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Marielle foi atingida por pelo menos quatro tiros dentro do carro em que estava depois de sair de um evento no centro do Rio. O motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu. Como os criminosos não levaram nada, a Polícia Civil do Rio trabalha com a suspeita de execução.
Ato
Segurando girassóis, parlamentares do PSOL, do PT , do PSB, do PCdoB, da Rede e do DEM acompanharam a sessão solene no plenário, comandada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Uma grande faixa preta com os dizeres "Marielle, presente! Anderson, presente! Transformar luto em luta!" foi estendida.
A primeira a discursar foi a deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP). Ela disse que "todos se sentiram morrendo um pouco no dia de ontem", mas que a voz de Marielle não irá se calar e que a luta dela por direitos humanos terá continuidade.
"Não vão conseguir calar a voz da Marielle, que vai se reproduzir aos milhares e aos milhões, junto com a voz de outras vítimas", afirmou.
Da tribuna, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) também lamentou o assassinato da vereadora e cobrou de Maia a votação de um projeto de lei para coibir o abuso de autoridade.
Seguinte a falar, o líder do PSB, deputado Júlio Delgado (MG), exigiu uma apuração rápida do crime. "A quem interessa essa execução? Vamos exigir e ficaremos de vigília para que a apuração desse caso aconteça o mais rapidamente possível", afirmou.
A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) disse que o plenário lotado da Câmara na sessão solene era "a expressão da indignação do povo brasileiro".
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) entregou a Rodrigo Maia um pedido de criação de uma comissão externa da Câmara para acompanhar as investigações do assassinato. "As ideias são à prova de bala", discursou.
A deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) também defendeu que a Câmara acompanhe o desdobramento das investigações. "Que essa Casa se envolva, sim, em uma comissão externa", disse.
Ativistas que assistiam à sessão solene gritaram palavras de ordem pelo fim da intervenção na segurança pública no Rio de Janeiro e da Polícia Militar.
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