
Ontem, Dilma falou em Nova York com jornalistas brasileiros e, ao comentar o suposto conteúdo da delação premiada de Ricardo Pessoa, da empreiteira UTC, na operação Lava Jato, disse que não respeita delatores. Ela ainda citou o período em que foi presa durante a ditadura e afirmou que também a tentaram transformar em uma delatora.
Segundo reportagem da revista "Veja" desta semana, Pessoa disse a procuradores do Ministério Público que fez doações a políticos e campanhas eleitorais com dinheiro oriundo de esquema de corrupção na Petrobras. Uma dessas doações, segundo ele, foi para a campanha de Dilma em 2014.
O acordo da delação de Pessoa foi homologado na última quarta-feira pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Caberia à assessoria informar à presidente que: atentar contra o bom funcionamento do Poder Judiciário é crime de responsabilidade!", escreveu Barbosa. "'Colaboração' ou 'delação' premiada é um instituto penal-processual previsto em lei no Brasil! Lei!!!", concluiu.
"Há algo profundamente errado na nossa vida pública. Primeiro: nunca vi um chefe de Estado tão mal assessorado como a nossa atual presidente", criticou Barbosa.
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