terça-feira, 30 de junho de 2009

PDT recomenda que Sarney se licencie da Presidência do Senado

O líder no PDT no Senado, Osmar Dias (PR), comunicou ao Plenário que sua bancada aprovou, por unanimidade, uma proposta recomendando ao presidente da Casa, José Sarney, que se licencie do cargo enquanto estiver em andamento o processo de apuração das irregularidades recentemente colocadas a público. Segundo disse, seu partido considera que, ao licenciar-se da Presidência, Sarney permite que a investigação se dê de forma isenta, sem nenhuma influência que possa colocar em dúvida seu resultado.
- Entendemos que não estamos aqui promovendo um prejulgamento, ao pedirmos que o senador José Sarney se licencie da Presidência da Casa - explicou Osmar Dias. - Nós estamos pedindo a licença do presidente, e não a renuncia, até que todos os fatos sejam esclarecidos.
Osmar Dias afirmou que concordava com a senadora Ideli Salvatti (SC), que havia dito anteriormente na sessão que não se podia personalizar a crise. O senador disse que, no entanto, é preciso que essa crise seja combatida com a investigação. Segundo ele, é preciso que se esclareçamas irregularidades, chegando-se aos que possam ter cometido irregularidades e adotando-se as providências jurídicas cabíveis contra essas pessoas.
- Nós não podemos colocar a culpa em quem assumiu a direção da Mesa há quatro ou cinco meses - argumentou Osmar Dias. - Porém, é claro que temos que cobrar dessa administração todas as providências para corrigir aquilo que, ao longo do tempo, foi praticado aqui de ilícito, de imoral ou desonesto. Enfim, corrigir tudo aquilo que foge da ética, da Constituição, do regimento e da Lei.
Além do senador Osmar Dias, compõem a bancada do PDT os senadores Cristovam Buarque (DF); Jefferson Praia (AM); João Durval Carneiro (BA); e a senadora Patrícia Saboya (CE).
Da Redação / Agência Senado

DEM pede o licenciamento de Sarney

Por entender que está difícil enfrentar as bases partidárias com as acusações de irregularidades que pesam sobre a instituição, o Democratas decidiu, por consenso, pedir ao presidente do Senado, José Sarney, que se afaste da presidência da Casa, para assegurar completa isenção nas investigações hoje conduzidas por comissões de sindicância, Ministério Público, Tribunal de Contas da União e Polícia Federal.
Ao final da reunião do partido, numa entrevista coletiva, o líder José Agripino disse que, ainda na tarde desta terça-feira (30), em companhia do presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), procurará o presidente do Senado para levar esse pedido de licença. Ao mesmo tempo, ele comunicará a decisão ao Plenário. O afastamento é por prazo indeterminado, mas Agripino acha que é por pouco tempo.
- Tenho muito apreço pelo presidente do Senado, mas tenho mais apreço ainda pela instituição a que pertenço. Espero que em pouco tempo se resolva esse assunto. Nosso propósito é garantir isenção às investigações. - disse Agripino ao final da reunião.
No mesmo tom solene, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) falou do constrangimento de se conduzirem essas investigações com o presidente do Senado à frente da instituição.
- O presidente poderia ter-se afastado porque um neto dele era supostamente beneficiário de um esquema aqui dentro. Então hoje já é insuficiente ele simplesmente se afastar do processo. A nossa avaliação é que ele tem que se afastar da cadeira de presidente enquanto as investigações durarem. - disse Demóstenes.
Na entrevista, José Agripino sublinhou que a posição favorável à licença de Sarney é "partidária e consensual". O líder do DEM disse que a maior preocupação da legenda é com "o day after" desta crise. Com a licença, argumentou ele, caso seja inocentado das acusações que sobre ele pesam, Sarney voltará ao cargo de cabeça erguida e o Senado também se soerguerá.
Se as investigações apontarem sua culpabilidade, ele arcará com as responsabilidades. Se a matéria probatória o justificar, ele será submetido a Conselho de Ética. O que o Democratas quer, explicou, é que as investigações se conduzam de forma isenta.
- O que queremos é que isso tudo ocorra sem a tutela presumida. A atitude que tomamos não foi por gosto, mas para nos sintonizarmos com a opinião pública e com o princípio da legalidade.
Indagado sobre o apoio que seu partido deu à eleição de Sarney para a presidência do Senado, José Agripino ponderou que, sendo um partido de oposição, o Democratas não iria votar no candidato do PT.
- Nosso voto no PT não seria aceito pela opinião pública. - disse ele.
Obstrução
Na mesma reunião, o Democratas decidiu por uma obstrução deliberada das votações em Plenário até que se instale a CPI da Petrobrás.
- Pelo nosso voto, não se deliberará nada, aqui dentro, antes da instalação dessa CPI. Aqueles que não estão garantindo número para essa CPI vão ter que responder à opinião pública.
Agência Senado

Permanência de Sarney é inviável, diz Arthur Virgílio em nome do PSDB


O PSDB considera "absolutamente inviável" a permanência do senador José Sarney à frente da Presidência do Senado Federal. Ao fazer essa afirmação da tribuna do Plenário, o líder do partido, senador Arthur Virgílio (AM), pediu o afastamento do presidente pelo tempo necessário para que as investigações em curso sejam aprofundadas.
- Não peço a renúncia - o presidente Sarney foi eleito legitimamente -, mas peço, em nome do meu partido, que se licencie para dar caráter de efetiva isenção às investigações nesta Casa; para que as investigações tenham princípio, meio e fim, e que o fim seja aquilo que todo democrata quer: a inocência respeitada nos inocentes e a culpa registrada nos culpados - declarou Arthur Virgílio.
O senador voltou a afirmar que o ex-diretor-geral da Casa Agaciel Maia montou uma "central de chantagem" que está provocando temor em alguns senadores. Arthur Virgílio rechaçou a possibilidade de ceder diante de qualquer intimidação. Ele classificou a situação atual vivida na Casa como insustentável, dizendo que poderá ficar ainda pior.
Na avaliação de Arthur Virgílio, se investigações profundas não forem realizadas os senadores se tornarão parlamentares pela metade, acautelados diante de denúncias. Ele opinou que a Casa tem que agir com coragem, determinação, espírito público e sinceridade, e não "com perfídia, falsidade, hipocrisia e aleivosia".
- Esta Casa está vivendo um dos seus momentos mais duros, mais críticos, mais crônicos e não se livrará desse momento com meias-verdades, meias-saídas, meias-respostas, mas sim com respostas inteiras, verdades inteiras e com decisões inteiras - argumentou Arthur Virgílio.
Da Redação / Agência Senado

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Estelionato político


Vi com espanto, perdido na Estrada do Arraial, um outdoor do partido do governador. Não sei se é recente ou se sobra de alguma campanha, mas o que me chamou a atenção foi o que se veiculava nele. O partido sugere que a vinda da refinaria e do estaleiro para Pernambuco é obra do PSB. O texto diz: “Refinaria, estaleiro e mais de 100 novas indústrias gerando emprego e renda. O PSB faz mais por Pernambuco”.
Não é novidade. Em 2007, com pouco menos de dois meses de gestão, Eduardo Campos, também através de outdoors, já tentava passar para os pernambucanos que tinha sido ele o responsável pela vinda do estaleiro. Afirmava então que em 34 dias o investimento tinha saído do papel.
A oposição, na época, respondeu também com outdoor. Fiz pronunciamento na Alepe no lançamento da campanha e já chamava a atenção para o estelionato político do governo. Não queria como não vou entrar em picuinhas sobre quem é pai ou mãe disso ou daquilo outro.
A refinaria, o estaleiro, a BR 232, a Hemobrás e tantas outras empresas e investimentos são conquistas de todos os pernambucanos. Mas não é aceitável, sob todos os pontos de vista, sobretudo o ético, que um grupo, um partido ou o governador queira se apropriar.
Infelizmente, tem sido um hábito da atual gestão o uso do engodo, das apropriações indevidas das ações de outros, das placas que comemoram obras que ainda não foram entregues e outras que sequer iniciaram. O pior, no entanto, é a campanha sistemática que tentam fazer para dizer que a história de Pernambuco começou em 2007.
Falam, por exemplo, que Pernambuco começou a crescer mais que a média nacional a partir de 2007. Mentira. Uma consulta ao site do IBGE mostra claramente que o Estado vem crescendo mais que o Nordeste e que o Brasil desde o primeiro ano da gestão Jarbas Vasconcelos.
O atual governo recebeu um Estado equilibrado, preparado com infraestrutura moderna, e que conseguiu se consolidar como um dos mais competitivos do país, atraindo investimentos e obras de peso, sobretudo através de programas como o PRODEPE. Não é demais lembrar que, em campanha, o governador questionava o programa. Assumiu, mudou de ideia e o manteve.
Voltemos ao outdoor do PSB. A vinda da refinaria se deve sobretudo às condições de Suape e à infraestrutura que foi consolidada ao longo de 30 anos, pelas mãos de diversos governos. Mas que recebeu na gestão passada o caráter de prioridade, como fez questão de frisar o próprio presidente Lula, em 2005, no lançamento da pedra fundamental: “Esta refinaria só está sendo possível por causa do empenho do governador Jarbas Vasconcelos”. Quem quiser conferir, a frase está no site do Porto de Suape (http://www.suape.pe.gov.br/noticias_.asp?noticia=430).
Na disputa pelo estaleiro, as condições oferecidas por Pernambuco - Complexo Industrial e Portuário de Suape, a infra-estrutura física do Estado que foi totalmente readequada no Governo Jarbas/Mendonça, a localização etc - foram decisivas para a Camargo Correia desistir de construir um estaleiro em Vitória no Espírito Santo em parceria com a Andrade Gutierrez e a Mitsui. A Camargo então partiu para um consórcio com a Queiroz Galvão, a Pomar e a Sangung, que iriam construir um estaleiro no Rio Grande do Sul, e terminou decidindo por Pernambuco.
Uma das condições oferecidas pelo Estado foi bancar a infraestrutura de acesso para a construção do Estaleiro – estrada rodo ferroviária e obras de dragagem. O Governo da União por Pernambuco fez a licitação para a obra (orçada em R$ 89 milhões), tendo deixado pago mais R$ 40 milhões com recursos estaduais.
Entendo, por outro lado, a ânsia do governo de tentar se creditar pelo que não fez. Quem prometeu tanto em campanha, e até agora não cumpriu, quem não tem o que mostrar só pode mesmo usar realizações de outros. Mas isso, no fim, é apenas uma tentativa de encobrir a própria inércia e incompetência. Nenhum outdoor é capaz de esconder isso. Pernambuco tem memória. Escrito por Augusto Coutinho
Augusto Coutinho é deputado estadual pelo DEM e é líder da Oposição

domingo, 28 de junho de 2009

Salvar as aparências

Pela primeira vez em dezesseis anos, o grupo político da antiga União Por Pernambuco vai disputar uma eleição estadual, em 2010, absolutamente fora do poder. Zerada. Isso deixa qualquer candidato proporcional (deputado federal e estadual) ou majoritário (senador) em pânico e até com um certo delírio como, por exemplo, acreditar que o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) vence fácil uma disputa com o governador Eduardo Campos (PSB), caso se disponha concorrer ao governo do estado. Da eleição de 1994 ao pleito de 2006, o grupo que hoje está na oposição sempre teve uma perna no poder - estadual, federal, ou até mesmo nas duas esferas, ou na prefeitura do Recife. Em 2008, Jarbas era o franco favorito e em 2002 era fácil ser reeleito. Mas 2010 será diferente. Por maior que seja o prestígio político e a força eleitoral de Jarbas, do outro lado existe um amplo palanque instalado nos três governos - federal, estadual e municipal -, com acordos fechados com a maioria dos prefeitos do interior. E unido. Tudo o que a antiga União Por Pernambuco não tem. Jarbas, portanto, vai ter que se desdobrar para fazer bonito e garantir, se for o caso, a sobrevivência política de alguns, a eleição de outros e a reeleição de Marco Maciel e de Sérgio Guerra ao Senado. Pelo cenário que está colocado hoje, por mais otimista que se seja, a oposição em Pernambuco tende a minguar e não a crescer tamanha a desagregação de suas forças. E falta pouco para se instalar o clima de "salve-se quem puder". O PSDB, DEM, PPS e PMDB ainda estão juntos em torno da sucessão estadual porque Jarbas continua mantendo suspense em torno de sua decisão, o que não deixa de ser algo meio contraditório, porque é justamente essa dúvida em torno da candidatura do peemedebista que tem levado a oposição quase ao desespero. E o detalhe é que, até agora, ninguém do grupo da antiga União por Pernambuco caminha no sentido de criar condições para assegurar uma vitória em 2010 ou, pelo menos, para salvar as aparências. DP,27/06/09.

