quinta-feira, 31 de julho de 2014

Piscicultura como futuro promissor para o semiárido

 Por: *Osvaldo Coelho

Na virada do século um grande pensador americano, economista, um homem muito acreditado do mundo, Peter Drucker disse, ao lhe perguntarem o que iria acontecer no novo século, resumindo em duas coisas. Primeiro, uma grande venda através da internet; segundo, uma grande produção de peixes em cativeiro, ou seja, gaiolas e tanques cavados.
Pois bem, o semiárido tem condições muito favoráveis para essas duas modalidades de cultivo de peixes, tanto de gaiola quanto de tanque escavado.
A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 1,21 bilhão em 2013 na importação e exportação de pescado. O Brasil importa US$ 1.452.472 de pescado. O potencial do semiárido é produzir mais de 1,3 milhão de toneladas de pescado por ano, os espaços para isso se encontram no São Francisco, no Parnaíba e nos grandes açudes já estabelecidos no semiárido.
Desta forma, seria uma boa oportunidade para o plano de governo de Aécio Neves. Em conversa com ele, abri-lhe os olhos para essa riqueza que está ai precisando de uma ação política. É por isso que se propõe um financiamento a custo zero de gaiolas e tanques cavados para que o semiárido seja um grande produtor de proteína animal. Esta é uma sugestão que considero muito preciosa. Que o governo se dedique a essa atividade para o semiárido conseguir o que ele quer: encurtar as suas desigualdades entre as outras regiões do Brasil.
*Osvaldo Coelho é ex-deputado federal.

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