quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Candidato!

Por Magno Martins 
Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, carrasco dos mensaleiros, foi a um sambão no Rio, onde rompeu o ano, com cara de presidenciável. Ao ter seu nome anunciado ao público recebeu mais aplausos do que vaias. Não há um homem público que escape a uma vaia, mesmo estando no ápice da sua popularidade.
Lula inventou de ir ao Maracanã depois de reeleito, e, a exemplo de Joaquim, foi também vaiado, embora os aplausos tenham sido ouvidos com sonoridade maior. Joaquim está acima do STF, porque as instituições no Brasil andam desgastadas, algumas falidas, como o Congresso.
Por isso mesmo, onde quer que chegue é tratado como herói, um grande benfeitor, que mandou os mensaleiros ao xadrez ver o sol nascer quadrado. Longe, entretanto, disso representar uma aspiração ao cargo maior do País.
Joaquim não tem jogo de cintura para política. É, na verdade, um tremendo pavio curto. No exercício da presidência do STF agrediu ministros colegas, mandou um jornalista para aquele lugar e perseguiu a sua mulher, também jornalista, servidora de carreira da justiça brasileira.
Áspero, temperamental e deselegante, Barbosa está no auge da sua popularidade porque enfrentou uma quadrilha e venceu. Mas a cadeira do Planalto não está reservada a heróis nem benfeitores da humanidade, mas a grandes gestores, verdadeiros estadistas.

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