sábado, 27 de junho de 2009

Marco Maciel, o ético

Quanto mais o Senado afundar e com ele o sonho da reeleição de muitos políticos envolvidos nos sucessivos escândalos que tomam conta da Casa e abalam o País, mas poucos têm chances de sair engrandecidos. Um deles é Marco Maciel. Com 40 anos de vida pública, dos quais oito anos vice-presidente da República, tendo sido antes presidente da Câmara e ministro de Estado, o discreto e silencioso senador pernambucano, na medida em que estouram falcatruas e mais falcatruas e seu nome não aparece em nada, mais seu conceito de político ético, sério e probo se massifica na opinião pública. Aliás, sobreviver incólume num Congresso de formação de verdadeiras quadrilhas, como observamos nos dias atuais, não deixa de ser um grande trunfo para as eleições de 2010. E essa certamente deve ser a linha adotada pelo senador para tentar um novo mandato, como ficou claro nas primeiras inserções veiculadas pelo DEM em rede estadual de TV. Ali, Maciel foi apresentado como um político de mãos limpas, “o marco de Pernambuco”, como destacou o seu slogan. Ser ético, limpo e decente é a obrigação de todo homem público. Infelizmente, nem todos pensam e agem assim. Mas como o mandato não é eterno e a cada eleição o político é submetido a um julgamento, se apresentar de mãos limpas diante do eleitorado é uma vantagem que poucos, como Maciel, têm a seu favor. FP,27/06/09.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

ÚLTIMA SESSÃO E DÉCIMO ANTECIPADO EM TABIRA

A Câmara Municipal de Tabira fez neste 25 de junho, sua última sessão ordinária do primeiro semestre de 2009 antes do recesso de julho. Os vereadores votaram no encontro, projetos e proposições já protocolados na Secretaria da Casa, dentre eles projeto do vereador Zé de Bira (PSB) autorizando o Poder Legislativo Municipal a remunerar a Rádio Comunitária Tabira FM, pelo programa “A Voz da Câmara”. O retorno às sessões ordinárias será no dia 06 de agosto.
Décimo Terceiro : Os servidores da Câmara Municipal do Tabira receberam, junto com o vencimento do mês de junho, 50% do 13º salário. O presidente, vereador Tadeu Sampaio (DEM) comemora o feito. ”Como gestor tenho pelo servidor o maior apreço, são eles que dão suporte às nossas ações parlamentares. Quero contar sempre com todos nos trabalhos legislativos”, falou Sampaio. Blog Tabira Hoje

Governo do Distrito Federal

O governador em exercício Paulo Octávio (DEM) prepara a abertura de todas as contas do Governo do Distrito Federal: contratos de obras, de prestação de serviços, aluguéis e salários de secretários e servidores, a exemplo do que foi feito pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) em São Paulo. Recebeu a missão do governador José Roberto Arruda, que está em viagem oficial ao exterior.

Conselhos Tutelares: A criação de um código de acesso telefônico de três dígitos

A atuação de Marco Maciel foi fundamental para que a CCJ do Senado aprovasse, esta semana, projeto de lei de autoria ainda do deputado Joaquim Francisco, que dispõe sobre a criação de número telefônico para uso exclusivo dos Conselhos Tutelares.
Maciel fez também rasgados elogios à atuação parlamentar de Joaquim, destacando a importância da matéria: "A criação de um código de acesso telefônico de três dígitos, a ser adotado em todo o país, é fundamental para que a sociedade tenha um canal permanente de comunicação com os conselhos tutelares e possa zelar pelo cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente". DP,26/06/09.

TSE cassa mandato do governador do Tocantins

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou, ontem (25) à noite, o mandato do governador do Tocantins, Marcelo Miranda, e do vice, Paulo Sidnei, por abuso de poder político em 2006. A decisão foi tomada por unanimidade.
A saída de Miranda do cargo só vai ocorrer, no entanto, depois que o tribunal julgar os eventuais recursos - embargos de declaração - que forem apresentados.
Os ministros do STF decidiram ainda que deve ser realizada nova eleição, pois a de 2006, que elegeu Miranda e seu vice, está prejudicada. A eleição será indireta e o novo governador vai ser eleito pela Assembléia Legislativa. Marcelo Miranda e Paulo Sidnei não poderão concorrer.
O pedido de cassação foi apresentado pelo adversário nas eleições, o ex-governador Siqueira Campos. Segundo a denúncia, Miranda teria utilizado programas sociais do estado sem autorização legislativa e previsão orçamentária, com a finalidade de distribuir recursos públicos a eleitores. Agência Brasil

Apoio do DEM está sob ameaça

BRASÍLIA (AE) - O Democratas ameaça abandonar o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e entregá-lo à própria sorte, caso ele não dê “esclarecimentos convincentes” sobre a atuação de uma empresa de seu neto, José Adriano Cordeiro Sarney, no agenciamento de empréstimos consignados a funcionários da Casa. Em conversas reservadas com Sarney ontem, o líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL), garantiu-lhe que a bancada peemedebista vai se manter “firme” em seu apoio, a despeito das dissidências de sempre - os senadores Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcelos. Mas sem os 13 votos do DEM, que é o maior aliado do PMDB no Senado, Sarney corre o risco de perder a cadeira de presidente.
“Esta denúncia é grave e tem que ser explicada à opinião pública e à Casa”, disse o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), para quem está “nas mãos dele, Sarney, a manutenção do apoio não só do DEM como da Casa”. Um dirigente nacional do partido explica que não há “o menor interesse” em derrubar o presidente do Congresso, mas ele tem que “ajudar” o DEM a manter seu apoio. Segundo o dirigente, o entendimento geral é que a sucessão de denúncias, envolvendo familiares do presidente do Congresso, está tornando a situação “insustentável”.
A estratégia do PMDB é segurar Sarney no cargo pelas próximas duas semanas, até o recesso parlamentar de julho, que começa no dia 18.
Sarney conta com o fator Lula, que não só contribui para aplacar a opinião pública, como força o PT a seguir a linha do Planalto, em sua defesa. Mas não será tarefa fácil mantê-lo na cadeira. O DEM já avisou que aguarda o desdobramento do caso até segunda-feira e que não negociará prazo algum com o PMDB, se não houver “argumentos convincentes” em defesa do presidente.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Rosalba Ciarlini (DEM - RN)

Alegria pela escolha da cidade de Natal como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. Solidariedade ao Governo do Piauí pela catástrofe que se abalou sobre o Estado, com o rompimento da Barragem de Algodões, bem como aos familiares dos passageiros do avião da empresa Air France, desaparecido no percurso entre o Rio de Janeiro e Paris. Registro da visita realizada por S.Exa. a municípios do Estado do Rio Grande do Norte.

Marco Maciel exalta papel de militares nas buscas ao Airbus acidentado

O senador Marco Maciel (DEM-PE) chamou a atenção, nesta quinta-feira (25), para o papel da Aeronáutica e da Marinha brasileiras no resgate de corpos dos passageiros e destroços do Airbus 330 que caiu no Oceano Atlântico no dia 31 de maio. O parlamentar ressaltou que os militares brasileiros, juntamente com os franceses, têm revelado no episódio uma grande coragem, sentido do dever e capacidade técnica.
- Destaco, no caso, o denodo, o desprendimento, o dedicar-se sem limite de tempo de nossos marinheiros e aviadores, expressões que uso simbolicamente, incluindo aí toda a escala hierárquica e especializações das Forças Armadas brasileiras no mar, no ar e em suas instalações em terra, armadas muito mais com almas do que com armas, não só por obrigação, mas também muito mais por cooperação e solidariedade - disse o senador.
Marco Maciel lembrou uma advertência do professor, jurista e filósofo Miguel Reale, segundo o qual o país se esquece frequentemente de "ligar cidadania a patriotismo, vocábulos que deveriam andar sempre juntos", como recurso em certas situações adversas.
A propósito, Marco Maciel lembrou a tendência "de certos governos" de não priorizar o reaparelhamento das Forças Armadas e auxiliares sob a justificativa da necessidade de recursos para outros setores. Tal tendência decorreria do esquecimento da contribuição das Forças Armadas no tempo de paz, principalmente por ocasião de catástrofes.
- Muitas vidas, muito mais valiosas do que os recursos financeiros economizados, são perdidas, às vezes pela demora no atendimento ou quando as equipes de socorro não estão devidamente equipadas para as atividades de salvamento - observou Marco Maciel. Agência Senado

Um voltará conhecendo melhor a alma do outro

Depois da viagem à Suécia que estão fazendo juntos, os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Sérgio Guerra (PSDB) vão voltar ao Brasil na próxima semana conhecendo melhor a alma do outro.
Jarbas não deve cobrar explicações ao tucano por ter convidado o governador Eduardo Campos para participar de sua festa junina, nem por ter ido à do vice-governador João Lyra Neto, sábado passado.
Mas vai pelo menos querer entender qual é a jogada política do tucano: candidato à reeleição ou a deputado federal?
Sérgio Guerra, por sua vez, terá oportunidade de discutir com o próprio Jarbas quais são as alternativas na oposição para a hipótese de ele, Jarbas, não ser candidato a governador: Marco Maciel? Roberto Magalhães? Raul Henry?

Pelo fortalecimento das oposições

Durante conversa com amigos em Gravatá, na última quarta-feira, o deputado Raul Henry (PMDB) externou sua preocupação com a possibilidade de o senador Jarbas Vasconcelos não disputar o governo estadual no próximo ano, o que deixaria “órfãos” os partidos de oposição que necessitam de uma chapa majoritária forte para garantir pelo menos a eleição dos candidatos proporcionais. O peemedebista, que enxerga longe, deve andar meio desconfiado de que se Jarbas não for o candidato a bola vai sobrar pra ele, que não gostaria de disputar porque está com a reeleição praticamente assegurada para a Câmara Federal. Afora isso, há um outro complicador na história: Raul quer ser candidato a prefeito do Recife em 2012 e se estiver montado num mandato de deputado federal disputará o pleito em melhores condições. Não estando, o candidato natural das oposições tenderia a ser Mendonça Filho (DEM), que já ficou em segundo lugar em 2008 (obteve 206 mil votos) e deverá se eleger para a Câmara Federal com uma grande votação. Escrito por Inaldo Sampaio

Senado: Simon pede saída de Sarney

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) pediu, da tribuna do Senado, o afastamento do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), para que as investigações sobre irregularidades envolvendo a contratação de parentes seus possam ser feitas sem influência externa. “É bom que o presidente Sarney largue a presidência do Senado antes que essa situação fique insustentável”, afirmou.

