quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Não é crime falar de impeachment, diz Aécio

Do Diário de Pernambuco
As eleições de 2014 parecem que não terminaram. Fechadas as urnas, sobram discussões no Congresso Nacional e até mesmo nas redes sociais sobre um possível “impeachment” da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT). Senador de Minas Gerais e candidato derrotado à Presidência da República no ano passado, Aécio Neves diz que o impeachment “não está na pauta do PSDB”, porém, defende os tucanos que têm abordado o assunto.
“Não é crime falar. Desconhecer que há um sentimento de tamanha indignação na sociedade é desconhecer a realidade”, afirmou o senador nesta quarta-feira. A avaliação do senador foi feita um dia depois do líder de seu partido no Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), bater boca com o petista Lindbergh Farias (RJ) no plenário. A confusão começou após Cunha Lima sustentar que a discussão sobre o impedimento de Dilma é legítima, o que provocou a irritação de Lindbergh.
“Não está na pauta do nosso partido, mas não é crime falar sobre o assunto, como fez o senador Cássio Cunha Lima”, defendeu Aécio. O senador utilizou como exemplo as pesquisas recentes de opinião que demonstram a queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff no começo deste ano. Para ele, a situação é “fruto de uma série de equívocos” cometidos pela gestão petista. Aécio ainda ponderou que a oposição tem sido “cautelosa" nos posicionamentos.
“São dois sentimentos: indignação, de quem não a escolheu e hoje vê ela fazer o que disse que os adversários fariam; e frustração, porque quem votou nela apostou em outro projeto, não nesse”, afirmou, citando, por exemplo, as medidas de austeridade do novo governo petista e as mudanças na legislação trabalhista. No entanto, o senador não vê elementos jurídicos ou políticos para um pedido de impeachment.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Patos no Caminho da Mudança!

Ramonilson Alves, Deputado Federal Eflain Filho, Benone Leão e Umberto Joubert.  Por uma Patos Melhor!