Presidente americano expôs condições para que o encontro aconteça
O Globo com agências internacionais
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçou que o acordo para uma reunião com a Coreia do Norte já está a caminho e, se for alcançado, será "muito bom para o mundo".
Em uma série de tuítes, Trump lembrou ainda que Pyongyang não faz um teste de mísseis desde novembro do ano passado, e que o regime norte-coreano prometeu honrar o compromisso de não fazê-lo novamente. Por último, relatou uma conversa com o líder chinês, Xi Jinping, reforçando que a China “continua sendo útil”.
“O acordo com a Coreia do Norte está bem encaminhado e, se finalizado, será muito bom para o mundo. Data e lugar a serem determinados”, escreveu o presidente, na madrugada de ontem, continuando: “A Coreia do Norte não realizou um teste de mísseis desde 28 de novembro de 2017 e prometeu não fazê-lo em nossas reuniões. Eu acredito que eles vão honrar esse compromisso!”.
Sobre a China, Trump disse que Xi aprova que os EUA estejam trabalhando para resolver o problema diplomaticamente, em vez de seguir a “alternativa sinistra” — referindo-se à opção nuclear.
Antes dessa declaração, a porta-voz Sarah Huckabee Sanders havia afirmado que o presidente não faria a reunião se não visse "passos concretos e ações concretas serem tomados pela Coreia do Norte".
O próprio Trump havia comentado algo parecido mais cedo, também pelo Twitter. Embora não houvesse informação de pré-condições no anúncio sobre o diálogo com Kim, o presidente passou a pressionar Kim pelo completo desarmamento nuclear de Pyongyang, não só o congelamento de testes.
"Kim Jong-un falou sobre desnuclearização com os representantes sul-coreanos, não apenas um congelamento. Também, nenhum teste de mísseis da Coreia do Norte neste período. Grande progresso sendo feito, mas sanções vão continuar até que um acordo seja alcançado. Encontro sendo planejado!", disse.
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