Marco Maciel defende educação pública universal e de qualidade

Ao analisar a importância da estabilidade econômica, propiciada pela implementação do Plano Real durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, no desenvolvimento do ensino fundamental no país, o senador Marco Maciel (DEM-PE) defendeu a necessidade de democratização do ensino de qualidade para o adequado desenvolvimento nacional e para a consolidação da cidadania no Brasil.
- Enquanto crianças, adolescentes e jovens mais abastados se protegem em escolas privadas de padrão mais elevado, as escolas públicas, com as deficiências conhecidas e retratadas nas sucessivas avaliações, parecem ser reservadas às populações mais pobres - disse.
Na avaliação do parlamentar, a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) durante o governo de FHC, em 1996, foi uma medida essencial, que possibilitou o equacionamento da questão do financiamento do sistema educacional e da valorização dos docentes.
Conforme recordou, uma importante consequência decorrente da implantação do Fundef foi a expansão das matrículas no ensino fundamental público, que passaram de 28 milhões, em 1997, para 32 milhões em 2000.
- A principal repercussão [do Fundef], não há dúvida, deu-se quanto à remuneração dos professores. Antes do Fundef - e disso não se pode esquecer! - a maioria recebia remunerações vergonhosas, abaixo do salário mínimo. Entre esses, houve ganhos que superaram facilmente os 500%, chegando até a 1000% em termos nominais, em tempos de baixa inflação, domada pelo Plano Real - ressaltou Marco Maciel.
O parlamentar atribuiu ainda ao cenário de estabilidade econômica, proporcionado pelo Plano Real, a possibilidade de criação das condições necessárias para prosperar a idéia do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que estendeu o financiamento público ao conjunto da educação básica.
Marco Maciel reclamou da demora na aprovação pela Câmara dos Deputados da proposta de emenda constitucional, já aprovada no Senado, que trata da supressão gradual da Desvinculação de Receitas da União ( DRU ).
- A imprensa vem noticiando que o governo vem impedindo a votação na Câmara, de forma que não sejam aumentados os recursos para educação, deixando-os para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - disse Marco Maciel, fazendo um apelo para que os senadores cobrem a apreciação da matéria na Câmara dos Deputados.
Em apartes, os senadores Antônio Carlos Junior (DEM-BA) e Marconi Perillo (PSDB-GO) manifestaram seu apoio ao pronunciamento de Marco Maciel, destacando sua experiência no setor educacional.
Da Redação / Agência Senado

Antonio Carlos Junior esclarece ato que o colocou em lista publicada pela imprensa

O senador Antonio Carlos Junior (DEM-BA) disse nesta quarta-feira (24) que, após ser surpreendido com a inclusão do seu nome na lista de senadores beneficiados por atos secretos, buscou informações sobre o que teria ocorrido. O senador informou que havia solicitado a exoneração de uma assessora, cujo ato foi devidamente publicado no Boletim Administrativo de Pessoal.
Antonio Carlos disse que tinha a intenção de recontratar a assessora em outro cargo, com remuneração menor. Contudo, antes que o fizesse, a servidora informou-o ter sido nomeada para um cargo mais bem remunerado, na Diretoria Geral, que a colocaria à disposição do seu gabinete, o que aconteceu. Desde então a servidora presta serviço em seu gabinete.
O senador disse que após a publicação da lista dos senadores beneficiados com atos secretos, tomou conhecimento da existência de um outro ato do diretor-geral com o mesmo número do anterior. Esse ato, informou, alterava o anterior transformando a exoneração que determinara em alteração de cargo, ao mesmo tempo que transferia a lotação da servidora do seu gabinete para Diretoria Geral.
Antonio Carlos Junior frisou que a providência que tomou à época "foi absolutamente normal", ou seja, a exoneração de uma ocupante de cargo de livre provimento, que não é sua parente nem de nenhum servidor que trabalhasse com ele.
- Não havia, portanto, qualquer motivo para ocultar a sua nomeação ou exoneração. Não consigo imaginar o motivo pelo qual a administração desta Casa adotou procedimentos tão tortuosos e flagrantemente não regulamentares. Não consigo compreender por que se ocultou um ato que deveria ser tratado como qualquer outro, aliás de forma transparente, de acordo com as boas regras administrativas que exigem a plena divulgação dos atos e fatos da administração pública - disse o senador.
Antonio Carlos Junior acredita que a própria tentativa de dar celeridade total à busca da verdade tem causado contratempos, como a divulgação apressada da lista de atos não publicados, sem a devida conferência e checagem que impediriam a existência de "erros e imprecisões imperdoáveis" e que acabaram por gerar mais confusão e indignação.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse, em aparte, que os esclarecimentos de Antonio Carlos Junior foram muito importantes. O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) disse que é muita coincidência que isso esteja acontecendo quando se tenta instalar uma CPI para investigar a Petrobras. O senador Marco Maciel (DEM-PE) manifestou solidariedade a Antonio Carlos Junior, pois conhece sua ascendência e sabe da honra com que trabalha no Senado.
Da Redação / Agência Senado

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Festa junina na casa do ministro do TCU

Conservando uma tradição iniciada na década de oitenta quando chegou a Brasília pela primeira vez como deputado federal, o ministro do TCU, José Jorge, promove nesta quarta-feira à noite a sua já badalada festa de São João. Estão convidados o presidente do TCU Ubiratan Aguiar e todos os outros ministros daquele colegiado, toda a cúpula nacional do DEM (partido político de que é oriundo), deputados federais da bancada pernambucana e vários jornalistas. O “arrastapé” do ministro ficou famoso porque conta com trio pé de serra e comidas típicas do período junino: pamonha, canjica, bolo de milho, pão-de-ló e milho cozido.Escrito por Inaldo sampaio

Demóstenes pede PF no caso Agaciel

O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) entregou no começo da tarde, na presidência do Senado, um pedido de abertura de processo administrativo disciplinar para que ex-diretor-geral da Casa Agaciel Maia seja demitido do serviço público. Mas o senador também pediu a José Sarney (PMDB-AP) que a Polícia Federal e o Ministério Público investiguem o ex-diretor por crime de improbidade administrativa. CH,24/06/09.

Maia ameaça governo com obstrução

O líder do Democratas no Senado, José Agripino Maia (RN), disse há pouco que, caso a Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras não seja instalada nos próximos dias, a oposição passará a obstruir as votações do plenário a partir da próxima semana. A previsão de instalação do colegiado é a próxima terça-feira (30), mas o governo se mobiliza para impedir a instalação da CPI. CH,24/06/09.

A fogueira está queimando...

As festas de São João em Pernambuco, que animam o estado inteiro desde a semana passada, trouxeram muitas revelações na política. Algumas tão inusitadas que nem as simpatias feitas na época junina seriam capazes de advinhar.
Como por exemplo, a corrida solo de Sérgio Guerra (PSDB), que cortou as amarras que o prendiam ao ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e se aproxima cada vez mais do Palácio do Campo das Princesas onde pode ser ajudado pelo amigo de longas datas, Eduardo Campos (PSB), para se reeleger senador.
Nada de extraordinário se Jarbas e o governador não fossem adversários, aliás, mais do que isso, inimigos pessoais. Mas entre uma canjica e um milho verde, o tucano e o socialista resolveram fazer um passeio na roça nos festejos juninos e, pelo visto, não estão nem um pouco preocupados se vai chover ou trovejar.
Outra revelação vem de Jarbas Vasconcelos. Ao ser pressionado por democratas - principalmente- e também por tucanos e peemedebistas para ser o candidato da oposição ao governo do Estado, em 2010, reagiu batendo nos companheiros da ex-União por Pernambuco: disse que eram todos desorganizados e que assim não era possível disputar coisa alguma .E depois disso adotou os passos das quadrilhas de São João :
Um dia ele grita en avant tout e a turma se anima toda imaginando que agora ele vai avançar, sair candidato, mas é só ele acordar de mau humor e vai logo gritanto en arrière, para tristeza dos jarbistas que são obrigados a recuar, voltar atrás.
Entre um arraial e outro surgiu Joaquim Francisco(DEM), ex-governador de Pernambuco, ex-prefeito do Recife, ex-ministro e ex-deputado federal em busca de um novo mandato. Acostumado aos festejos do interior, o democrata tem comemorado o São João com muito balancê. E não sai desse passo. Balança pra um lado, balança pra o outro, mas na hora do changer, nada. Continua sem trocar de lugar.
Já os petistas, estão completamente fora do ritmo do forró e, sem saber dançar direito, insistem em inverter os passos da quadrilha. O ex-prefeito João Paulo até que tentou alinhar os pares, mas não deu certo. Porque o prefeito do Recife, João da Costa, não atende ao antecessor e junto com o presidente da Câmara, Múcio Magalhães entrou no tunel, tentou um serrote desordenado e na hora do galope, saiu pisando o pé de todo mundo no salão.
Mas como o esporte preferido dos políticos é pular fogueiras, quem sabe quando passar o período junino eles voltam a fazer outras revelações, completamente diferentes. Aí a gente vai saber quem acertou o passo nas quadrilhas pra começar a pensar nas eleições de 2010. DC,24/06/09.

TSE livra governador de Goiás e deputados

O Tribunal Superior Eleitoral rejeitou por unanimidade, nesta terça-feira, recurso que pedia a cassação do governador de Goiás, Alcides Rodrigues (PP), e também outros recursos contra os deputados Betinha Tejota (PSB) e Dirceu Ferreira e Helder Valin, ambos do PSDB no Estado.?No caso de Rodrigues, o recurso foi apresentado pela coligação “Goiás Melhor Para Todos”, que alegava que durante sua candidatura ao governo, ele teria sido beneficiado por uma promessa do então candidato ao Senado, Marconi Perillo (PSDB), em uma reunião com prefeitos, prometendo premiar com convênios aquele cujo município registrasse a maior votação. A defesa sustentou que “nenhum prefeito presente levou isso a sério porque tinha um evidente tom de brincadeira”.??O relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, entendeu que não houve abuso de poder político porque o autor da promessa não era, à época, detentor de mandato eletivo e não exercia a função pública.

Pudim absolvido – Os ministros do TSE também decidiram negar recurso apresentado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) que pedia a cassação do deputado federal Geraldo Roberto de Souza, conhecido como Geraldo Pudim (PMDB-RJ), por suposta compra de votos na eleição de 2006. Pudim teria oferecido R$ 50 a alguns correligionários em troca de voto.??A defesa afirmou que, em momento algum, foi oferecido dinheiro em troca de votos a eleitores.

Paraibanos livres – Outros que se livraram de cassação no TSE foram o deputado estadual pela Paraíba Márcio Roberto da Silva e dois vereadores do município de São Bento (PB). O Tribunal rejeitou recurso do Ministério Público Eleitoral que alegava a rejeição das contas, pelo Tribunal de Contas, de Márcio como prefeito nos exercícios de 1998 e 1999. CH,24/06/09.

Grande Maranhão

Na famosa entrevista à revista Veja, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) disse que José Sarney iria transformar o Senado num "grande Maranhão". Pelo o que se viu nos últimos meses, Jarbas acertou na constatação, mas errou no tempo do verbo. A transformação já tinha ocorrido. DP,24/06/09.

