado, logo na largada dos trabalhos.
Os governistas acusam o relator eleito de suspeito, por sem membro da executiva nacional do PSDB. 
Quando a senadora Ana Amélia (PP-RS) foi ventilada para a relatoria, os petistas também levantaram tal suspeição. Com a eleição de Anastasia, a comissão sepulta a lorota do PT.
Na defesa do tucano, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) recordou que o beneficiário direto do impeachment de Dilma é o PMDB. Com a queda da petista, que perdeu o controle do governo, o vice-presidente Michel Temer, do PMDB, é quem herdará a cadeira de Dilma.

Silvio Costa, o Rei da Papelaria


Gabriel Garcia
De Brasília
Levantamento da Operação Política Supervisionada (OPS), entidade sem fins lucrativos que vem tirando o sono dos políticos com a fiscalização dos gastos públicos, define o deputado federal Silvio Costa (PTdoB-PE), vice-líder do governo na Câmara, como "Rei da Papelaria". Usando dinheiro da verba indenizatória, sua excelência adquiriu quase 3 toneladas de papel A4 e 16704 lápis escolares.
Esses são apenas dois dos trinta itens comprados pelo parlamentar entre dezembro de 2012 e março de 2016. Foram 37 notas fiscais emitidas por três empresas diferentes, totalizando R$ 118.756,60. São duas lojas de Recife e uma de Paulista, região metropolitana da capital pernambucana. 
Questionado, Costa explicou que efetuou compras de grande quantidade de produtos e que dividiu o pagamento em parcelas mensais. De acordo com o ativista Lúcio Big, o deputado enumerou apenas 17 dos 37 pagamentos, mas grifou que todas as despesas foram analisadas e aprovadas pela Controladoria da casa.

Franco demonstra interesse por programas de Petrolina


Durante passagem por Brasília, para cumprir agenda institucional, o prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), teve um encontro formal com o colega de legenda Moreira Franco, que ocupa o cargo de presidente da Fundação Ulysses Guimarães, entidade ligada ao partido.      
Moreira, que já convidou Lóssio para colaborar mais efetivamente com a Fundação, demonstrou grande interesse em conhecer e discutir com mais profundidade dois temas: o programa de creches Nova Semente e regularização fundiária. Pautas que têm recebido atenção na agenda política da gestão Júlio Lóssio, frente a Prefeitura de Petrolina.     
Moreira e Lóssio compartilham do pensamento de que os dois temas precisam fazer parte da ação estratégica de qualquer governo que queira ser verdadeiramente justo. “Eu sempre digo que enquanto houver uma criança longe da escola ou uma família sem um teto eu vou continuar lutando”, argumenta Lóssio.

Senado elege comissão do impeachment

Gabriel Garcia
De Brasília
O Senado Federal elegeu nesta segunda-feira (25) os 21 membros titulares e os 21 suplentes da comissão especial que discutirá o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), rejeitou questão de ordem dos petistas, que queriam definição da Câmara sobre o impeachment do vice-presidente Michel Temer. Nos últimos dias, os partidos indicaram nomes para comporo colegiado, de acordo com o tamanho das bancadas.
Amanhã (26), os senadores vão eleger o presidente da comissão e o relator. De acordo com a proporcionalidade, a presidência ficará com o PMDB e a relatoria com o PSDB. Os indicados são Raimundo Lira (PMDB-PB) e Antônio Anastasia (PSDB-MG). Os petistas não querem a relatoria nas mãos de Anastasia, por considerá-lo muito próximo de Aécio Neves (PSDB-MG).
Confira a lista completa dos integrantes do colegiado, que será instalado nesta terça:

PMDB - 5 vagas
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Dário Berger (PMDB-SC)
Waldemir Moka (PMDB-MS)

Bloco da oposição (PSDB-DEM-PV) - 4 vagas
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)

Bloco de apoio ao governo (PT-PDT) - 4 vagas
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
José Pimentel (PT-CE)
Telmário Mota (PDT-RR)

Bloco Socialismo e Democracia (PSB-PPS-PCDOB-REDE) - 3 vagas
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Romário (PSB-RJ)
Vanessa Grazziotin (PC do B-AM)

Bloco Parlamentar Democracia Progressista (PP-PSD) - 3 vagas
Ana Amélia (PP-RS)
José Medeiros (PSD-MT)
Gladson Cameli (PP-AC)

Bloco Moderador (PTB-PR-PSC-PRB-PTC) - 2 vagas
Wellington Fagundes (PR-MT)
Zezé Perrella (PTB-MG)

Jucá tem árdua missão de expulsar Kátia e Castro


Leandro Mazzini - Coluna Esplanada
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) quer selar a expulsão da desobediente ministra da Agricultura, Kátia Abreu, o quanto antes.
E tem a missão de expulsar também do partido o deputado Marcelo Castro, ex-ministro da Saúde de Dilma Rousseff.
Esta missão será mais difícil. Castro é presidente regional da legenda, no Piauí, e diz “achar pouco provável uma intervenção''.
Em tempo, pau para toda obra no partido, Jucá é potencial candidato a Líder de um Governo Temer no Congresso Nacional, pela quarta vez seguida – já ocupou a função nos Governos FHC, Lula e Dilma.

PMDB: a briga pela presidência do Senado


Ilimar Franco - O Globo
Os senadores peemedebistas José Maranhão (PB) e Waldemir Moka (MS) lutaram até à última hora para ocupar o lugar de Raimundo Lira (PI) na presidência da Comissão do Impeachment. Mas o líder do partido, senador Eunício Oliveira (na foto à direita), fez a opção por Lira. E de olho na sucessão de Renan Calheiros na presidência do Senado, conversou antes e depois da escolha com Maranhão e Moka.
Maranhão estava motivado pela postura do PT nas duas últimas eleições em que foi candidato, 2012 e 2014. Ele foi alvo dos petistas nas eleições para a prefeitura de João Pessoa em 2012, quando perdeu para Lucélio Cartaxo (PT). E não engole os ataques que sofreu de seu aliado em pleitos anteriores. O mesmo ocorreu em 2014, quando teve que derrotar Cartaxo e novamente travar um duro embate para ganhar o atual mandato.
Moka queria o cargo porque isso fortaleceria sua candidatura à reeleição para o Senado ou ao governo do Mato Grosso do Sul, em 2018. Ele é adversário ideológico do PT em um estado em que predomina o agronegócio e que já foi governado por Zeca do PT (1999 a 2006).
A preocupação de Eunício tem sua razão. Ele não pode enfrentar resistências no seu partido. A eleição será no ano que vem e ele precisa garantir o apoio da maioria dos 19 senadores da legenda. Seu provável adversário, se houver, será o presidente interino da sigla, senador Romero Jucá (na foto à esquerda). Essa disputa explica, em parte, o alinhamento de Eunício e Romero, quando o impeachment chegou ao Senado.

Patos no Caminho da Mudança!

Ramonilson Alves, Deputado Federal Eflain Filho, Benone Leão e Umberto Joubert.  Por uma Patos Melhor!