terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Niterói: novas eleições com prisão do prefeito


Artigo 61 da Lei Orgânica do Município (LOM) prevê que em caso de vacância do cargo de prefeito e inexistente vice-prefeito nos três primeiros anos do mandato, novas eleições serão feitas no prazo de 90 dias
O DIA - RAFAEL NASCIMENTO
Com a prisão do prefeito Rodrigo Neves (PDT), na manhã desta segunda-feira, na Operação Alameda, desdobramento da Lava-Jato, o município de Niterói poderá ter novas eleições nos próximos meses. É porque segundo a o artigo 61 da Lei Orgânica do Município (LOM) prevê que em caso de vacância do cargo de prefeito e inexistente vice-prefeito nos três primeiros anos do mandato, novas eleições serão feitas no prazo de 90 dias.
Só no decorrer do inquérito, que poderá classificar a prisão de Neves como "vacância do cargo" ou "impedimento temporário". Só após essa indefinição que será possível definir o que acontecerá com a prefeitura da cidade. Ou seja, se haverá ou não eleições.
Neves foi preso acusado de irregularidades no transporte público de Niterói. Agentes chegaram ao prédio em que ele mora, em Santa Rosa, por volta das 6h, e realizam buscas no local. Os policiais esperavam Neves tomar café e ele deixou o local às 8h26, indo até o carro da Polícia Civil acompanhado da esposa, que chorou muito após ele entrar no veículo. Ao todo, a operação busca cumprir cinco mandados de prisão e 19 de busca e apreensão.

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