FORA DA LISTA DOS ATOS SECRETOS

Nenhum dos três representantes de Pernambuco apareceu na lista dos 37 senadores envolvidos com atos secretos, conforme antecipou, ontem, a Folha de São Paulo. Já o também pernambucano Cristovam Buarque (PT/DF) não gostou do seu nome ter aparecido e pediu à mesa diretora do Senado que publique todos os atos dele que julgou ilegal. “Não há nada que desabone a minha conduta”, garante Cristovam, revelando irritação.FP,24/06/09,

terça-feira, 23 de junho de 2009

Larissa Oliveira em dia de popstar

Vencedora do Soletrando 2009 foi recebida em clima de euforia no Colégio Militar do Recife e teve encontro com o governador
Conhecido em todo o estado por sua rigidez e disciplina, ontem o Colégio Militar do Recife (CMR), no bairro do
À tarde, no Palácio do Campo das Princesas, Larissa recebeu os parabéns do governador Eduardo Campos. Foto: Jaqueline Maia/DP/DA PressEngenho do Meio, entregou-se ao clima de "carnaval". Tudo para receber a ilustre aluna Larissa Oliveira, vencedora do concurso Soletrando, patrocinado pelo programa de TV Caldeirão do Huck. A pernambucana de 15 anos chegou escoltada pela produção da TV, por volta das 9h. Cerca de 400 colegas recepcionaram a garota no pátio da escola. Após as solenidades, ela pôde, enfim, sentir todo o carinho dos amigos. A campeã foi ovacionada, distribuiu sorrisos à banda da escola e tirou fotos com alunos de outras classes no ritmo do frevo. Os professores bem que tentaram, em vão, conter as crianças do ensino fundamental que queriam chegar mais perto da nova popstar. O fenômeno Larissa antecipou o feriado de São João no CMR. Simpática mesmo depois da maratona de compromissos enfrentada desde que chegou do Rio de Janeiro, no último domingo, a estudante surgiu com a mesma roupa usada no programa: uma toga e um chapéu de formatura azuis. "Estou muito feliz em poder representar meu estado e minha escola", afirmou a menina, que cursa o 9º ano do ensino fundamental (antiga 8ª série). A garota, que pretende prestar vestibular para medicina ou direito, comentou que não pensa em gastar o dinheiro do prêmio que ganhou tão cedo. "Por enquanto, vou guardar os R$ 90 mil na poupança", disse. É provável que o dinheiro seja empregado em cursos de pós-graduação no Canadá. Além do troféu Monteiro Lobato, dado à campeã, Larissa recebeu um cheque de R$ 100 mil, mas dividiu R$ 10 mil com os outros dois finalistas: Pedro Henrique Machado (CE) e Bruno Roberto Santos, seu conterrâneo radicado no Rio de Janeiro. Deu a cada um R$ 5 mil. Larissa quebrou dois tabus no Soletrando. É mulher e representante da região Nordeste. Foi a melhor entre os mais de 400 mil estudantes que se inscreveram. Para os professores e colegas da menina, no entanto, a conquista do título inédito não chega a ser surpresa. "Desde que entrou na escola, em 2006, ela coleciona notas acima de oito em todas as disciplinas", comentou a professora de português Sílvia Karini Rodrigues, que acompanhou Larissa nas etapas do Rio de Janeiro. Neste bimestre, entretanto, no boletim estão presentes notas "baixas" como 7,5. "Precisei faltar por conta do concurso", justificou-se. A preparação para a competição consumiu, desde novembro, três tardes da jovem, que estuda de manhã, por semana. A campeã nacional de soletração iniciou os estudos no Colégio Recanto. Na 4ª série, fez o primeiro teste para o Colégio Militar. Não passou. Um ano depois, atingiu seu objetivo e precisou repetir a 5ª série, já que as vagas para o CMR são abertas a partir do primeiro ano do ensino fundamental 2. "Valeu a pena. O ensino aqui é muito bom", garantiu a mãe, Alana Oliveira. O pai de Larissa, o engenheiro agrônomo Manoel Oliveira, foi seu maior incentivador. "Achei que ela tinha condições de participar do concurso e insisti. Agora Larissa vai servir de exemplo para os colegas", comemorou Manoel, natural da cidade de São José do Egito. Passado o estresse da competição, no próximo mês Larissa embarca para uma temporada de 15 dias na Disney, seu presente atrasado de 15 anos. O bom resultado no concurso nacional rendeu a Larissa Oliveira um encontro ontem à tarde com o governador Eduardo Campos. "Todos os pernambucanos gostariam de cumprimentá-la como estou fazendo. As conquistas na educação e no esporte são muito importantes. Não apenas pela vitória, mas porque ela mostrou que sabe ganhar e também compartilhar, quando decidiu doar parte do prêmio aos outros dois finalistas", elogiou o governador. Ele prometeu enviar na próxima quinta-feira livros de autores pernambucanos para a estudante. "Espero despertar ainda mais o gosto que ela tem pela leitura", explicou Eduardo. (Mirella Marques) DP,23/06/09.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Senadora Kátia Abreu (DEM - TO)

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), apoiou a prorrogação do Fundo de Combate à Pobreza na Comissão de Constituição Justiça e Cidadania (CCJ). A senadora, que também preside a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), manifestou sua preocupação com o número de pessoas que passam fome neste país. Com base nos dados da ONU a cada cinco pobres, quatro estão na zona rural. Ela ressaltou que é um desafio desconhecido discutir a pobreza nessa área, mas que a CNA por meio do programa Observatório no Campo vai investigar e identificar a pobreza rural. E o relatório deste trabalho vai oferecer segurança para continuidade dos programas sociais. Agência Senado

Senador José Agripino (DEM-RN)

O senador José Agripino (RN) defendeu, nesta segunda-feira (22), a divulgação do relatório sobre os atos secretos para que fique claro que o Senado não convive com a malandragem. A descoberta dos atos secretos – medida usada para criar cargos ou aumentar salários sem conhecimento público – foi o estopim da mais recente crise .

Arthur Virgílio acusa Agaciel de chantagear senadores e sustenta que 'atos secretos existiram mesmo'

Em um discurso de que durou mais de duas horas, com dez apartes, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) acusou Agaciel Maia, ex-diretor-geral do Senado, de chantagear senadores com a divulgação de informações que podem comprometê-los. Para ele, Agaciel carregou, ao pedir demissão, arquivos de computadores onde estariam pedidos feitos por senadores ao longo dos últimos anos, os quais agora são passados à imprensa para intimidar os parlamentares.
Arthur Virgílio acusou Agaciel Maia e João Carlos Zoghbi (ex-diretor de Recursos Humanos) de "ladrões" e prometeu lutar para que eles sejam demitidos e presos, e não "apenas aposentados". Para ele, se houver "senadores faltosos por trás deles" eles devem ser denunciados ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, para um possível processo de punição. "Agaciel não faria essas coisas sozinho", opinou.
Os chamados "atos secretos" que vêm sendo denunciados pela imprensa, de acordo com Arthur Virgílio, "existiram mesmo" e eles poderão ser conhecidos nas próximas horas, com o fim do levantamento que vem sendo feito por uma comissão de servidores. O senador disse temer que o ex-diretor Agaciel Maia tenha incluído nos atos secretos "alguma decisão que envolva algum senador, mesmo que o senador não saiba de nada". Seriam atos para "futura chantagem", pois "Agaciel tem mestrado como chantagista", tudo "para aumentar o seu poder".
O senador conclamou o presidente do Senado, José Sarney, "a romper quaisquer laços com esta camarilha" e a "tomar atitudes que levem a Casa ao respeito da opinião pública outra vez". Caso Sarney não dê mostras de que tomará tais medidas, Arthur Virgílio entende que ele "perderá as condições de governar a Casa".
Arthur Virgílio informou ter recebido telefonemas de jornalistas que perguntaram sobre a veracidade de informações que mencionavam gastos do Senado com sua mãe doente, sobre gastos com uma viagem a Paris, com a família, ou sobre um assessor contratado para trabalhar em Manaus. Disse ter percebido que se tratava de informações deturpadas ou falsas passadas por pessoas ligadas ao ex-diretor Agaciel Maia, na tentativa de intimidá-lo.
- Essa camarilha está desesperada. Eles estão perdendo muito - não apenas o salário ou a aposentadoria: estão perdendo os contratos superfaturados, as licitações fraudulentas; estão perdendo e vão perder a capacidade de enriquecer ilicitamente, como enriqueceram ilicitamente às custas do Senado - sustentou Arthur Virgílio.
Da Redação / Agência Senado

Cristovam propõe que Sarney se licencie do cargo

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) propôs da tribuna que o presidente da Casa, José Sarney, tire uma licença de 60 dias a fim de que o vice-presidente do Senado, Marconi Perillo adote as medidas necessárias à resolução dos problemas administrativos enfrentados pela Casa. Na avaliação de Cristovam, Sarney tem atuado de maneira lenta no enfrentamento da crise, não correspondendo às expectativas da população.
Agência Senado

Democratas no forró

Os democratas Tony Gel, Miriam Lacerda, Mendonça Filho e Augusto Coutinho estavam na maior animação na noite desse sábado, participando dos festejos de São João na zona rural de Caruaru. Circularam por toda parte. E além de dançar e conversar com amigos e eleitores eles também foram ver a canjica de 35 metros, e não um cuscuz, como foi dito aqui, uma das atrações da noite.
Depois da caminhada que durou mais de três horas, os casais Mendonça Filho e Taciana, Augusto Coutinho e Isabela e Tony Gel e Miriam Lacerda foram jantar no Spettus de Caruaru, na Estação Ferroviária. O grupo estava tão descontraído e animado, dançando forró por onde passava, que nem parecia sentir falta do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que de última hora desistiu de ir à Capital do Forró, como fazia todos os anos. DC,22/06/09.

Corregedor não deve investigar Sarney

O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), disse nesta segunda (22) que não vê elementos para instaurar uma investigação contra o presidente da casa, José Sarney (PMDB-AP). Para Tuma, as denúncias na Casa são fruto da disputa política pela Presidência do Senado. “Houve uma disputa política pela Presidência do Senado e ela dividiu os funcionários que tinham responsabilidade moral de fiscalizar os atos. Agora, eles estão denunciando para desmoralizar um ao outro”, afirmou. Em relação ao presidente do Congresso, Tuma disse: “Ele (Sarney) está determinando a apuração dos fatos. Não vejo elementos [para investigá-lo”. CH,22/06/09.

Caso único de reeleição

Entre os principais líderes de oposição no Senado, a única reeleição vista como “mais tranquila” é a de Agripino Maia (DEM-RN). Os senadores tucanos Arthur Virgílio (AM), Sérgio Guerra (PE) e Tasso Jereissati (CE) terão muitas dificuldades de voltar ao Senado em 2011. CH,22/06/09.

sábado, 20 de junho de 2009

Senador Marco Maciel (DEM - PE)

"Devemos buscar sempre, entre o que nos separa, aquilo que pode nos unir, porque, se queremos viver juntos na divergência, que é um princípio vital da democracia, estamos condenados a nos entender"

Senador Raimundo Colombo (DEM - SC)


"Acredito na política como forma de transformação social embasada na ética e em objetivos que melhorem a vida de cada um"

Mais família Sarney

Mais família - Roseana Sarney (PMDB) fez do tio Ernane chefe da Assessoria de Programas Especiais da Casa Civil do Maranhão. A nomeação saiu em 7 de maio. Outra portaria tornou a decisão retroativa a 17 de abril, data da posse da governadora. O cargo tem status de secretaria. JC,20/06/09.

