Se Priscila Krause tiver interesse na candidatura à sucessão do prefeito Geraldo Júlio, não sofrerá veto dentro do partido

Coluna Fogo Cruzado 

Definida a candidatura de Daniel Coelho à prefeitura do Recife, a incógnita agora é a deputada Priscila Krause. Se ela declarar ao seu partido que deseja ser candidata, é improvável que sofra veto do presidente Mendonça Filho ou do ex-ministro Gustavo Krause. O DEM é um partido pragmático, mas não sacrificaria uma promessa de liderança política em troca de um cargo de terceiro escalão no Governo do Estado (Lafepe) e uma secretaria de segunda classe na prefeitura do Recife (Desenvolvimento Econômico). Se a deputada quiser realmente disputar, caberá ao partido estimulá-la, e não o contrário, por três motivos. Primeiro, porque ela estará contribuindo para a renovação dos nossos quadros políticos. Segundo, só se transforma em “quadro majoritário” quem disputa eleição majoritária. Terceiro, na hipótese de insucesso eleitoral, ela retornará à Assembleia Legislativa muito maior (politicamente falando) do que se encontra hoje.