quinta-feira, 16 de abril de 2015

Com a prisão de João Vaccari Neto, a investigação da força-tarefa da Lava Jato chega ao coração do PT.

Não só pela prisão do tesoureiro na manhã desta sexta-feira 15, mas pela descoberta de que Vaccari usava a Editora Gráfica Atitude para receber propinas desviadas de contratos da Petrobras. 

A citada gráfica funciona como órgão de comunicação da CUT, assim como o site “Rede Brasil Atual”; e, segundo registro na Junta Comercial de São Paulo, tem como sócios o Sindicato dos Bancários de São Paulo e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, duas entidades que estão na base de sustentação do próprio PT.

De acordo com as investigações, a Editora Gráfica Atitude recebeu ao menos R$ 1,5 milhão do esquema. O valor, porém, pode ser maior. Em novo depoimento à PF, o executivo Augusto Mendonça, da Setal Óleo e Gás (SOG), também envolvida no petrolão, disse que Vaccari lhe pediu R$ 2,5 milhões para cobrir propagandas na Revista do Brasil. A PF identificou até agora 14 depósitos feitos na conta da Gráfica Atitude pelas empresas Tipuana e Projetec, usadas como fachada pela quadrilha do petrolão.

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