João do Esgoto está nas ruas

Seguindo a moda iniciada com o boneco carioca João Buracão e os vários seguidores criados pelo Democratas, Recife ganhou mais um boneco “João” para apimentar as críticas aos gestores públicos. O presidente do Conselho de Moradores de Brasília Teimosa, Wilson Lapa, conhecido como “Alô Você”, criou o “João do Esgoto” para protestar contra as precárias condições de saneamento da comunidade. “Deveria ser Eduardo do Esgoto, mas colocamos João para aproveitar o esse momento de sucesso. É João Eduardo. Esse movimento já funciona: vai passar um bom tempo aparecendo ‘Joões’, pois temos campo demais para explorar esse momento de sucesso”, explicou Lapa, em clara menção ao governador Eduardo Campos (PSB). A comunidade está, segundo Lapa, abandonada por todas as instâncias do poder. “De um a dez, para o Governo, eu daria uma nota quatro, e para a Prefeitura nota três. Eles são bons de mídia mesmo. Tô pagando para ver. No geral é só maquiagem”, sentenciou Wilson.
A pesquisa, divulgada em março, que apontava Eduardo Campos como o segundo melhor governador do País “é um dado muito equivocado” para Wilson. “O que me deixa mais triste é que temos muitas lideranças no bairro, mas que se preocupam muito mais com suas instituições”, lamentou. O líder comunitário fez questão de ressaltar que nem ele, nem o Conselho, têm qualquer envolvimento com partidos políticos. Lapa afirmou que essas lideranças eram da oposição, estão hoje no Governo e não lutam pela comunidade. JC,20/06/09.

Pacto Pela Vida

Depois de ter o filho assaltado, na Rua José Maria, no Espinheiro, o deputado Pedro Eurico (PSDB) foi à delegacia de Casa Amarela e lá encontrou o delegado e mais cinco agentes assistindo à novela Caminho das Índias. Poucos minutos depois, chegou uma jovem que fora assaltada na mesma rua, certamente pelos mesmos assaltantes. Indagado se poderia ir até o local onde estavam acontecendo os assaltos, o delegado, segundo Pedro Eurico, disse que ele e seus agentes só saíam dali para transportar presos em flagrante para o Cotel. Se o deputado quisesse, acrescentou, poderia prestar queixa, mas como um dos dois computadores da delegacia estava quebrado, ele teria que esperar. DP,20/06/09.

Frustração dos Democratas

Joaquim Francisco e Mendonça Filho, presidente estadual do DEM, conversaram longamente esta semana. Joaquim ainda não anunciou formalmente a sua saída do DEM, mas dentro do partido a decepção é grande. "A nossa frustração é proporcional ao carinho que todos nós democratas sentimos por ele", afirma o deputado André de Paula. DP,20/06/09.

Cuidado com os fogos!

João da Costa (PT) teria todos os motivos do mundo para passar um São João pra lá de animado, o primeiro como prefeito do Recife: tem o nome do santo, comanda uma Prefeitura bem equipada, é do partido do presidente Lula que diariamente se supera em popularidade e, ainda por cima, é aliado do governador Eduardo Campos (PSB) que está montado no dinheiro e no prestígio do governo federal.
Mas de tanto se meter em trapalhadas, o São João do prefeito tem tudo para ser complicado com fumaça por todos os lados, a fogueira do partido da estrela queimando sem parar e ele no meio desse rojão tendo que tomar o maior cuidado para não se queimar.
De trapalhada em trapalhada lá se foi o primeiro semestre do ano e o que João da Costa fez de positivo na cidade ninguém sabe. Daqui a pouco é o recesso na Câmara dos Vereadores, o trabalho recomeça em agosto e aí, gente, todo mundo sabe, o fim do ano chega correndo, num piscar de olho.
Pelo jeito, aliás, pela falta de jeito para administrar e fazer política, 2009 será um ano perdido para o prefeito. E bem caro para os contribuintes que, como sempre, pagam mais essa conta. DC,18/06/09.

Fiat lux

Técnico do setor elétrico, o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) abriu mão da vaga na CPI da conta de luz. Indicado pelo líder do partido Ronaldo Caiado, alegou que a comissão, comandada por Eduardo da Fonte (PP-PE), é “embrião de mais um escândalo”. CH,20/06/09.

Senadores "éticos" têm rabos de palha

Os escândalos no Senado fizeram ressurgir uma certa “bancada ética” ou “patriótica” de senadores como o radical de esquerda José Nery (PSOL-PA), que viajou de Belém a Brasília em um jatinho de um empresário para votar em Tião Viana (PT-AC), que disputava com José Sarney a presidência da Casa. O “ético” Nery tentou esconder o nome do dono do avião, mas era o ex-governador tucano do Pará Simão Jatene. CH,20/06/09.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Tasso prometeu à família abandonar a política

O coronel e senador tucano Tasso Jereissati (CE) confirmou à família, em tom de promessa solene, que vai mesmo abandonar a política. Ele já havia feito isso antes, em novembro de 2007, conforme esta coluna revelou. No início deste mês, em conversa com empresários cearenses, ele admitiu: “No ano que vem eu faço 62 anos e estou nessa vida desde os 36 anos. É cansativo, é desgastante”. A gente tem que ver isso.” CH,19/06/09.

Jarbas e Tasso

A ida de Jarbas Vasconcelos para o Senado reforçou a admiração que o senador tinha pelo tucano Tasso Jereissati. O senador cearense é hoje um dos maiores amigos de Jarbas em Brasília. Se Tasso decidir mesmo não disputar a reeleição para o Senado em 2010, como vem afirmando, com certeza fará falta a Jarbas. DP,19/06/09.

Morte no Pátio do Forró

Miriam Lacerda (DEM) lamenta o assassinato de Edson Nazareno do Nascimento, no Pátio do Eventos, em Caruaru, na madrugada de ontem, e lembra que isso nunca aconteceu quando Tony Gel (DEM) foi prefeito da cidade: "Durante oito anos o São João de Caruaru não registrou nenhuma ocorrência grave no local dos festejos juninos porque a Prefeitura e a Polícia Militar trabalhavam em total sintonia", afirma a deputada.DP,19/06/09.

Maior cara-de-pau

Foi descoberto no Senado que, além de um neto e sobrinhos, o presidente José Sarney tem uma prima e uma sobrinha do marido da sua filha, a governadora Roseana Sarney, contratadas por atos secretos. E Lula, na maior cara-de-pau, em turismo no Cazaquistão, só faltou dizer que colocaria a mão no fogo pelo aliado. MM,19/06/09.

Pelo uso da internet nas Campanhas Eleitorais

É de autoria do deputado André de Paula (DEM-PE) o projeto que altera a Lei Eleitoral de 97 para permitir a propaganda política e a arrecadação de fundos, para as campanhas, pela rede mundial de computadores (internet).
A lei de 97 não previu isto e o deputado pernambucano entrou na jogada para tentar que o seu projeto seja aprovado no bojo da reforma eleitoral de emergência que está sendo sistematizada na Câmara Federal pelo deputado Flávio Dino (PCdoB-MA).
A reforma é tida como natimorta pela maioria dos membros daquela Casa. Mas o presidente Michel Temer resolveu fazer a última tentativa. Reuniu os líderes de bancada na semana passada e lhes pediu apoio para os pontos da reforma que são mais ou menos consensuais, entre eles a volta do outdoor como instrumento de propaganda e o uso da internet.
André se inspirou na campanha política do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para cuja vitória a internet muito ajudou. Ele sugere que além de poder usar a rede mundial de computadores como instrumento de propaganda eleitoral o candidato possa dispor dessa ferramenta para arrecadar fundos de campanha por meio de cartão de crédito e transferência bancária eletrônica.
É possível que não haja tempo hábil para que esse projeto seja aprovado para vigorar em 2010. Mas é improvável que apareça alguém na Câmara contrário à sua aprovação. Ele é absolutamente consensual no meio dos projetos consensuais.
Temas polêmicos como voto distrital misto, lista fechada e financiamento público de campanha só deverão ser apreciados no início do próximo ano. Escrito por Inaldo Sampaio

Globo apoia jornalismo sem diploma

Enquanto a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) classifica como um retrocesso a decisão do STF que revoga a necessidade de diploma para o exercício do jornalismo, as Organizações Globo veem a medida com bons olhos. Através de um comunicado, afirmou que a iniciativa "apenas ratifica uma prática da organização", uma vez que ela mantém profissionais não graduados em jornalismo atuando na área.
Para a Globo, os cursos de jornalismo permanecem fundamentais e será neles onde continuará buscando seus profissionais.
A Fenaj diz que mesmo com a decisão do STF, os jornalistas diplomados deverão manter suas conquistas, como os pisos salariais, a jornada diferenciada e a criação dos cursos superiores. Mesmo assim, lança um alerta conclamando toda a categoria a mobilizar-se em torno dos sindicatos. Escrito por Fabiana Gonçalves

Plano do PT é derrotar Mercadante

Consderado arrogante até pelos aliados, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) corre o risco de não se reeleger em 2010 pela ação dos próprios petistas. A senha para o plano petista de derrotar Mercadante é do presidente Lula e da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), que não o suportam. Os petistas o acusam de não ter sido solidário em escândalos como do mensalão e dos aloprados, que ele próprio protagonizou. CH,19/06/09.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Senado abre o caminho para 7.343 novos vereadores

Os senadores aprovaram uma emenda à Constituição que pavimenta o caminho para a abertura de 7.343 vagas vereadores no país.
A emenda fixa limites para os gastos das Câmaras Municipais. Uma condição para que seja promulgada uma outra emenda, que aumenta o número de vereadores.
A novela dos vereadores começara na Justiça. O STF reduzira o número de vereadores. Não tratara, porém, dos gastos feitos pelos legislativos municipais.
Se o Brasil fosse um país regido pela lógica, as despesas cairiam. Porém, submetido à ilógica que costuma guiar a política, elas cresceram na maioria das cidades.
Pior: suplentes de vereador armaram um lobby no Congresso para que a decisão do STF fosse revertida. Queriam porque queriam tornar-se vereadores.
A pressão surtiu efeitos. Deputados e senadores vêem os vereadores como espécies de cabos-eleitorais de luxo. Poucos se atrevem a contrariá-los.
Vem daí que a Câmara aprovou a emenda recriando as 7.343 cadeiras que o STF extinguira.
Os deputados tiveram o cuidado, porém, de impor limites para os gastos das Câmaras. Atrelou-os a percentuais da arrecadação municipal.
Enviada ao Senado, a emenda da Câmara sofrera uma poda deletéria. Os senadores aprovaram a recriação das vagas, mas suprimiram o artigo que protegia as arcas.
Em fim de gestão, o ex-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), tomou uma decisão sensata. Recusou-se a promulgar a emenda perneta.
Hordas de suplentes de vereadores passaram a bater ponto no Congresso. De gabiente em gabinete, exigiram uma solução.
Daí a emenda aprovada agora pelo Senado. Foi vendida como uma peça moralizadora.
Atrela os gastos com vereadores ao tamanho da população de cada cidade.
Municípios com até 100 mil habitantes gastarão 7% de toda a sua coleta, incluindo os repasses da União.
O percentual vai sendo reduzido à medida que aumenta a população –6%, 5%, 4,5%, 4%— até atingir o mínimo (3,5%), para cidades maiores. São Paulo, por exemplo.
Os senadores dizem que a coisa resultará em economia de R$ 1,4 bilhão para as cidades. Meia verdade.
A parte mentirosa consiste no seguinte: pela proposta da Câmara, que os senadores rejeitram, a economia seria maior.
Teria sido maior ainda se o Congresso capricasse ainda mais no corte de despesas sem sem recriar as vagas de vereadores.
Mas isso só teria sido possível se o Brasil fosse um país lógico. A emenda do Senado foi enviada à Câmara, que deve confirmar o ilógico.
Depois, os suplentes de vereador ficarão pendurados no STF. Caberá ao tribunal decidir se a recriação das cadeiras que extinguira vale imediatamente ou só para a próxima eleição.
Escrito por Josias de Souza

