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Petista foi capa dos principais sites do mundo
Agência ANSA
A decisão unânime dos desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, em manter a condenação e ampliar a pena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex em Guarujá (SP) ganhou as capas dos principais jornais do mundo nesta quarta-feira (24).
O jornal italiano "Corriere della Sera" ressalta que a condenação do "candidato favorito" para as próximas eleições presidenciais é "considerada um golpe". Já a publicação "La Stampa" garante que o julgamento pode "marcar o fim antecipado da longa carreira de Lula".
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Segundo a publicação britânica, "a decisão significa que Lula está legalmente inelegível nas eleições de outubro", mas "poucos observadores acreditam que o ex-presidente será preso".
O periódico espanhol "El país" reforça que a condenação do ex-chefe de Estado brasileiro por corrupção "compromete as aspirações do político de esquerda para um novo mandato nas eleições presidenciais". Além disso, o jornal lembra que Lula "pode recorrer para adiar a execução e ganhar tempo numa tentativa de chegar em eleições em que todas as pesquisas o colocam como o grande favorito".
No diário econômico britânico "Financial Times", a condenação de Lula é tida como uma boa notícia para o mercado financeiro. "Os ativos brasileiros, que já estavam se recuperando muito antes da decisão, ampliaram seus ganhos nas notícias".
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O mais importante jornal norte-americano, "The New York Times", ressalta que a decisão é um "golpe significativo" na missão de Lula de conquistar seu terceiro mandato. "A decisão foi uma vitória para os promotores no que pode ser o caso de maiores proporções no confronto entre o Poder Judiciário brasileiro e a elite política. Os promotores têm retratado o Sr. da Silva, que também é acusado em outros seis casos de corrupção, como um elemento fundamental do sistema político endemicamente corrupto do Brasil", analisa a publicação.
Já a rede pública britânica "BBC" noticia que a pena do antecessor de Dilma Rousseff foi aumentada para 12 anos e um mês, enquanto que a agência Al Jazeera, sediada no Catar, disse que a medida "deve exacerbar as tensões sociais no Brasil, que nos anos anteriores foi abalado por crises política, econômica e institucional". Por fim, o francês "Le Monde" afirma que "o pai dos pobres", uma "figura mítica da política brasileira" foi declarado culpado.
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