segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Lula, Chico e ex-ministros acompanham fala de Dilma


Do G1
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhou nesta segunda-feira (29) o depoimento da presidente afastada Dilma Rousseff no julgamento final do processo de impeachment na galeria do plenário do Senado ao lado do cantor e compositor Chico Buarque e de ex-ministros da petista, entre os quais o ex-chefe da Casa Civil Jaques Wagner.
Padrinho político de Dilma, Lula assistiu ao discurso da presidente afastada quieto, sem fazer comentários. Em alguns momentos, ele levava às mãos ao rosto.
Ao todo, 33 convidados de Dilma tiveram acesso à galeria, com visão privilegiada ao plenário onde Dilma será interrogada pelos senadores. O presidente do PT, Rui Falcão, o ex-presidente da OAB Marcello Lavenère e o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos,fazem parte da comitiva da presidente afastada (veja a lista completa de convidados de Dilma).
Na sessão desta segunda-feira do julgamento do impeachment, Dilma tem direito a 30 minutos para fazer uma manifestação inicial. O prazo pode ser prorrogado a critério do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, que conduz o julgamento no Senado.
Frente a frente com os senadores, a presidente afastada discursou que é alvo de um "golpe de estado" e que não cometeu os crimes de responsabilidade pelos quais é acusada. Segundo ela, só os eleitores podem afastar um governo "pelo conjunto da obra".
Dilma começou a discursar às 9h53, 15 minutos depois da abertura da sessão pelo presidente do julgamento, ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O pronunciamento da presidente afastada antecede as três últimas etapas do julgamento - o interrogatório de Dilma pelos senadores, o debate entre acusação e defesa e a votação do impeachment pelos parlamentares.
Depois da manifestação inicial da presidente afastada, terá início o interrogatório da petista. Nesta etapa, Lewandowski e os 81 senadores poderão questioná-la.
Os senadores terão cinco minutos para formular suas perguntas. Não há prazo para a resposta de Dilma. Além disso, a presidente afastada não é obrigada a responder aos questionamentos.

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