A falta de compromisso de Lula com o que diz

O discurso do presidente Lula em relação ao Congresso mudou à medida que o petista trocou a oposição pelo governo. Em 1993 ele declarou que, "de todos os deputados no Congresso, pelo menos 300 são picaretas".
Repetiu a crítica em 1994 ("Aquilo que eu falei de 300 é um pouco mais") e 1998 ("Uma vez falei que havia uns 300 picaretas no Congresso, mas a coisa só piorou").
Em 2002, com a vitória à vista, a retórica mudou.
Aceitou o apoio do senador José Sarney, a quem havia chamado de "grileiro", em 1986 ("Sarney não vai fazer reforma agrária coisa nenhuma, porque ele é grileiro no Estado do Maranhão"), e de "ladrão", em 1987 ("Adhemar de Barros e Maluf poderiam ser ladrões, mas eles são trombadinhas perto do grande ladrão que é o governante da Nova República").
Na sua campanha à reeleição, Lula fez uma autocrítica: "Eu me dei conta de quantas vezes nós cometemos injustiças contra pessoas... Uma coisa eu tenho tranquilidade, Sarney: nunca lhe ofendi". Folha de S. Paulo

Um novo escândalo no Senado

Nesse lodaçal [do Senado], o novo escândalo é o pronunciamento de Sarney. Com uma desfaçatez chocante até para quem já se habituou a esperar tudo dos políticos que representam o que a atividade tem de mais condenável, ele quer que se acredite que não tinha o menor conhecimento, que dirá conivência, dos abusos que se cometeram sistematicamente nos últimos 15 anos na Casa, onde ninguém o supera em influência.
"Eu não vim para administrar, para saber, da despensa do Senado, o que havia lá", disse, lavando as mãos. Ele quer que se acredite também que tomou por iniciativa própria - e não relutantemente, sob pressão da opinião pública - as medidas reparadoras de que se vangloria na atual gestão. E ele quer que se acredite, ao fim e ao cabo, que a sua biografia - na versão hagiológica do seu discurso - o torna inimputável: quem foi o que ele diz ter sido jamais poderia ter algo que ver com os fatos que enxovalham o Senado; por isso qualquer crítica que se lhe faça é uma ofensa, um ato de lesa-majestade.
Sarney só teve razão quando disse, com endereço certo, que "todos nós somos responsáveis". A prova está nas acoelhadas reações dos seus pares à farsa que encenou. "Não se pode medir a justeza de uma vida pública em um detalhe ou outro", agachou-se, por exemplo, o líder do DEM, José Agripino Maia. Até os senadores Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos, tidos como defensores intransigentes da moral e dos bons costumes políticos, estão assistindo a essa vergonheira em obsequioso silêncio. O Senado está à altura de seu presidente. Estado de S. Paulo

Lula: ordem é não instalar a CPI da Petrobras

O presidente Lula se recusa até mesmo a discutir a indicação de relator e presidente da CPI da Petrobras, criada no Senado: sua determinação à base aliada é simplesmente “matar” a comissão. A decisão é utilizar a maioria governista para não instalar a CPI da Petrobras, inviabilizando as investigações pretendidas pela oposição, por exemplo, dos cerca de 60 mil contratos sem licitação fechados pela atual diretoria da estatal. CH,18/06/09.

Quem tem prazo não tem pressa

Marco Maciel (DEM) jura de pés juntos como ainda não conversou com Jarbas Vasconcelos (PMDB) sobre a sucessão estadual de 2010. Mas ao ser questionado sobre qual seria o caminho das oposições se porventura o senador peemedebista não topar a parada, respondeu sem qualquer estresse:
- Há tempo de sobra para construirmos outra solução!
Ou seja, continua fiel ao seu próprio ensinamento segundo o qual “quem tem prazo não tem pressa”. Escrito por Inaldo Sampaio

terça-feira, 16 de junho de 2009

UNIÃO POR PERNAMBUCO

Circulando com desenvoltura entre os senadores Jarbas Vasconcelos e Sérgio Guerra, Terezinha Nunes (PSDB), que também tem um bom relacionamento com o senador Marco Maciel e Mendonça Filho, está sendo vista como uma das pessoas que vai participar das costuras políticas para garantir a manutenção da União por Pernambuco em 2010. DP,16/06/09.

Imagem do senado

É grande a preocupação de Marco Maciel (DEM) com a situação no Senado. Ele considera que algo tem que ser feito de maneira firme para recuperar a imagem da Casa, fundamental para blindar o Parlamento e garantir o processo democrático.DP,16/06/09.

Coelho desafia

Candidato a deputado federal, o ex-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho (DEM), faz um desafio aos aliados de Eduardo para que apresentem uma só obra estruturadora do atual governo na região do São Francisco. “Eles não têm o que apresentar. Estamos diante de um governo fraco. Jarbas, sim, fez grandes obras”. FP,16/06/09.

Jarbas diz que não votou em Sarney e nem se arrepende

O pronunciamento de Sarney (PMDB) repercute nos corredores do Senado. Em entrevista há pouco a GloboNews, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) fez duras críticas ao presidente da Casa. "Não votei em Sarney e nem acho que ele tenha feito algo, até hoje, que me faça ter vontade de voltar atrás", disse.
Jarbas continou dizendo que há problema de superpopulação no Senado, em especial por conta da contratação de terceirizados. "A estrutura do Senado é arcaica. Precisa-se dar transparência total e completa, criar condições para que a população e mídia possam acompanhar os trabalhos", afirmou o senador.Blog do Jamildo

Sarney: "A crise não é minha, é do Senado"

Pressionado pela opinião pública, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), subiu hoje à tribuna da Casa para falar dos escândalos que atingem a instituição desde que ele assumiu o cargo, no começo deste ano. Cobrado a responder, Sarney disse que a crise não era dele, segundo a Folha online.
"A crise do Senado não é minha. A crise é do Senado. É essa instituição que nós devemos preservar. Tanto quanto qualquer um aqui, ninguém tem mais interesse nisso do que eu, até porque aceitei ser presidente da Casa." O último escândalo envolve os mais de 500 atos secretos publicados ao longo dos últimos 14 anos no Senado e que foram usados para nomear, exonerar e aumentar salários de pessoas ligadas ao comando da Casa.
Sarney teve duas sobrinhas nomeadas por ato secreto: Maria do Carmo de Castro Macieira e Vera Portela Macieira Borges. Maria do Carmo foi nomeada para um cargo no então gabinete de Roseana Sarney (PMDB-MA). Vera lotada no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS), em Campo Grande. Ele também teve um neto nomeado e exonerado do gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) por ato secreto.
Sarney disse que não sabia que Cafeteira tinha empregado seu neto. "Porque pedi ao senador Delcídio que uma sobrinha da minha mulher, que é do Ministério da Agricultura, fosse designada para o gabinete dele? Que um neto meu foi nomeado para o gabinete do senador Cafeteira. Eu não pedi e não sabia. Ele próprio disse que não me falou, porque se dissesse talvez não tivesse concordado." Escrito por Magno Martins

Gastos ‘secretos’ de LULA é de R$ 8,4 milhões

Nos últimos dezoito meses os gastos “secretos” da Presidência da República já atingiram R$ 8,4 milhões. A pretexto de “segurança nacional” o governo proíbe o contribuinte de saber como todo esse dinheiro foi gasto pelo presidente e seus familiares. Desde a posse de Lula, em 2003, a Presidência realizou gastos “secretos” de R$ 34,4 milhões. Grande parte das despesas é feita por meio de cartões corporativos.CH,15/06/09.

Para aposentados, nada

Lula reduziu o IPI de carros, máquina de lavar, geladeira, fogão, moto, deu dinheiro ao FMI, ajudou até a Argentina. Mas nem cogita aumentar decentemente os aposentados, nem reduzir impostos sobre remédios. CH,15/06/09.

Serra critica reforma tributária

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), voltou a criticar hoje (15) a proposta de reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional. Segundo ele, o projeto “é ruim porque aumenta carga tributária, aumenta a guerra fiscal. Piora tudo o que está aí”. O governador também voltou a chamar o projeto de “horror” e disse que faz suas críticas baseado em sua “experiência na área tributária”. José Serra se reuniu hoje com o ministro Guido Mantega (Fazenda) para discutir a ampliação do limite de endividamento do Estado. CH,15/06/09.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

É uma legião - Mais uma sobrinha de Sarney tem vaga criada por ato secreto

Boletim, assinado pelo ex-diretor-geral, Agaciel Maia, nomeia Maria do Carmo Macieira para cargo em gabinete de Roseana
Ato de nomeação é de 2005, mas só foi publicado na intranet do Senado neste ano; a governadora do Maranhão não foi localizada
Prima da governadora Roseana Sarney (MA), Maria do Carmo de Castro Macieira foi nomeada no Senado por meio de ato secreto. O documento determina o ingresso dela num cargo no gabinete ocupado pela própria Roseana, então senadora pelo PMDB do Maranhão.O gabinete era chefiado pela servidora Doris Marize Romariz Peixoto, a atual presidente da comissão de sindicância que investiga o uso de atos secretos no Senado desde 1995. Os outros integrantes são o diretor de Recursos Humanos, Ralph Campos, e o consultor-geral de Orçamento, Fábio Gondim.O ato de nomeação da prima de Roseana foi assinado pelo então diretor-geral da Casa, Agaciel da Silva Maia, que deixou o cargo em março por ter ocultado da Justiça casa avaliada em R$ 5 milhões.Maria do Carmo Macieira é prima de Roseana por parte da mãe, Marly, mulher do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O ato de sua nomeação consta do Boletim Administrativo do Pessoal Suplementar número 3264-S.O boletim foi editado em 29 de junho de 2005. Porém, só foi publicado na intranet da Casa por um arquivo de 14 de maio deste ano. Do boletim consta a nomeação de José Raimundo Ferreira Verde Filho também para o gabinete de Roseana.O ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi era o responsável pela edição dos boletins administrativos de pessoal. Ele também deixou o cargo em março deste ano, após a denúncia de que emprestou um apartamento funcional do Senado para os filhos.
Por Reinaldo Azevedo

Roberto Magalhães: 'Quem legisla mesmo é Lula'

No arraial do tucano Sérgio Guerra, nessa sexta à noite, o deputado federal Roberto Magalhães (DEM), reafirmou que está no fim da carreira política. Ex-governador de Pernambuco, e ex-prefeito do Recife, Magalhães demonstrou-se desgostoso, em especial, com o papel da oposição na gestão Lula.
"Acho que a gente tem que saber a hora de entrar e de sair. A vida, vocês sabem, cada estágio a gente tem que se adaptar, então, chega um ponto que aquilo que, no passado, lhe entusiasmava e tal, começa a ficar rotina, sem graça", desabafou.
"Por exemplo, ser deputado federal hoje, na situação em que estamos vivendo, veja, são 513 deputados federais e Lula tem 14 partidos. Desses 513 deputados, nós, da oposição, que somos três partidos, sabe quantos votos, no máximo, nós conseguimos? 110. Então, qual é o seu papel de oposição numa situação dessa?"
"Quem legisla mesmo é Lula, é o presidente. Porque nós ficamos o tempo todinho a dizer amém, ou não, que nós não dizemos sempre amém, mas a maioria diz amém a todas as medidas provisórias de Lula", criticou. Blog do Jamildo

Cansado de que?

Ou João da Costa (PT) não tem noção do cargo que ocupa, ou o prefeito o Recife está mais perdido do que cego em tiroteio, sem saber como administrar direito o governo municipal. Só assim pode ser explicado o anúncio que fez de que vai tirar férias em julho porque não descansa desde a campanha eleitoral.
Nenhum político de bom senso, com noção do que é a atividade que exerce fala em férias antes de seis meses de um mandato. Ainda mais quando está no comando da prefeitura de uma cidade como o Recife, cheia de problemas a resolver, entre eles os cuidados com morros e encostas na época das chuvas que exigem uma atenção toda especial.
Se João da Costa não atentou pra nada disso, qualquer hora vai pedir pra sair e passará o cargo para Milton Coelho numa boa, achando que o vice prefeito poderá substituí-lo perfeitamente. Alguém duvida?
Mas como no Dia dos Namorados ele dançou muito com a mulher Marília, na festa promovida pela Prefeitura, e nem parecia que dois dias antes tinha baixado hospital por conta de um mal estar generalizado, quem sabe ele já se sente melhor e esquece dessa história de férias.
Escrito por Divane Carvalho

Voltando pra Casa

A Assembleia Legislativa de Pernambuco volta a funcionar a partir dessa segunda-feira na sua antiga sede, o Palácio Joaquim Nabuco, na rua da Aurora, depois de passar dez meses realizando suas sessões e homenagens no edifício anexo, que teve o auditório transformado em plenário para os deputados.
O presidente da Assembleia, Guilherme Uchoa preside a solenidade de reabertura a partir das 14h30 para marcar a volta ao antigo prédio que, a partir de agora, será usado com restrições atendendo a recomendações técnicas. A Mesa Diretora já anunciou que haverá redução de eventos porque a Casa não suporta mais do que 200 pessoas no interior do plenário.
Apesar da reforma do Palacio Joaquim Nabuco, um novo prédio do Legislativo já foi licitado e deverá ficar pronto, segundo o presidente, dentro de 14 meses. Quando concluído, o antigo prédio da Assembléia funcionará como museu para visitação pública. Mas alguns eventos que tradicionalmente eram realizados no local não serão mais permitidos, como as convenções partidárias, por exemplo, que reúne mmuitas pessoas, ou qualquer coisa semelhante.
Escrito por Divane Carvalho

Traição no arraial

Ligado ao grupo do deputado Inocêncio Oliveira, o ex-prefeito de Araripina, Valdeir Batista, deu um abraço em Jarbas no arraial de Sérgio Guerra e comentou: “Se você for candidato tem o meu apoio e o caldo engrossa para Eduardo". Quando percebeu que este colunista ouviu a confidência, apelou: “Não coloque na sua coluna nem no seu blog. Pelo amor de Deus!”
Escrito por Magno Martins

Arrastapé de Sérgio Guerra

O governador José Serra (PSDB-SP), não quis conversa com os jornalistas logo que chegou ao local. Mas logo depois se descontraiu e até concordou em subir ao palco para cantar com o acompanhamento de Dominguinhos a música “Eu só quero um xodó” do próprio sanfoneiro e de sua parceira Anastácia.
O governador de São Paulo deixou o local por volta das 2 da manhã.
O ex-prefeito de Caruaru, Tony Gel(DEM), que também compõe e canta forró, levou para a festa do senador um dos melhores grupos de pé-de-serra de sua cidade: “Forró quentão”.

domingo, 14 de junho de 2009

Na solidão do poder, Sarney vive seu outono do patriarca

Presidente do Senado mostra desgaste, em meio a sucessão de escândalos
Com passos curtos e seguros, vestindo um sobretudo de lã preta, José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, 79 anos, entrou na noite de segunda-feira na residência oficial do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Na área externa da casa, em volta do presidente Lula, grupos de políticos e jornalistas conversavam animadamente e esperavam o jantar em homenagem aos participantes da 4ª Conferência Legislativa de Liberdade de Imprensa. Feitos os cumprimentos protocolares, um José silencioso, que não denunciava a biografia com mais de meio século de poder político, fugiu do burburinho e ficou parado no primeiro dos três degraus que separam o salão da casa do jardim virado para o Lago Paranoá.
Apartado da descontração em torno de Lula e recolhido do frio das noites candangas de junho, o ex-presidente da República, ex-governador de Estado, presidente do Congresso, ex-deputado federal e senador José Sarney ouviu de um jornalista a pergunta: "Presidente, o Senado já está mais ameno?" E Sarney, expondo os indícios do fardo em que se transformou o cargo, respondeu: "Meu filho, aquilo não ameniza nunca."
Era o início da semana em que, depois de todos os escândalos - da hora extra sem limites à profusão de diretores -, a reportagem do Estado revelaria o caso dos atos secretos que fizeram da direção-geral do Senado um guichê de distribuição de empregos e salários entre amigos, na última década e meia. O GLOBO

Jarbas estava Certo

Todas as mazelas que estão sendo descobertas nos armários do Senado. Só vieram a público depois dos pronunciamentos do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) no início do ano contra a corrupção no PMDB e em outros partidos. Antes da eleição da Mesa Diretor. Jarbas advertiu que o Senado precisava de um presidente que tivesse condições de moralizar a Casa. Pois é, essa história do neto de Sarney parece tão mal contada. DP,14/06/09.

sábado, 13 de junho de 2009

Reforma política 1

Marco Maciel é, talvez, dos 81 integrantes do Senado, o único que faz da “reforma político-institucional” (é assim que se refere à reforma política) a razão de ser o seu mandato.
Ele luta por essa bandeira há muitos anos. Mas chegou à conclusão de que não é aconselhável votar nada sobre essa matéria neste final de legislatura, sob pena de haver retrocesso.
“A essa altura do campeonato, é melhor que não se vote nada. Pois, em vez de avanços, poderemos ter alguns retrocessos”, disse ele, citando como exemplo a possibilidade de aprovação da “PEC da janela” de autoria do deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) que também é conhecida no Congresso como “PEC da infidelidade”. Escrito por Inaldo Sampaio

Reforma política 2

Fala ainda Marco Maciel: “O Código Eleitoral de 32 já determinava que o mandato deve pertencer aos partidos e não às pessoas, princípio que foi reafirmado pela Constituição liberal de 1946. Se se permite a troca de partido a cada quatro anos, não estaríamos avançando e sim retrocedendo”.
E acrescentou: “Então eu acho que nesse clima talvez não seja bom para o país nós operarmos a reforma política”. Escrito por Inaldo Sampaio

Reforma política 3

O senador pernambucano reconhece que a reforma política só avançará se o Poder Executivo (leia-se o presidente da República) entrar na guerra em favor de sua aprovação, algo que não ocorreu no governo do ex-presidente FHC nem na gestão do presidente Lula.
“No dia 1º de fevereiro de 2007, quando instalamos a atual legislatura, eu tive oportunidade de dizer que o primeiro tema com que nós deveríamos nos preocupar era a reforma político-institucional. Ela é a mãe de todas as reformas”.
“Nesse particular, concordo com uma observação de (Norberto) Bobbio que diz o seguinte: a discussão não deve girar mais sobre governo bom ou governo ruim, estado máximo ou estado mínimo, e sim sobre governabilidade versus ingovernabilidade”. Escrito por Inaldo Sampaio

Reforma política 4

Marco Maciel encara com certo ceticismo a proposta lançada pelo ex-presidente FHC segundo a qual a reforma política deveria ser iniciada pela implantação do voto distrital.
Disse ele: “Os políticos de São Paulo dizem isto porque já existe naquele Estado uma certa distritalização (o eleitor, majoritariamente, vota em candidatos de sua região). Mas não é algo simples de ser feito porque exige mexer em muita coisa”. Escrito por Inaldo Sampaio

Atos secretos

Marco Maciel chegou ao Senado pela primeira vez em fevereiro de 83 após derrotar a candidatura do ex-governador Cid Sampaio, que concorreu pelo PMDB.
Mas, segundo revelou ao blog, jamais tinha ouvido falar nos tais “atos secretos” pelos quais ex-diretores da Casa nomearam parentes e afilhados políticos de senadores.
- Como eu não os conhecia, foi uma coisa para mim surpreendente – disse o senador pernambucano, para quem o Senado, infelizmente, “não está vivendo um bom momento” desde o início deste ano. Escrito por Inaldo Sampaio

Marco só falará sobre reeleição em 2010

O senador Marco Maciel (DEM) foi um dos políticos mais assediados na noite desta sexta-feira durante o “arrastapé” junino do seu colega Sérgio Guerra (PSDB).
O mandato dele, tal qual o do senador tucano, estará se encerrando em dezembro de 2010. Mas ele não demonstra nenhuma vontade de emitir opinião sobre o processo eleitoral marcado para outubro do próximo ano.
Disse ao blog que é “muito cedo” para conversar sobre eleições e ao ser perguntado sobre se realmente está disposto a concorrer ao quarto mandato de senador, respondeu:
“Como diria nosso Édson Régis, eu não tenho a pressa que aniquila o verso. A eleição está muito longe e eu não desejo definir isso agora. É um assunto para ser discutido no início do ano de 2010”.
O ex-vice-presidente da República confirmou ter-se encontrado recentemente, em Brasília, com seu colega Jarbas Vasconcelos (PMDB). Mas negou que o eixo da conversa tenha sido o processo eleitoral.
“Sinceramente, nós não falamos sobre isso. A conversa girou sobre assuntos do Senado, especialmente da Comissão de Constituição de Justiça”, garantiu.
Ele também gostaria de saber se o senador peemedebista vai entrar ou não na disputa eleitoral pelo Governo de Pernambuco, mas vai respeitar o “timing” dele de só dar essa resposta aos partidos de oposição em janeiro ou fevereiro do próximo ano. FOGO CRUZADO

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O povo não é bobo

"Quem pensa que o povo não pensa, o povo pensa", costumava dizer, com sabedoria, o ex-arcebispo de Olinda e Recife, dom Helder Câmara para explicar que se enganam aqueles que ficam imaginando que as pessoas mais simples não entendem o que acontece ao seu redor.
Estava certo. Por toda parte, ontem, o que se comentava é que essa história do prefeito João da Costa (PT) baixar hospital por conta de estresse foi para despistar o mal estar causado pelos "pepinos" financeiros herdados do antecessor João Paulo (PT), que ele não consegue digerir.
Essa indigestão teria se complicado depois que a secretária de Comunicação Social, Lygia Falcão, deu uma entrevista de página inteira a um jornal revelando o total desentrosamento da equipe de João da Costa. E ainda por cima disse que o prefeito não sabe exatamente o que quer em termos administrativos.
Como se pode ver, o povo de besta não tem nada e bem depressa juntou as peças do quebra-cabeça. Divane Carvalho

Oposição admite ceder pela CPI da Petrobras

DEM e PSDB avaliam tirar Virgílio da relatoria da CPI das ONGs para acabar com impasse que paralisa nova comissão
Ao perceber a estratégia do Palácio do Planalto de tentar adiar para agosto a instalação da CPI da Petrobras, a oposição já discute a possibilidade de abrir mão da relatoria da CPI das ONGs. Com isso, DEM e PSDB querem forçar o governo a solucionar o impasse que impede o início dos trabalhos na CPI da Petrobras. A oposição identificou que já houve a pacificação da base governista, e que a ordem no governo é usar o impasse como desculpa para desviar o foco das denúncias envolvendo a estatal.
Na próxima semana, as cúpulas de DEM e PSDB devem se reunir para analisar a conveniência de insistir em manter a relatoria da CPI das ONGs com o líder tucano, senador Arthur Virgílio (AM), desde que o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) foi destituído do cargo, ao ser indicado como titular da segunda CPI. O governo tem dado sinais de que não tem pressa para resolver essa pendência, pois joga para a oposição a responsabilidade pela demora em iniciar os trabalhos da CPI.
- Definitivamente, o governo entende que é melhor não instalar a CPI da Petrobras. Mas não podemos frustrar a expectativa nacional. O governo não tem esse direito. Nem a oposição vai abrir mão dessa investigação - afirmou o líder do DEM, senador José Agripino Maia (RN).
- Devemos evitar dar pretexto para que o governo não instale a CPI da Petrobras. Está claro que o medo do governo não é com o que já foi divulgado, mas sim com as denúncias que ainda estão escondidas - disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
A oposição começou a fazer uma avaliação pragmática sobre a situação. Mas precisa encontrar uma saída para tentar evitar o constrangimento com o presidente da CPI das ONGs, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), e o novo relator, o tucano Arthur Virgílio. O GLOBO

Ciro cogita concorrer em SP

PSB já encomendou nova pesquisa para testar candidatura ao governo do Estado
"Gente que eu respeito" pediu para analisar essa possibilidade, diz deputado do Ceará; assessor próximo a Lula é "simpático" à ideia
Enquanto o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) estuda a possibilidade de concorrer ao governo de São Paulo, seu partido e importantes aliados intensificaram nos últimos dias a aposta em sua candidatura.
O PSB já decidiu encomendar uma nova pesquisa, que deve ficar pronta na metade da semana que vem, para saber mais precisamente qual o potencial eleitoral de Ciro em São Paulo.
Um primeiro levantamento apontou o deputado com 18%, índice bem superior ao de outros possíveis candidatos da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ciro afirma que ainda se prepara para ser candidato à Presidência, seu projeto original, mas que admitiu "pensar" sobre a candidatura em São Paulo. O deputado disse que é "homem de partido", o que foi interpretado como uma "brecha" por entusiastas de sua candidatura em São Paulo.
"Um punhado de gente que eu respeito começou a apelar para que eu examine o assunto", disse Ciro. Entre essas pessoas, estão os deputados federais Márcio França (PSB-SP), Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), Aldo Rebello (PC do B-SP) e Cândido Vaccarezza (PT-SP). "A hipótese Ciro não pode ser descartada. Eu pessoalmente sou simpático a ela", disse o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, em encontro petista em São Paulo na semana passada. Folha de S. Paulo.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Sarney e cúpula do Senado na festa da família Agaciel. Música-tema:”O Poderoso Chefão”. E isto não é uma piada. Ou é…

No Estadão:Embalado pela música tema do filme O Poderoso Chefão, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), vestiu o figurino de padrinho e compareceu ontem ao casamento da jovem Maiana, filha do ex-diretor-geral da Casa Agaciel Maia.
Chamado por parlamentares de oposição de supersenador, Agaciel, mesmo afastado do comando da Casa na esteira de escândalos administrativos, atraiu à Igreja do Perpétuo Socorro, no Lago Sul, uma bancada de poderosos senadores do PMDB.
Além de Sarney, outros dois ex-presidentes da Casa marcaram presença na cerimônia - o hoje líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), e Garibaldi Alves Filho (RN). Senador licenciado e sempre aliado de Sarney, o atual ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, também prestigiou a festa.
Em meio a mais um escândalo - desta vez a revelação pelo Estado da existência de atos secretos editados pelo Senado para beneficiar com cargos e salários um grupo de apadrinhados -, Sarney foi abraçado por Agaciel.
O presidente “abençoou” o jovem casal. O noivo, Rodrigo Cruz, é um exemplo administrativo de como funcionou a “era Agaciel” - consolidada, principalmente, sob o comando de Sarney e Renan. O novo genro era um desconhecido dos corredores do Senado. Mas uma figura recorrente nos atos secretos da Casa. Do sogro, não tem o que reclamar.
Em 18 de janeiro de 2007, Cruz foi nomeado por Agaciel para trabalhar como assistente parlamentar no gabinete do então senador Maguito Vilela (PMDB-GO) com salário de R$ 2,6 mil. Um ano depois, virou secretário do curso de educação do Interlegis, programa digital da Casa para o ensino legislativo, um dos principais braços políticos de Agaciel. O salário subiu para R$ 8,1 mil.
O mecanismo? Ato secreto. As movimentações internas do genro de Agaciel no Senado foram todas assinadas pelo então diretor adjunto e hoje diretor-geral, José Alexandre Gazineo.
Em 10 de outubro do ano passado, durante o cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) antinepotismo, Agaciel foi obrigado a demitir o genro. Mas escondeu a decisão, numa tentativa de ocultar o loteamento familiar do Senado. A exoneração saiu num ato secreto.
Ontem, sob holofotes, Cruz e Agaciel não quiseram falar com a reportagem. O noivo e Maiana, despediram-se dos senadores e convidados ao som de Eu Sei que Vou te Amar, tocado pela banda Rogério Midlej, que cobrou R$ 5 mil pela performance.

Candidata do PMDB

Não foi sem motivo que Afogados da Ingazeira foi escolhida pelo presidente Dorany Sampaio para sediar o próximo encontro regional do PMDB.
O partido está praticamente extinto no Pajeú (já teve seis prefeitos e hoje não tem mais nenhum). Mas conserva uma base forte em Afogados graças à ex-prefeita Gisa Simões, que perdeu a prefeitura em 2008 para Totonho Valadares (PSB) pela diferença de 800 votos.
Gisa deve ser candidata a deputado estadual em 2010 fazendo dobradinha com Raul Henry (PMDB) para tentar reaver na Assembleia Legislativa a cadeira que já foi do seu marido, o também ex-prefeito Orisvaldo Inácio. Escrito por Inaldo Sampaio

O olho da CGU

Triste do prefeito que for sorteado pela CGU (Corregedoria Geral da União) para passar pelo crivo dos seus auditores. Tem que explicar, TIM TIM por TIM TIM, todas as despesas efetuadas, inclusive com água e cafezinho.
Recentemente eles estiveram fiscalizando a prefeitura de São José do Egito e produziram um relatório técnico de cerca de 500 páginas. Cópia foi enviada à Câmara Municipal contendo todos os dados sobre licitações e contratos, algo que ainda vai dar muito o que falar.
O vereador petista Rona Leite, que foi líder do governo na gestão passada e hoje comanda a bancada de oposição, tem material suficiente para fazer uns 50 discursos. Escrito por Inaldo Sampaio

Magistrados não podem usar carros

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou nesta quarta-feira (10) uma resolução que veta o uso de carros oficiais dos tribunais do país por familiares dos magistrados. O texto prevê também a proibição do uso dos veículos por parte dos próprios juízes nos fins de semana, feriados, horários fora do expediente e recesso do judiciário. A regra é válida para toda a Justiça brasileira, mas os ministros da mais alta Corte do país, o Supremo Tribunal Federal (STF), não estarão sujeitos às normas. A resolução também incluiu a proibição da compra de “carros de luxo”, mas não especifica o que seria um carro de luxo. CH,11/06/09.

Agripino: oposição buscará solução para CPI

O líder do DEM no Senado Federal, Agripino Maia (RN), anunciou que seu partido e o PSDB farão entendimento para eliminar possíveis pretextos que impeçam a instalação da CPI da Petrobras. Ontem (9), pela terceira vez, a sessão de instalação da comissão de inquérito foi adiada em decorrência de manobra da base aliada de não comparecer à sala da sessão, para não dar quorum. Agripino Maia lembrou que o obstáculo apontado pela base do governo para a instalação da comissão é o fato de estarem com senadores da oposição os cargos de presidente e relator da CPI das Organizações Não-Governamentais (ONGs). Agripino também afirmou que em 10 dias o partido pretende achar uma solução e colocar em atividade as investigações sobre a estatal. CH,11/06/09.

Senado vai publicar atos 'secretos' 

O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), informou que a Casa publicará todos os “atos secretos” de nomeação e exoneração de funcionários. Ontem (9), matéria do jornal O Estado de S. Paulo revelou a existência de mais de 300 atos secretos com nomeações de apadrinhados, aumentos de salários e criação de cargos para acolher indicados políticos. Em depoimento à Mesa Diretora, o ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia negou a existência de tais ações. Segundo o senador, os atos são de administrações antigas e são alvo de uma comissão de sindicância na Primeira-Secretaria.

Após demissão de neto de Sarney, mãe herdou vaga

Um dia após a revelação de que um neto do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), passou 18 meses pendurado na folha de pagamento do Senado como funcionário do gabinete de um senador amigo da família, eis que surge mais uma polêmica. Assim que o garoto foi demitido, em razão da decisão do Supremo Tribunal Federal que proibiu o nepotismo no poder público, a mãe dele foi contratada - para o mesmo cargo, no mesmo gabinete, e com o mesmo salário. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Neto de Sarney é beneficiado por ato secreto

João Fernando Michels Gonçalves Sarney é um jovem de 22 anos que está perto de terminar o curso de administração numa faculdade particular de Brasília. Apesar da pouca idade e de ainda não ter diploma, ele carrega no currículo, além do sobrenome de peso, um emprego de prestígio, revela matéria publicada, hoje, em O Estado de S.Paulo. Por um ano e oito meses, João ocupou formalmente um dos postos mais altos da estrutura funcional do Senado. Foi secretário parlamentar, função que dá direito a salário mensal de R$ 7,6 mil. A história agora se tornou conhecida graças à revelação dos atos secretos.
É o próprio João Fernando quem revela as credenciais que lhe garantiram o bom emprego. Procurado ontem pelo Estado, respondeu sem rodeios à pergunta sobre sua relação com o presidente do Senado. 'Sou neto do senador Sarney, meu pai é o Fernando', disse. Ele se referia a Fernando José Macieira Sarney, filho mais velho do senador e encarregado de tocar os negócios da família. A mãe de João, Rosângela Terezinha Michels Gonçalves, candidata a Miss Brasília em 1980, é ex-namorada de Fernando.

Carro da Prefeitura de Serra flagrado com munição

Policiais militares apreenderam na noite de ontem munição escondida dentro de uma ambulância da Prefeitura de Serra Talhada, no sertão, a 430 km do Recife. Segundo a polícia, o motorista Luíz Wilson Marques de Andrada, 45 anos, já estava sendo monitorado há aproximadamente três meses. Ele vendia balas para pistoleiros e assaltantes. A apreensão aconteceu por volta das 23 horas, no distrito de Varzinha.
Foram encontradas quase duas mil balas de calibres 12, 22, 32 e 38, escondidas debaixo dos bancos do carro. O motorista foi preso e denunciou o comparsa Iractan Pereira Aguiar, 42 anos, que confessou o crime. Foram autuados em flagrante e recolhidos à cadeia pública de Serra.Escrito por Magno Martins

Patos no Caminho da Mudança!

Ramonilson Alves, Deputado Federal Eflain Filho, Benone Leão e Umberto Joubert.  Por uma Patos Melhor!